Quinta de São Gens, incluindo o terreiro a oeste e jardim a este | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Quinta de São Gens, incluindo o terreiro a oeste e jardim a este | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Casa da Quinta de São Gens / Casa e Quinta de São Gens / Casa e Quinta do Viso (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Quinta | ||||||||||||
Tipologia | Quinta | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Porto/Matosinhos/São Mamede de Infesta e Senhora da Hora | ||||||||||||
Endereço / Local |
| ||||||||||||
Distrito | Porto | ||||||||||||
Concelho | Matosinhos | ||||||||||||
Freguesia | São Mamede de Infesta e Senhora da Hora | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Procedimento caducado - sem protecção legal | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||
Cronologia | Em 11-08-2021 a CM de Matosinhos confirmou que o procedimento caducou em 16-06-2018 Anúncio n.º 76/2017, DR, 2.ª série, n.º 102, de 26-05-2017 (prorrogou o prazo por mais um ano, até 16-06-2018) (ver Anúncio) Anúncio n.º 147/2016, DR, 2.ª série, n.º 114, de 16-06-2016 (ver Anúncio) Deliberação de 22-03-2016 da CM de Matosinhos a determinar a abertura do procedimento de classificação como de IM da Quinta de S. Gens Procedimento caducado nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, N.º 206 de 23-10-2009 (ver Diploma) , alterado pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251, de 28-12-2012 (ver Diploma) Procedimento prorrogado até 31-12-2012 pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma) Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) Despacho de abertura de 14-04-2003 do vice-presidente do IPPAR | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Ficha da Comissão do Património Arquitectónico e Histórico da CM Matosinhos, com código de inventário M3, referida no anúncio de abertura do procedimento de classificação.
Quinta de São Gens - de propriedade privada a sede de serviço público;
a Quinta de São Gens parece ser uma das que andaram ligadas durante séculos ao morgadio instituído em Ramalde, um pouco antes de 1542, por João Dias Leite. Até à data da intervenção de Nasoni nas quintas de Ramalde de São Gens, o morgadio de Ramalde foi administrado sucessivamente pelo fundador e por seus descendentes. Terá sido durante a administração de D. Maria Leite (falecida em 1738), ou de seus filhos, que nas Quintas de Ramalde e de São Gens se realizaram as obras credivelmente delineadas por Nasoni, sendo notável a similitude entre ambas as casas. Num percurso ainda residencial, na década de 1920, a Quinta de São Gens foi vendida a um brasileiro, o qual executou na casa diversas obras de remodelação, depois desta ter sido alvo de um incêndio; em 1928, a Quinta foi adquirida pelo Estado para nela instalar a Estação Agrária do Douro Litoral, sendo hoje uma das quintas de apoio à acção da Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho.
A Quinta de São Gens no quadro das quintas do espaço suburbano portuense: a Quinta de São Gens integra um conjunto de quintas do termo da cidade do Porto cujo arranjo e enobrecimento é atribuído a Nicolau Nasoni. Efectivamente, são atribuídas ao italiano importantes intervenções no arranjo nas quintas: a. da Prelada (IIP, Decreto nº 129/77, de 29.9); b. do Chantre (IIP, Decreto nº 95/78, de 12.9); c. da Bonjóia ("em vias" de classificação); d. de Santa Cruz da Maia, dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, ("em vias" de classificação); e. de Ramalde (IIP,Decreto nº 129/77, de 29.9) f. e São Gens Conforme se afirmou anteriormente consta que, na década de 1920, a casa sofreu um incêndio, vindo a ser remodelada, ao que parece, pelo brasileiro que a comprou aos antigos proprietários; terá sido então que lhe foi acrescentado um prolongamento para o lado N. E que se ampliou o pátio para o mesmo lado, suprimindo as escadas exteriores e ajardinando o terreiro fronteiro, com canteiros abiscoutados, plantados de palmeiras e arbustos, em obediência ao gosto então expandido entre nós por numerosos emigrantes enriquecidos no Brasil, podendo-se levantar a hipótese de ter sido nessa altura que se realizou a transferência das estátuas, tanque a bancos atribuídos a Nasoni. Na década de 1930, o ajardinamento do pátio foi, de novo, remodelado, sob a orientação do Engº Ruela e plantado com fruteiras; finalmente, já em fins da década de 1980, sob a orientação do Arqtº Ilídio de Araújo, foi realizado novo arranjo do jardim. (Elvira Rebelo) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 5 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 0 |
Fachada principal do edifício
Portão principal
Fachada voltada para o exterior
Conjunto arquitectónico
Quinta de São Gens, incluindo o terreiro a O. e jardim a E. - Planta
Palacete Vilar de Allen
Rua António Cardoso, nº 175
4150-081 Porto, Portugal
NIF 517 842 920
Tel. +351 226 000 454
geral@patrimoniocultural.gov.pt