Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Farol do Cabo Mondego
Designação
DesignaçãoFarol do Cabo Mondego
Outras Designações / PesquisasFarol do Cabo Mondego / Farol de Buarcos (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Farol
TipologiaFarol
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaCoimbra/Figueira da Foz/Buarcos e São Julião
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
-- --Buarcos Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
40.190977-8.905124
DistritoCoimbra
ConcelhoFigueira da Foz
FreguesiaBuarcos e São Julião
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IM - Interesse Municipal
CronologiaEdital de 23-06-2004 da CM da Figueira da Foz
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9913229
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaImóvel
Integrado atualmente no Parque Florestal da Serra da Boa Viagem, o Farol do Cabo Mondego foi originalmente edificado na década de cinquenta do século XIX, tendo sido totalmente remodelado no primeiro quartel do século XX.
O complexo é constituído por três edifícios que formam uma planta em H. Os volumes laterais, destinados a alojamento dos faroleiros e armazenamento de materiais, desenvolvem-se em planimetria retangular disposta longitudinalmente, de apenas um piso, sendo marcados pela abertura de janelas e portas a espaços regulares em todas as fachadas. Através de dois terraços laterais, que se adossam aos telhados, unem-se ao corpo central da torre, de quinze metros de altura, que se ergue em planta quadrada dividida em três registos, os dois primeiros rasgados por janelas e o superior, onde se ergue a lanterna, de planta circular.
História
Foi no ano de 1835 que se ordenou a edificação de um farol no Cabo Mondego, encarregando-se o engenheiro Gaudêncio Fontana, responsável pelo serviço de faróis nos meados do século XIX, de executar o projeto.
A conclusão do complexo ocorreu apenas em 1858, já sob direção de Francisco Maria Pereira da Silva, posteriormente designado "Inspector dos Faróis". A torre então construída tinha 17,72 metros de altura, suportando no topo um ótico lenticular de Fresnel de 2.ª ordem, cujo candeeiro era alimentado a azeite.
Nas décadas seguintes, o conjunto manteve-se praticamente inalterado, até que em 1902, com a elaboração do Plano Geral de Alumiamento e Balizagem dos Portos e Costas Marítimas do Reino e Ilhas Adjacentes, foram verificados os primeiros indícios de que era necessário proceder a renovações na estrutura.
Assim, em 1916 foi elaborada uma proposta de reforma que mereceu parecer positivo por parte do Ministério da Marinha, procedendo-se então à construção do atual farol, iniciada em 1917 e concluída em 1922.
Ao longo da segunda metade do século XX, o farol foi beneficiado com algumas inovações técnicas, nomeadamente sinais sonoros, eletrificação geral e instalação de radiofarol. Em 1988 o foral foi automatizado, o que levou à supressão dos faroleiros, e no ano de 2001 foi desativado o radiofarol.
O Farol do Cabo Mondego foi classificado como de interesse municipal em 2004.
Catarina Oliveira
DGPC, 2017
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens1
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Faróis de PortugalVILHENA, João FranciscoEdição1995Lisboa
Faróis de PortugalLOURO, Maria ReginaEdição1995Lisboa
"Farol do Cabo Mondego", Revista da Armada, Julho de 2004Edição2004Lisboa

IMAGENS

Farol do Cabo Mondego - Vista geral

MAPA

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