Parte Antiga de Vila de Conde e Azurara | |||||
Designação | |||||
Designação | Parte Antiga de Vila de Conde e Azurara | ||||
Outras Designações / Pesquisas | Núcleo urbano da cidade de Vila do Conde / Parte antiga de Vila do Conde e Azurara (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Conjunto Urbano | ||||
Tipologia | Conjunto Urbano | ||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||
Inventário Temático | |||||
Localização | |||||
Divisão Administrativa | Porto/Vila do Conde/Vila do Conde; Azurara | ||||
Endereço / Local |
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Distrito | Porto | ||||
Concelho | Vila do Conde | ||||
Freguesia | Vila do Conde; Azurara | ||||
Proteção | |||||
Situação Actual | Em Vias de Classificação | ||||
Categoria de Protecção | Em Vias de Classificação (Homologado como IIP - Imóvel de Interesse Público) | ||||
Cronologia | (Aguarda as devidas notificações para passar a arquivado) Proposta de 25-05-2021 da DRC do Norte para o arquivamento do procedimento para ser aberto um procedimento de classificação do Centro Histórico de Vila do Conde Proposta de 4-04-2002 da DR do Porto do IPPAR para o arquivamento do processo de classificação Aviso de 25-06-1981 da CM de Vila do Conde Despacho de concordância de 9-06-1981 do Secretário de Estado da Cultura Parecer de 29-05-1981 da Comissão ad hoc do IPPC a propor a classificação como de interesse público Despacho de homologação de 12-01-1979 do Secretário de Estado da Cultura Parecer favorável de 11-01-1979 da COISPCN Proposta de alteração de 28-11-1978 da DGEMN Em 22-09-1978 foi dado conhecimento do despacho à DGEMN Despacho de homologação de 15-09-1978 do Secretário de estado da Cultura Parecer de 14-09-1978 da COISPCN a propor a devolução à DGEMN com propostas de alteração Proposta de 14-08-1978 da DGEMN para a classificação da parte antiga de Vila do Conde e Azurara Proposta de 2 6-11-1975 do delegado da JNE em Vila do Conde para a futura classificação da parte antiga de Vila do Conde | ||||
ZEP | |||||
Zona "non aedificandi" | |||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||
Património Mundial | |||||
Património Mundial Designação | |||||
Cadastro | |||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||
Descrição Geral | |||||
Nota Histórico-Artistica | O povoado de Vila do Conde começou por ser um castro celta, no século VIII a. C., cuja primeira implantação se situava no cimo do monte sobranceiro ao rio Ave. Com a colonização romana, durante o século III a. C., a população foi-se deslocando progressivamente para junto do rio. Com a chegada dos Suevos, entre os século V e VI, vai crescendo a comunidade cristã, sendo então edificada a primitiva Igreja de São João Apóstolo, no cimo do monte. No último quartel do século IX, com a Reconquista Cristã, esta zona foi repovoada pelos condes Vímara Peres e Hermenegildo Guterres, por ordem de Afonso III de Leão. Na centúria seguinte o senhorio da vila pertencia a Dona Flâmula, que doou a terra ao Mosteiro de Guimarães. Em meados do século XI o povoado estava integrado nos bens do daquele cenóbio, com as suas salinas, pesqueiras e dois templos, a Igreja de São João e a ermida de São Julião. No entanto, tornou-se depois terra realenga, e no ano de 1200, D. Sancho I doou Vila do Conde a D. Maria Pais Ribeira, a Ribeirinha, sua amante. Foi no decurso dos séculos XIII e XIV que se desenvolveu a primeira fase urbana de Vila do Conde, com dois pólos distintos, o Mosteiro de Santa Clara e o núcleo habitacional ligado ao comércio marítimo. Em finais do século XV, com o desenvolvimento da expansão marítima e a criação da alfândega de Vila do Conde, por ordem de D. João II, a urbe conhece uma nova fase de desenvolvimento, que se estende por todo o século XVI. Datam desta centúria a nova igreja matriz, a Misericórdia, os Paços do Concelho, e um conjunto de casas manuelinas que ainda hoje delimitam a Rua da Igreja. Foi também nesta época que a povoação de Azurara, estabelecida na outra margem do Ave, se autonomizou como freguesia, construindo também a sua igreja matriz, dedicada a Santa Maria, e a irmandade da Misericórdia. A estrutura urbana de Vila do Conde iria expandir-se nas centúrias seguintes, mas o centro urbano manteve a traça desenvolvida entre os séculos XIII e XVI. Neste destacam-se alguns edifícios com maior simbolismo, como a casa onde residiu Eça de Queiroz, na Rua da Costa, ou as casas onde viveram Antero de Quental e Camilo Castelo Branco, no Largo Antero de Quental. Catarina Oliveira GIF/ IPPAR/ 2007 | ||||
Processo | |||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||
Outra Classificação | |||||
Nº de Imagens | 0 | ||||
Nº de Bibliografias | 6 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Vila do Conde | MIRANDA, Marta | Edição | 1998 | Lisboa | |
Vila do Conde e o seu Alfoz - Origens e Monumentos | FERREIRA, Augusto | Edição | 1923 | Porto | |
Azurara do Minho - Breve Notícia Histórica | FERREIRA, Augusto | Edição | 1912 | Lisboa | |
Azurara. Subsídios para a sua monografia | NEVES, Serafim das | Edição | 1948 | Porto | |
Azurara. Subsídios para a sua monografia | FREITAS, Eugénio A. Cunha e | Edição | 1948 | Porto | |
Azurara. Subsídios para a sua monografia | GUIMARÃES, Bertino | Edição | 1948 | Porto | |
Nova história de Vila do Conde | REIS, A. do Carmo | Edição | 2000 | Vila do Conde | |
Vila do Conde: 500 anos de história urbana | REIS, A. do Carmo | Edição | 1989 | Vila do Conde |