Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Chafariz Filipino
Designação
DesignaçãoChafariz Filipino
Outras Designações / PesquisasChafariz Filipino da Praça Francisco António Meireles (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Chafariz
TipologiaChafariz
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaBragança/Torre de Moncorvo/Torre de Moncorvo
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Praça Francisco António MeirelesMoncorvo Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
41.174667-7.052015
DistritoBragança
ConcelhoTorre de Moncorvo
FreguesiaTorre de Moncorvo
Proteção
Situação ActualEm Vias de Classificação
Categoria de ProtecçãoEm Vias de Classificação (Homologado como IIP - Imóvel de Interesse Público)
CronologiaEdital de 16-07-1976 da CM de Torre de Moncorvo
Despacho de Abril 1976 do Secretário de estado da Cultura e Educação Permanente a homologar a classificação como IIP
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaO abastecimento de água às povoações é uma das mais importantes questões do urbanismo, sendo desde sempre uma prioridade das edilidades, que por norma se responsabilizam pelas estruturas urbanas. Em Torre de Moncorvo há registos, desde a Idade Média, da existência de locais de abastecimento público de água, como é o caso do poço do Seixo, já em utilização em 1376, ou a fonte das Aveleiras, noticiada em 1390 (ABREU, 2000, p. 44). Em 1549, o cronista João de Barros noticiava que a vila de Moncorvo possuía "hu Chafariz de mais de quarenta palmos (...) no meio da Praça" (Idem, ibidem).
Por este relato se verifica que em meados do século XVI Torre de Moncorvo possuía já um chafariz na praça central da urbe, cuja capacidade de abastecimento se mostrava insuficiente nos últimos anos da centúria, devido ao crescimento populacional e urbano. Desta forma, no início do último quartel da centúria, a Câmara local executou alguns planos para extrair água da Serra do Roboredo até ao centro da vila.
No entanto, este projecto deu origem a diversos litígios com o Convento de São Francisco, uma vez que a comunidade franciscana reclamava a posse das fontes de Roboredo. O processo arrastou-se por muitos anos, e somente em 1628 a Câmara de Moncorvo arrematou a obra do chafariz ao arquitecto António Fernandes, numa obra que levaria cerca de dez anos a ser terminada (Idem, ibidem, p. 45).
No ano de 1887 o chafariz da praça seria destruído por ordem do então presidente da Câmara, António Pontes, e os elementos que constituíam o conjunto foram espalhados por vários locais, chegando a ser enterrados no Campo da Corredoura no início do século XX.
Há alguns anos a Câmara de Torre de Moncorvo realizou um projecto público com vista a reconstruir o chafariz, aproveitando os elementos originais que estavam na sua posse, sendo o conjunto reposto na Praça Francisco Meireles.
O chafariz insere-se num tanque de formato quadrangular, assentando sobre uma base quadrada. No primeiro registo forma um depósito bolboso decorados com uma carranca, da qual jorra a água. Sobre este foi edificado um pináculo, que remata a estrutura. Na base do conjunto foi gravada a inscrição "FEITO NO ANO DO SENHOR DE 1636 POR ORDEM DE DOUTOR JULIÃO DE FIGUEIREDO, PROVEDOR E CONTADOR NESTA COMARCA, À CUSTA DO POVO".
Catarina Oliveira
GIF/ IPPAR/ 2006
Processo
Abrangido em ZEP ou ZPAlto Douro VinhateiroCastelo de Torre de Moncorvo
Outra Classificação
Nº de Imagens1
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Torre de Moncorvo - notas toponímicasANDRADE, António JúlioEdição1991Torre de Moncorvo
"O antigo chafariz da praça de Torre de Moncorvo", Brigantia, vol. XX, nº 1/2ABREU, Carlos deEdição2000Brangança

IMAGENS

Planta com a delimitação e a ZP actualmente em vigor

MAPA

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