Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Frescos existentes no Convento de São Francisco
Designação
DesignaçãoFrescos existentes no Convento de São Francisco
Outras Designações / PesquisasIgreja e Convento de São Francisco (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Religiosa / Convento
TipologiaConvento
CategoriaArquitectura Religiosa
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaBraga/Guimarães/Oliveira, São Paio e São Sebastião
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
- -Guimarães Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
DistritoBraga
ConcelhoGuimarães
FreguesiaOliveira, São Paio e São Sebastião
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
CronologiaDecreto n.º 30 762, DG, I Série, n.º 225, de 26-09-1940 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaOs frescos quinhentistas do convento de São Francisco de Guimarães constituíam um núcleo de pintura antiga de primeira importância para a caracterização deste tipo de património no Norte do país. Em 1940, na altura em que foram objecto de um decreto de classificação, eram já muito poucos os painéis subsistentes. Alfredo Guimarães, o autor que mais lutou para a sua conservação, noticiou diversos frescos dispersos pelas dependências conventuais, em especial nos aposentos e na sala capitular, cujas paredes eram parcialmente revestidas por obras que datou, então, da primeira metade do século XVI (GUIMARÃES, 1942).
Infelizmente, de todo esse notável conjunto restam dois painéis, resgatados da ruína para o Museu de Alberto Sampaio, precisamente no ano de 1940. A Degolação de São João Baptista é a principal obra e fazia parte da sala capitular, juntamente com um desaparecido Baptismo de Cristo, pinturas que, ao que tudo indica, faziam parte da capela que João Dias de Carvalho instituiu no convento. "Em monumental escala de figuração", a cena revela uma constante preocupação "pelo aparato do cenário", com o recurso à modelação da luz, ainda que o produto final apresente notórias "dificuldades de espacialização" e de perspectiva (RODRIGUES, 1996, p.64).
Igualmente destacado do seu local original é um painel representando Santos Franciscanos, que foi posteriormente incorporado na igreja, onde hoje se encontra (absidíolo Norte). Esta prática de destacamento das pinturas teve grande sucesso nas décadas centrais do século XX português, acompanhando a acção restauradora da DGEMN na maioria dos nossos edifícios medievais. Segundo estudos recentes de Catarina Vilaça, destacaram-se vinte e seis pinturas murais em obras da DGEMN, por aproximação com o que a política restauradora em França, Itália ou Espanha determinava. Infelizmente, esta prática não foi seguida, no nosso país, por qualquer programação de conservação, fosse em museus, fosse in situ. Daqui resultou a perda de muitos conjuntos ou a sua ruína inevitável. Do convento de São Francisco de Guimarães, por exemplo, um painel continha uma representação de dois doadores, ajoelhados e muito próximos da figura da Virgem, cena que tem sido tradicionalmente interpretada como os retratos de D. João I e de D. Filipa de Lencastre (RODRIGUES, 1996, p.49), casal régio que dedicou especial protecção ao convento franciscano vimaranense.
PAF
ProcessoAlameda
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias0

IMAGENS

Palacete Vilar de Allen
Rua António Cardoso, nº 175
4150-081 Porto, Portugal
NIF 517 842 920

Tel. +351 226 000 454
geral@patrimoniocultural.gov.pt