Parte Antiga de Vila do Conde e Azurara | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Parte Antiga de Vila do Conde e Azurara | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Núcleo urbano da cidade de Vila do Conde / Parte antiga de Vila do Conde e Azurara (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Conjunto Urbano | ||||||||||||
Tipologia | Conjunto Urbano | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Porto/Vila do Conde/Vila do Conde; Azurara | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Porto | ||||||||||||
Concelho | Vila do Conde | ||||||||||||
Freguesia | Vila do Conde; Azurara | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Procedimento encerrado / arquivado - sem protecção legal | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||
Cronologia | Anúncio n.º 208/2024, DR, 2.ª série, n.º 161, de 21-08-2024 (ver Anúncio) Despacho de 2-01-2023 da Secretária de Estado da Cultura a determinar o arquivamento do procedimento de classificação Despacho de 3-11-2022 do diretor-geral da DGPC a concordar com a proposta e a submeter o assunto à consideração da Secretária de Estado da Cultura Proposta de 25-05-2021 da DRC do Norte para o arquivamento do procedimento para ser aberto um procedimento de classificação do Centro Histórico de Vila do Conde Proposta de 4-04-2002 da DR do Porto do IPPAR para o arquivamento do processo de classificação Aviso de 25-06-1981 da CM de Vila do Conde Despacho de concordância de 9-06-1981 do Secretário de Estado da Cultura Parecer de 29-05-1981 da Comissão ad hoc do IPPC a propor a classificação como de interesse público Despacho de homologação de 12-01-1979 do Secretário de Estado da Cultura Parecer favorável de 11-01-1979 da COISPCN Proposta de alteração de 28-11-1978 da DGEMN Em 22-09-1978 foi dado conhecimento do despacho à DGEMN Despacho de homologação de 15-09-1978 do Secretário de Estado da Cultura Parecer de 14-09-1978 da COISPCN a propor a devolução à DGEMN com propostas de alteração Proposta de 14-08-1978 da DGEMN para a classificação da parte antiga de Vila do Conde e Azurara Proposta de 2 6-11-1975 do delegado da JNE em Vila do Conde para a futura classificação da parte antiga de Vila do Conde | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O povoado de Vila do Conde começou por ser um castro celta, no século VIII a. C., cuja primeira implantação se situava no cimo do monte sobranceiro ao rio Ave. Com a colonização romana, durante o século III a. C., a população foi-se deslocando progressivamente para junto do rio. Com a chegada dos Suevos, entre os século V e VI, vai crescendo a comunidade cristã, sendo então edificada a primitiva Igreja de São João Apóstolo, no cimo do monte. No último quartel do século IX, com a Reconquista Cristã, esta zona foi repovoada pelos condes Vímara Peres e Hermenegildo Guterres, por ordem de Afonso III de Leão. Na centúria seguinte o senhorio da vila pertencia a Dona Flâmula, que doou a terra ao Mosteiro de Guimarães. Em meados do século XI o povoado estava integrado nos bens do daquele cenóbio, com as suas salinas, pesqueiras e dois templos, a Igreja de São João e a ermida de São Julião. No entanto, tornou-se depois terra realenga, e no ano de 1200, D. Sancho I doou Vila do Conde a D. Maria Pais Ribeira, a Ribeirinha, sua amante. Foi no decurso dos séculos XIII e XIV que se desenvolveu a primeira fase urbana de Vila do Conde, com dois pólos distintos, o Mosteiro de Santa Clara e o núcleo habitacional ligado ao comércio marítimo. Em finais do século XV, com o desenvolvimento da expansão marítima e a criação da alfândega de Vila do Conde, por ordem de D. João II, a urbe conhece uma nova fase de desenvolvimento, que se estende por todo o século XVI. Datam desta centúria a nova igreja matriz, a Misericórdia, os Paços do Concelho, e um conjunto de casas manuelinas que ainda hoje delimitam a Rua da Igreja. Foi também nesta época que a povoação de Azurara, estabelecida na outra margem do Ave, se autonomizou como freguesia, construindo também a sua igreja matriz, dedicada a Santa Maria, e a irmandade da Misericórdia. A estrutura urbana de Vila do Conde iria expandir-se nas centúrias seguintes, mas o centro urbano manteve a traça desenvolvida entre os séculos XIII e XVI. Neste destacam-se alguns edifícios com maior simbolismo, como a casa onde residiu Eça de Queiroz, na Rua da Costa, ou as casas onde viveram Antero de Quental e Camilo Castelo Branco, no Largo Antero de Quental. Catarina Oliveira GIF/ IPPAR/ 2007 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 6 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Azurara. Subsídios para a sua monografia | NEVES, Serafim das | Edição | 1948 | Porto | |
Vila do Conde | MIRANDA, Marta | Edição | 1998 | Lisboa | |
Vila do Conde e o seu Alfoz - Origens e Monumentos | FERREIRA, Augusto | Edição | 1923 | Porto | |
Azurara do Minho - Breve Notícia Histórica | FERREIRA, Augusto | Edição | 1912 | Lisboa | |
Azurara. Subsídios para a sua monografia | FREITAS, Eugénio A. Cunha e | Edição | 1948 | Porto | |
Azurara. Subsídios para a sua monografia | GUIMARÃES, Bertino | Edição | 1948 | Porto | |
Nova história de Vila do Conde | REIS, A. do Carmo | Edição | 2000 | Vila do Conde | |
Vila do Conde: 500 anos de história urbana | REIS, A. do Carmo | Edição | 1989 | Vila do Conde |
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