Via romana Braga incerta via (21 marcos miliários, Série Capela) | |||||
Designação | |||||
Designação | Via romana Braga incerta via (21 marcos miliários, Série Capela) | ||||
Outras Designações / Pesquisas | |||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Marco | ||||
Tipologia | Marco | ||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||
Inventário Temático | |||||
Localização | |||||
Divisão Administrativa | Porto/Marco de Canaveses/ | ||||
Endereço / Local |
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Distrito | Porto | ||||
Concelho | Marco de Canaveses | ||||
Freguesia | |||||
Proteção | |||||
Situação Actual | Classificado | ||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||
Cronologia | Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto) | ||||
ZEP | |||||
Zona "non aedificandi" | |||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||
Património Mundial | |||||
Património Mundial Designação | |||||
Cadastro | |||||
AFECTACAO | 9914629 | ||||
Descrição Geral | |||||
Nota Histórico-Artistica | Classificada em 1910 como "Monumento Nacional", a "Via de Braga a Guimarães" foi edificada durante o período de romanização do actual território português e, em concreto, durante a primeira metade do século I d. C., identificada por vinte marcos miliários pertencentes ao itinerário que ligava Guimarães a Bracara Augusta (Braga), o núcleo urbano mais relevante de todo o Conventus Bracaraugustanus, ao mesmo tempo que uma das suas mais antigas vias, associada a cinco pontes erguidas no mesmo período.
Absolutamente essencial à consolidação da nova administração territorial imposta por Roma, esta via servia os inerentes propósitos militares, ao mesmo tempo que assegurava o transporte de matérias primas imprescindíveis ao bom desempenho das ordens emanadas do epicentro da nova ordem imperial, com especial relevo para os bens metalíferos. E bastaria examinar a notável concentração de marcos miliários e a própria citação de um número considerável de imperadores, para comprovarmos esta condição, traduzida nas permanentes intervenções de conservação realizadas ao longo do seu percurso. Do actual território do concelho de Braga, fazem parte vinte marcos miliários de diferentes alturas e diâmetros, reconhecidos e analisados no Passeio das Carvalheiras e na Rua dos Bombeiros Voluntários, em diversas épocas e por diferentes investigadores, de entre os quais sobressaem os nomes dos conhecidos estudiosos vimarenense Francisco Martins de G. M. Sarmento (1833-1899) e bracarense Albano Belino (1863-1906). Mas não só, pois a sua localização resultava de igual modo de uma ampla campanha de salvaguarda do património, promovida pelo Conselho Superior dos Monumentos Nacionaes, então adstrito ao Ministerio das Obras Publicas, Commercio e Industria, no âmbito da qual a inventariação das (então) denominadas riquezas artísticas e arqueológicas ocupava um lugar central. Um esforço que resultaria na sua inclusão na primeira grande listagem de "monumentos nacionais", decretada em 1910, num testemunho claro da relevância que os vestígios arqueológicos iam assumindo entre nós, e, especialmente, no seio das esferas de decisão política nacional. Os miliários encontram-se actualmente depositados no "Museu Regional de Arqueologia D. Diogo de Sousa". Desta mesma série faz parte um marco miliário pertencente à via Bracara Augusta (Braga ) Emerita Augusta (Mérida), encontrado no termo de Marco de Canaveses. [AMartins] | ||||
Processo | "vide" Braga/ via da Braga | ||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||
Outra Classificação | |||||
Nº de Imagens | 0 | ||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Miliários do Conventus Bracaraugustanus em Portugal. Reliquias d'epigraphia romana, transladadas dos proprios monumentos. | CAPELA, Manuel José Martins | Edição | 1987 | Terras de Bouro (Câmara Municipal) | Reprodução facsimilada da 1a edição de 1895. |
"Apontamentos arqueológicos do concelho de Marco de Canaveses", O Archeologo Português | VASCONCELOS, José Leite de | Edição | 1914 |
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