Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Igreja Paroquial de Ucanha e património integrado
Designação
DesignaçãoIgreja Paroquial de Ucanha e património integrado
Outras Designações / PesquisasIgreja Paroquial de Ucanha / Igreja de São João Evangelista (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Religiosa / Igreja
TipologiaIgreja
CategoriaArquitectura Religiosa
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViseu/Tarouca/Gouviães e Ucanha
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
- -Ucanha Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
DistritoViseu
ConcelhoTarouca
FreguesiaGouviães e Ucanha
Proteção
Situação ActualProcedimento caducado - sem protecção legal
Categoria de ProtecçãoNão aplicável
CronologiaProcedimento caducado nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, N.º 206 de 23-10-2009 (ver Diploma) , alterado pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251, de 28-12-2012 (ver Diploma)
Procedimento prorrogado até 31-12-2012 pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma)
Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho)
Despacho de abertura de 27-12-1999
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaA localidade de Ucanha, documentada desde o século XII, integrava os domínios do Mosteiro de Salzedas que, na segunda metade do século XVII, criou a paróquia de Ucanha com cura apresentado pelo mosteiro. A construção da igreja remonta a esta época, encontrando-se no seu interior um túmulo seiscentista. Todavia, o ano de 1729, sobre o portal principal, poderá significar que as obras se prolongaram até esta data. É, no entanto, já muito tardia, pois a campanha decorativa do interior denuncia uma linguagem de transição do proto-barroco para o barroco, situando-se entre o final do século XVII e o início da centúria seguinte.
A arquitectura da igreja caracteriza-se por uma quase total ausência de elementos decorativos, inscrevendo-se nos modelos maneiristas mais depurados. O contraste com o interior não pode ser mais forte, pois no espaço da nave e da capela-mor predominam os dourados da talha e a policromia das pinturas, criando um efeito cenográfico que ganha maior amplitude à medida que nos aproximamos da capela-mor.
A fachada principal, de cantaria regular, é delimitada por pilastras nos cunhais terminando em empena, com cruz no vértice. O portal, de verga recta, com cornija saliente, é antecedido por três degraus semicirculares. A torre sineira, à direita, apresenta três registos, dois dos quais bem acima da linha dos telhados. Na fachada lateral onde se inscreve a torre, ganha especial importância o portal, de volta perfeita, enquadrado numa estrutura rectangular rematada por arquitrave e cornija. Do lado oposto, a igreja confina com o cemitério.
No interior, a nave é coberta por abobada de caixotões pintados com motivos figurativos, destacando-se ainda o coro alto, a pia baptismal e o púlpito, com base em cantaria. O arco triunfal é flanqueado por dois retábulos, cuja talha extravasa o âmbito destes altares envolvendo todo o arco em arquivoltas seccionadas por aduelas. Esta ampla estrutura enquadra, mais ao fundo, o próprio retábulo-mor, com ampla tribuna. Na capela-mor, a abóbada é, também ela, de caixotões, com motivos figurativos.
(RC)
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias1

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
As dez freguesias do concelho de Tarouca: história e toponímiaFERNANDES, A. de AlmeidaEdição1995Tarouca

IMAGENS

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