Gravuras Rupestres do Outeiro dos Riscos / Cabeço do Outeiro dos Risco | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Gravuras Rupestres do Outeiro dos Riscos / Cabeço do Outeiro dos Risco | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Gravuras rupestres do Outeiro dos Riscos / Cabeço do Outeiro dos Riscos (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / (Ver Ficha em www.arqueologia.patrimoniocultural.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Gravura | ||||||||||||
Tipologia | Gravura | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Aveiro/Vale de Cambra/Cepelos | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Aveiro | ||||||||||||
Concelho | Vale de Cambra | ||||||||||||
Freguesia | Cepelos | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como SIP - Sítio de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 303/2013, DR, 2.ª série, n.º 99, de 23-05-2013 (toda a área é considerada ZNA) (ver Portaria) Declaração de retificação n.º 543/2013, DR, 2.ª série, n.º 86, de 6-05-2013 (nova retificação das restrições a aplicar) (ver Declaração) Declaração de retificação n.º 288/2013, DR, 2.ª série, n.º 46, de 6-03-2013 (retificou as restrições a aplicar) (ver Declaração) Procedimento prorrogado até 30-06-2013 pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251, de 28-12-2012 (ver Diploma) Anúncion.º 13729/2012, DR, 2.ª série, n.º 225, de 21-11-2012 (ver Anúncio) Parecer favorável de 22-10-2012 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Nova proposta de 17-10-2012 da DRC do Norte para a classificação das Gravuras Rupestres do Outeiro dos Riscos como SIP Devolvido à DRC do Norte em 7-05-2012 para aplicação do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, N.º 206 de 23-10-2009 (ver Diploma) Proposta de 21-02-2012 da DRC do Norte para a classificação como MIP Procedimento prorrogado pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma) Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) Despacho de abertura de 23-07-2004 do presidente do IPPAR Proposta de abertura de 30-12-2003 da DR do Porto Parecer favorável de 14-03-2002 do IPA Proposta de 29-03-2001 da CM de Vale de Cambra para a classificação do Outeiro dos Riscos | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914631 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Sítio A Estação de Arte Rupestre de Outeiro dos Riscos localiza-se no Lugar de Espirra Ovelha, freguesia de Cepelos, concelho de Vale de Cambra, na vertente norte do Monte da Lomba da Bosta integrado na Serra do Arestal. A povoação mais próxima é Gatão da qual dista sensivelmente 700 metros para sul. Possui um amplo domínio visual abrangendo o vale do Rio Caima que corre a norte. Implanta-se a cerca de 740 metros de altitude, num afloramento granítico existente numa pequena chã, nas proximidades de uma linha de água, o ribeiro Escuro. Na envolvente, numa distância máxima de 2 quilómetros em linha reta, são conhecidos diversos monumentos megalíticos nomeadamente a Mamoa 1 da Fraga, a Mamoa 1 de Falcão e a Mamoa de Vale Mau. A classificação abrange dois penedos insculturados, designadamente Outeiros dos Riscos 1, um afloramento sub-vertical, com 20 metros de comprimento e 11 de largura que lhe confere grande monumentalidade, e Outeiro dos Riscos 2, igualmente sobrelevado, mas apenas com uma gravura registada. Englobados na área de servidão encontram-se ainda mais duas lajes insculpidas, especificadamente Outeiros de Riscos 3 e 4. O conteúdo iconográfico do Outeiro de Riscos 1, plasmado em cinco painéis, é constituído essencialmente por motivos circulares, destacando-se as covinhas, os círculos concêntricos, raiados e com cruciformes no interior. O reportório, gravado aparentemente num único momento, enquadra-se na Arte Atlântica. A cronologia apontada para estas gravuras baliza-se entre o Neolítico Final e a Idade do Bronze. As insculturas de Outeiro de Riscos 2, por sua vez, remontam possivelmente à Idade do Bronze, e estão dispostas numa superfície reduzida orientada a poente. Os pictogramas apresentam características bastante distintas do conjunto adjacente. É percetível uma representação que poderá ser interpretada como um báculo, junto a um reticulado. No que respeita a Outeiro dos Riscos 3, foram detetadas covinhas e o Outeiro de Riscos 4 encontra-se parcialmente soterrado sendo possível visualizar um circulo concêntrico. História Em 1038 Alberto Souto identificou o arqueossítio e publicou um estudo relativo ao penedo de Outeiro de Riscos 1. A descoberta de Outeiro de Risos 2 é mais tardia e deve-se a Francisco Queiroga, em 2001. O projecto Espaços Naturais, Arquitecturas, Arte Rupestre e Deposições na Pré-História Recente na Fachada Ocidental do Centro Norte Português - ENARDAS, que decorre desde 2011 sob a responsabilidade da investigadora Ana Maria dos Santos Bettencourt poderá resultar num acréscimo de informação sobre as gravuras em presença. Ana Vale DGPC, 2019 | ||||||||||||
Processo | Espirra Ovelha na encosta norte da Lomba da Bosta que faz parte integrante da Serra da Freita, Lugar de Gatão. | ||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 1 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"Menires do Alto Algarve Oriental: Lavajo I e Lavajo II (Alcoutim)", Revista Portuguesa de Arqueologia | CANINAS, João Carlos Pires | Edição | 2002 | Lisboa | vol. 5, n.º 2, p. 116 |
"Menires do Alto Algarve Oriental: Lavajo I e Lavajo II (Alcoutim)", Revista Portuguesa de Arqueologia | CARDOSO, João | Edição | 2002 | Lisboa | vol. 5, n.º 2, p. 116 |
Inventário Patrimonial de Vale de Cambra. I - Arqueologia | QUEIROGA, Francisco M. Veleda Reimão | Edição | 2001 | Vale de Cambra | I Vol., p. 137 |
"Arte rupestre pós glaciária. Esquematismo e abstracção", História de Arte em Portugal, 1. Do Paleolítico à Arte Visigótica | BAPTISTA, António Martinho | Edição | 1986 | Lisboa | vol. 1, p. 31-55 |
"Arte rupestre. As insculturas do Arestal e o problema das combinações circulares e espiralóides do noroeste peninsular", Arquivo do Distrito de Aveiro | SOUTO, Alberto | Edição | 1938 | Aveiro | vol. 4, n.º 13, pp. 5-19 |
"Menires do Alto Algarve Oriental: Lavajo I e Lavajo II (Alcoutim)", Revista Portuguesa de Arqueologia | GRADIM, Alexandra | Edição | 2002 | Lisboa | vol. 5, n.º 2, p. 116 |
"Menires do Alto Algarve Oriental: Lavajo I e Lavajo II (Alcoutim)", Revista Portuguesa de Arqueologia | JOAQUIM, A. do Nascimento | Edição | 2002 | Lisboa | vol. 5, n.º 2, p. 116 |
Gravuras Rupestres do Outeiro dos Riscos - Planta com a delimitação e a ZGP em vigor