Fornos de Olaria da Cruz de Pedra e conjunto de casas onde funcionam as oficinas | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Fornos de Olaria da Cruz de Pedra e conjunto de casas onde funcionam as oficinas | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Oficinas e Fornos de Olaria de Cruz de Pedra (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Forno | ||||||||||||
Tipologia | Forno | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Braga/Guimarães/Creixomil | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Braga | ||||||||||||
Concelho | Guimarães | ||||||||||||
Freguesia | Creixomil | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Procedimento encerrado / arquivado - sem protecção legal | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||
Cronologia | Despacho de 4-09-2013 da diretora-geral da DGPC a determinar o arquivamento do procedimento de âmbito nacional e o envio de cópia do processo à CM de Guimarães para a ponderação da classificação como de IM, atendendo a não haver prova documental do despacho de homologação, e face à informação da DRCNorte Informação de 29-08-2013 da DRCNorte a considerar que o conjunto não tem valor nacional Despacho de homologação de 14-04-1984 (?) Informação favorável de 22-03-1991 da DRPorto Em 30-07-1982 a CM de Guimarães enviou planta com o conjunto assinalado Proposta de 9-02-1981 do Museu de Alberto Sampaio para a classificação como VC | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | No lugar da Cruz de Pedra encontra-se o único exemplar remanescente de um conjunto de fornos de olaria, estabelecido numa época em que a rua que lhe deu nome se situava nos arrabaldes da medieval vila muralhada. Em 1884, Alberto Sampaio referiu que, nesta mesma olaria, trabalhavam trinta pessoas, período que representa, de certa forma, o auge de laboração do empreendimento. A partir daqui, verificou-se um decréscimo de mão-de-obra, remetendo-se ao "domínio das coisas curiosas", em palavras de A. Luciano de CARVALHO, 1943, vol. IV, p.98. Em 1981, quando se efectuou a memória descritiva do processo de classificação da olaria, o conjunto já estava desactivado, porém com possibilidades de reversão funcional, tendo sido seu último oleiro Artur Alves Machado (1922-2003), que cessou funções em 1975. Ao longo da história, os produtos aqui fabricados privilegiavam as várias formas de vasilhames, posteriormente vendidos em mercados e feiras do Noroeste do país. Daqui saíram as "Cantarinhas das Prendas" ou dos "Namorados" (que significavam "a abundância perene que se deseja ao futuro casal, semeada de ilusões e esperanças rutilantes" - http://www.jf-creixomil.com/artesan.htm em 13.08.2007), moldadas em barro vermelho, polvilhadas de mica branca e ornamentadas com motivos diversos. São dois os espaços de fabrico objecto de classificação, em concreto duas olarias vizinhas, que mantêm uma relação urbanística com a Mata do Custeado, importante elemento no desenvolvimento deste sector da cidade. A olaria principal integra espaços diferenciados: o mais importante é o local onde funcionaram três rodas de oleiro (uma das quais in situ), mas outros existem, como a dependência onde se trabalhava o barro (conhecida como barreiro), na qual se contavam numerosos instrumentos de trabalho em 1981, e dois fornos propriamente ditos, cujas bocas dão para a rua (protegidas por telheiro), fazendo-se a alimentação a lenha pelo interior da oficina. Depois de fabricada, a loiça era depositada sob os telheiros, no espaço exterior, onde secava e era devidamente acamada em canastros para transporte. O segundo andar do edifício era reservado a espaço de habitação do oleiro responsável e família. Na actualidade, e parcialmente recuperados, os fornos estão activos e disponíveis à visita do público. Paulo Fernandes | DIDA | IGESPAR, I.P. 13.08.2007 | ||||||||||||
Processo | Rua das Lameiras, com entrada com acesso pelo Largo da Cruz de Pedra | ||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Os Mestres de Guimarães, 3 vols. | CARVALHO, A. Luciano de | Edição | 1944 | Lisboa |
Boca dos fornos
Interior dos fornos
Panorâmica lateral dos fornos
Planta de localização do imóvel que acompanha a memória descritiva de 2.12.1981
Palacete Vilar de Allen
Rua António Cardoso, nº 175
4150-081 Porto, Portugal
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