Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Estação arqueológica de Chões de Alpompé
Designação
DesignaçãoEstação arqueológica de Chões de Alpompé
Outras Designações / PesquisasAcampamento militar de Chões de Alpompé / Estação Arqueológica de Chões de Alpompé (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Acampamento
TipologiaAcampamento
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaSantarém/Santarém/São Vicente do Paul e Vale de Figueira
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
- Terraço fluvial de Vale de FigueiraVale de Figueira Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
39.332407-8.596515
DistritoSantarém
ConcelhoSantarém
FreguesiaSão Vicente do Paul e Vale de Figueira
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 28/82, DR, I Série, n.º 47, de 26-02-1982 (ver Decreto)
Edital de 10-10-1978 da CM de Santarém
Despacho de homologação de 20-07-1978 do Secretário de Estado da Cultura
Parecer conjunto de 19-07-1978 da COISPCN e da Subcomissão de Arqueologia a propor a classificação como IIP
Em 14-06-1978 foi dado conhecimento à CM de Santarém de que a estação arqueológica se encontrava em vias de classificação
Proposta de classificação de 26-10-1977 da DGAC
ZEPPortaria n.º 901/91, DR, I Série-B, n.º 203, de 4-09-1991 (sem restrições) (ver Portaria)
Edital N.º 125/90 de 19-06-1990 da CM de Santarém
Despacho de concordância de 27-11-1989 da Secretária de Estado da Cultura
Despacho de concordância de 7-11-1989 do presidente do IPPC
Parecer favorável de 6-11-1989 do Conselho Consultivo do IPPC
Proposta de 25-08-1989 do IPPC
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO181504
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaSituado num terraço fluvial na confluência entre o rio Tejo e o rio Alviela, esta estação arqueológica diz essencialmente respeito aos vestígios de muralhas atribuíveis ao período da ocupação romana do nosso território, numa zona que apresenta vestígios ocupacionais desde o Paleolítico.
Com efeito, pesquisas levadas a cabo por investigadores na década de setenta do século passado, trouxeram à luz do dia múltiplos artefactos atribuídos ao Acheulense Superior e Musteriense. Entretanto, uma década antes, fora a vez de, ao prospectarem a mesma área, alguns arqueólogos dos Serviços Geológicos recolheram, além de objectos pertencentes ao Paleolítico, cerâmica ibérica pintada e estampilhada, cerâmica negra de tipo grego, bem como cossoiros, todos denunciando uma fortíssima ocupação durante a Idade do Ferro. Ademais, a igual presença neste vasto espólio recolhido à superfície, de cerâmica negra campaniense A datável do século IV a. C sugere a existência de relações comerciais mantidas entre esta zona da antiga Lusitânia e o mediterrâneo.
Mas, apesar destes vestígios, a classificação deste sítio reporta-se essencialmente ao período da ocupação romana, da qual, aliás, se recolheram materiais, como um unguentário de barro, fragmentos de cerâmica, um peso de tear, etc., durante os anos cinquenta por , entre outros, Bairrão Oleiro.
Tratando-se eventualmente da cidade de Moron, mencionada por Estrabão no século I a.C., estabeleceu-se neste campo fortificado erguido entre finais do século V, inícios do IV a.C., um acampamento militar, cuja principal função residiria no apoio a conceder à defesa de Scallabis (Santarém). Desta realidade chegaram até nós apenas alguns vestígios da zona muralhada, com c. de 1 km de comprimento, por 500 m de largura, para além de partes de 2 muralhas dispostas transversalmente, aparentando isolar uma zona um pouco mais elevada de todo o conjunto. Deste destacam-se os torreões, com paralelos formais aos localizados noutros sítios arqueológicos nacionais, como nos casos de Antanhol, Mesa dos Castelinhos e Miróbriga. Algumas das ravinas que ladeiam o recinto parecem ter sido aproveitadas como zonas de acesso ao seu interior.
[AMartins]
ProcessoCaminho carreteiro situado a cerca de 250m a E da Quinta de Alpompé, que liga a estrada alcatroada à encosta da plataforma onde se situa a referida estação.
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias7

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
SantarémSERRÃO, VítorEdição1990Local de Edição - Lisboa
"Acerca do campo fortificado de "Chões" de Alpompé", O Arqueólogo PortuguêsZBYSZEWSKI, G.; FERREIRA, O. da Veiga; SANTOS, M. CristinaEdição1968Lisboa Data do Editor : 1968
"O Paleolítico do povoado pré-romano de Chões de Alpompé", Arqueologia e HistóriaZBYSZEWSKI, G.; FERREIRA, O. da Veiga; LEITÃO e NORTH, C. T.Edição1972Lisboa Data do Editor : 1972
As grandes vias da Lusitania - O Itinerário de Antonio PioSAA, MárioEdiçãoLisboa Keywords vias romanas Data do Editor : 1956
"Ânforas pré-romanas dos Chões de Alpompé (Santarém)", Estudos OrientaisDIOGO, António Manuel DiasEdição1993Lisboa4, p. 215-227
"Materiais da Idade do Ferro provenientes dos Chões de Alpompé (Santarém)", Actas das II Jornadas Arqueológicas de ViseuDIOGO, António Manuel DiasEdição
"Materiais da Idade do Ferro provenientes dos Chões de Alpompé (Santarém)", Actas das II Jornadas Arqueológicas de ViseuCATARINO, JoãoEdição
"Geografia e campos fortificados romanos", Boletim do Centro de Estudos Geográficos, nº1 (6-7), pp.73-80.OLEIRO, João Manuel BairrãoEdição1953Coimbra1:6-7, p. 73-80
"Geografia e campos fortificados romanos", Boletim do Centro de Estudos Geográficos, nº1 (6-7), pp.73-80.GIRÃO, Aristides de AmorimEdição1953Coimbra1:6-7, p. 73-80

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