Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Convento da Madre de Deus da Verderena
Designação
DesignaçãoConvento da Madre de Deus da Verderena
Outras Designações / PesquisasConvento da Madre de Deus da Verderena (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Religiosa / Convento
TipologiaConvento
CategoriaArquitectura Religiosa
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaSetúbal/Barreiro/Alto do Seixalinho, Santo André e Verderena
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Praceta Gonçalo Mendes da MaiaVerderena Número de Polícia:
Rua do ConventoVerderena Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
38.653954-9.062791
DistritoSetúbal
ConcelhoBarreiro
FreguesiaAlto do Seixalinho, Santo André e Verderena
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IM - Interesse Municipal
CronologiaAviso n.º 18 805/2007, DR, 2ª série, n.º 190, de 2-10-2007 (ver Aviso)
Nova deliberação de 6-06-2007 da CM do Barreiro a aprovar a classificação como MIM
Deliberação de 30-04-1999 da CM do Barreiro a aprovar a classificação como de IM
Em 2-07-2003 foi dado conhecimento do despacho à CM do Barreiro
Despacho de concordância de 15-05-2003 do presidente do IPPAR, com o consequente arquivamento do procedimento de classificação de âmbito nacional
Parecer favorável de 7-05-2003 do Conselho Consultivo do IPPAR
Proposta de arquivamento de 9-11-2001 da DR de Lisboa, por não ter valor nacional
Proposta de classificação de 4-08-1999 da CM do Barreiro
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEConjunto
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO181502
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaA primeira pedra do Mosteiro de Nossa Senhora da Madre de Deus da Verderena foi lançada a 18 de Dezembro de 1591, a expensas de D. Francisca de Azambuja, oriunda de uma ilustre família do Barreiro, que o doou aos frades franciscanos da Província de Santa Maria da Arrábida. Ficaria concluído 18 anos depois, em 1609, passando a ser o décimo sétimo mosteiro da ordem em Portugal. D. Francisca de Azambuja instituiu um vínculo, a ser administrado pela Santa Casa de Misericórdia do Barreiro, que em parte se destinava a prover às necessidades dos frades franciscanos da Verderena.
O mosteiro e a igreja sofreram várias intervenções ao longo do século XVII, incluindo a reconstrução das abóbadas do claustro, em 1658. As dependências conventuais foram reedificadas em 1707/8, por iniciativa do espanhol D. João António de La Concha, Contratador Geral do Tabaco, que providenciou igualmente à construção da Capela do Senhor dos Passos, ou Capela Pequena, destinada a albergar o seu jazigo.
Em 1834, com a extinção das ordens religiosas, o Convento foi integrado nos Bens Nacionais e vendido em hasta pública ao Conselheiro Joaquim José de Araújo, sendo então transformado numa quinta de recreio, mediante o aproveitamento da cerca conventual, com hortas e pomares. A igreja chegou então a funcionar como adega, mantendo-se apenas a Capela Pequena. Manteve-se na posse dos descendentes de Joaquim José de Araújo até início do século XX, quando é adquirido por Guilherme Nicola Covacich, industrial têxtil do Barreiro. Em 1970 passa para a posse da Câmara Municipal, estando então bastante degradado.
O conjunto, de austera tipologia franciscana, e articulado em torno do claustro quadrangular, incluía as habituais dependências monásticas, como refeitório, cozinha e despensa, dormitórios, livraria, Sala do Capítulo, igreja e sacristia, a Capela Pequena, e ainda uma casa de meditação, a Casa de Profundis. Das obras originais seiscentistas restam apenas alguns pórticos e cantarias, entre as quais o pórtico da entrada principal, voltada a Sul, e muitos fragmentos de painéis de azulejos. A igreja, onde actualmente funciona o auditório, é antecedida por nártex, e tem nave única, com capela-mor rectangular, uma e outra cobertas por abóbada de berço. No arco triunfal exibem-se as armas da fundadora. Destacam-se os exemplares barrocos de talha dourada, painéis de azulejos, incluindo alguns figurativos, estuques policromados, marmoreados, e ainda alguma escultura. A capela de Nosso Senhor dos Passos, fundada no início do século XVIII, conserva um altar em talha dourada e estuques polícromos, com azulejos azuis e brancos. A cobertura é em tecto de madeira.
A remodelação do edifício e espaços envolventes decorreu na década de 90, e em 1997 foi aberto ao público como complexo cultural, integrando um pólo da Biblioteca Municipal, um auditório, um restaurante, e o núcleo museológico do antigo Convento, para além de espaços ajardinados.
Sílvia Leite / DIDA / IGESPAR, I.P. / 03-10-2007
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
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Nº de Bibliografias0

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