Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Ermida de Nossa Senhora da Assunção de Messejana
Designação
DesignaçãoErmida de Nossa Senhora da Assunção de Messejana
Outras Designações / PesquisasIgreja de Entre Vinhas / Ermida de Nossa Senhora da Assunção / Igreja de Nossa Senhora da Assunção (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Religiosa / Igreja
TipologiaIgreja
CategoriaArquitectura Religiosa
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaBeja/Aljustrel/Messejana
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
- -Messejana Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
37.843353-8.271627
DistritoBeja
ConcelhoAljustrel
FreguesiaMessejana
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como MIP - Monumento de Interesse Público
CronologiaPortaria n.º 479/2010, DR, 2.ª série, n.º 127, de 2-07-2010 (ver Portaria)
Despacho de homologação de 29-03-2010 do Secretário de Estado da Cultura
Edital de 27-11-2009 da CM de Aljustrel
Parecer favorável de 15-07-2009 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P.
Proposta de 15-03-2009 da DRC do Alentejo para a classificação como IIP
Edital de 8-01-2009 da CM de Aljustrel
Edital de 26-03-2003 da CM de Aljustrel
Despacho abertura de 20-02-2003 do vice-presidente do IPPAR
Proposta de 18-02-2003 da DR de Évora para a classificação como IIP
Proposta de classificação de 16-01-2003 da CM de Aljustrel
ZEPPortaria n.º 479/2010, DR, 2.ª Série, n.º 127, de 2-07-2010 (sem restrições) (ver Portaria)
Despacho de homologação de 29-03-2010 do Secretário de Estado da Cultura
Edital de 27-11-2009 da CM de Aljustrel
Parecer favorável de 15-07-2009 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P.
Proposta de 15-03-2009 da DRC do Alentejo
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaA ermida de Nossa Senhora da Assunção, situada nos termos da vila de Messejana, encontra-se documentada desde o século XV, com a designação de Nossa Senhora de Entre as Vinhas (J. Rodrigues Lobato, 1983), tendo sido ao longo dos anos importante local de peregrinação, o que proporcionou as sucessivas campanhas de obras (Luís Pitas, Graça Dias, 1999), até à que lhe concerne a sua fisionomia actual, já posterior ao Terramoto de 1755.
A ermida, que ficou muito arruinada, quando do citado terramoto, em 1758, já se estava fazendo de novo, muito melhor do que era, por terem concorrido os devotos com muitas esmolas (Dicionário Geográfico, 1758).
À sua reconstrução alia-se a figura de Diogo Tavares de Brito, da cidade de Tavira (Ana Borges, Luís Marino, 2003), também por vezes designado Diogo Tavares de Ataíde considerado o mais importante mestre pedreiro do Algarve, em meados do século XVIII.
O programa construtivo apresenta-se simultaneamente conservador no que toca à tipologia da sua planta e assumidamente barroco no que diz respeito ao exterior, onde a preocupação de movimento, de contrastes de luz e sombra e mesmo de eruditismo se encontra patente desde a escadaria, à fachada. A este facto não é alheio, com certeza, estarmos perante um local de peregrinação, onde o maior investimento deverá ser feito nas zonas, em primeiro lugar, acessíveis aos fiéis.
O interior, de grande austeridade, segue os modelos da arquitectura chã, apresentando uma só nave e capela-mor, onde se concentra todo o esforço decorativo do interior, conseguido através de retábulo de talha rococó do altar-mor e da utilização de painéis com temas marianos azuis e brancos e molduras já anunciando também o rococó.
Exteriormente, a fachada, à qual dá acesso um escadório que assume uma a dinâmica barroca, apresenta um registo central, onde se abre o portal, encimado por janelão, ladeado por duas torres colocadas de forma oblíqua, numa atitude manifestamente barroca, produzindo movimento a toda a fachada. Esta colocação das torres é rara na arquitectura portuguesa (podemos encontrá-la na igreja do Senhor Jesus da Piedade de Elvas), mas largamente utilizada no Brasil, depois da construção da igreja da Conceição da Praia, em S. Salvador da Baía. Mas, também as duas dependências, de planta hexagonal, que se ligam de um e outro lado à capela-mor, apresentam uma tipologia pouco comum, que poderá eventualmente inspirar-se em modelo erudito.
Curiosa é ainda a reutilização de materiais, como se pode verificar, a título de exemplo nas escadas de acesso ao camarim ou nas portas que também lhe dão acesso claramente seiscentistas. Ana Maria Borges, DRCA, 26/06/2008
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens3
Nº de Bibliografias4

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Aljustrel. MonografiaLOBATO, João RodriguesEdição1983AljustrelPublicado a 1983
"A ermida de Nossa Senhora da Assunção de Messejana: conjugação de influências num exemplar arquitectónico da 2ª metade do século XVIII", Actas do II Congresso Internacional do Barroco, Porto, Departamento de Ciências e Técnicas do Património, FLUPBORGES, Ana Maria de MiraEdição2001Porto
"A ermida de Nossa Senhora da Assunção de Messejana: conjugação de influências num exemplar arquitectónico da 2ª metade do século XVIII", Actas do II Congresso Internacional do Barroco, Porto, Departamento de Ciências e Técnicas do Património, FLUPUCHA, Luís MarinoEdição2001Porto
"Ataíde, Francisco Fonseca e", in Dicionário da Arte Barroca em PortugalLAMEIRA, FranciscoEdição1989Lisboa
"A Ermida de Nossa Senhora da Assunção - Santuário de Messejana", in Vipasca - Arqueologia e História, nº 8PITA, LuísEdição1999Aljustrel
"A Ermida de Nossa Senhora da Assunção - Santuário de Messejana", in Vipasca - Arqueologia e História, nº 8DIAS, Maria da GraçaEdição1999Aljustrel

IMAGENS

Ermida de Nossa Senhora da Assunção de Messejana - Fachada principal

Ermida de Nossa Senhora da Assunção de Messejana - Planta com a delimitação e a ZP que esteve em vigor enquanto EM VIAS (ainda sem ZEP)

Ermida de Nossa Senhora da Assunção de Messejana - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor

MAPA

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