Recinto Megalítico de São Cristóvão | |||||
Designação | |||||
Designação | Recinto Megalítico de São Cristóvão | ||||
Outras Designações / Pesquisas | Cromeleque de São Cristóvão / Recinto Megalítico de São Cristóvão (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Cromeleque | ||||
Tipologia | Cromeleque | ||||
Categoria | Arqueologia | ||||
Inventário Temático | |||||
Localização | |||||
Divisão Administrativa | Viseu/Resende/Felgueiras e Feirão | ||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viseu | ||||
Concelho | Resende | ||||
Freguesia | Felgueiras e Feirão | ||||
Proteção | |||||
Situação Actual | Classificado | ||||
Categoria de Protecção | Classificado como SIP - Sítio de Interesse Público | ||||
Cronologia | Portaria n.º 1050/2010, DR, 2.ª Série, n.º 239, de 13-12-2010 (sem restrições) (ver Portaria) Despacho de homologação de 20-06-2005 da Ministra da Cultura Parecer favorável de 13-01-2005 do Conselho Consultivo do IPPAR Proposta de classificação como IIP de 4-03-2001 da DR do Porto Despacho de abertura de 19-04-2001 do vice-presidente do IPPAR | ||||
ZEP | Portaria n.º 1050/2010, DR, 2.ª Série, n.º 239, de 13-12-2010 (sem restrições) (ver Portaria) Despacho de homologação de 2-09-2009 do Ministro da Cultura Parecer favorável de 12-02-2007 do Conselho Consultivo do IPPAR Parecer favorável de 15-11-2006 do IPA Proposta de 8-09-2006 da DR do Porto | ||||
Zona "non aedificandi" | |||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||
Património Mundial | |||||
Património Mundial Designação | |||||
Cadastro | |||||
AFECTACAO | 181501 | ||||
Descrição Geral | |||||
Nota Histórico-Artistica | "Em vias de classificação" desde 2001, o arqueossítio do "Recinto Megalítico de São Cristovão" corresponde, na verdade, a um cromeleque, mais vulgarmente conhecido por "São Cristóvão", embora inclua a "Mamoa 1" de Feirão-Felgueiras, que parece destacar-se das demais insertas no domínio do "Conjunto Megalítico de Felgueiras-Feirão", em razão da sua implantação, a uma cota sensivelmente superior. E, tal como ocorre com parte significativa dos restantes testemunhos desta tipologia arqueológica, também esta mamoa - ou tumulus - foi alvo de intrusão por parte dos eternos caçadores de "tesouros encantados", ao mesmo tempo que de materiais de construção mais adequados às novas necessidades intrínsecas das suas vivências quotidianas, como se poderá facilmente comprovar pela presença da característica "cratera de violação". E, na verdade, o único elemento remanescente das partes constituintes do dólmen que protegia, ou seja, a câmara de inumação colectiva, refere-se ao topo de um esteio de igual modo afeiçoado em granito.
Construído em pleno Neo-calcolítico desta região do actual território português, o sítio constituído pelo cromeleque, propriamente dito, apresenta-se distribuído ao longo de aproximadamente mil metros quadrados de uma, relativamente acentuada, depressão de terreno. De finalidade cultual, por excelência, ainda que motivando as mais vivas discussões no seio da comunidade arqueológica, o cromeleque apresenta-se configurado por quarenta monólitos graníticos fincados no solo, definindo uma planta ovalada, que parece encerrar no seu interior uma segunda linha de elementos pétreos. Estaríamos, assim, em presença de testemunhos de uma prática funerária e ideocrática correspondente a um universo muito específico de comunidades agro-pastorís, ou seja, suficientemente sedentárias para velarem pelos seus defuntos, pelas referências-esteios da sua própria forma de ser, estar e actuar perante si e os outros, reforçada através de um movimento perpétuo de construção que exigiria um esforço concertado de todas as vontades existentes. Uma ocorrência que poderá apontar, ainda que indirectamente, para um determinado padrão de sociabilidade, assente em valores essencialmente colectivos, decorrentes, em boa parte, do processo denominado por "Revolução dos Produtos Secundários", que conduziria, inevitavelmente, a um reforço dos sistemas de cooperação intra e intercomunitários (JORGE, S. O., 1990, p. 122), ao mesmo tempo que de uma certa diferenciação vertical observada no seio destas comunidades, aglutinadas através da edificação de vários monumentos megalíticos, dos quais se destacavam os cromeleques. [AMartins] | ||||
Processo | |||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||
Outra Classificação | |||||
Nº de Imagens | 4 | ||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Carta Arqueológica do Concelho de Resende | SILVA, Eduardo Jorge Lopes da | Edição | 1997 | Resende | |
Carta Arqueológica do Concelho de Resende | MEDEIROS, Maria Idalina de Almeida | Edição | 1997 | Resende | |
Carta Arqueológica do Concelho de Resende | CORREIA, Alexandre Lourenço | Edição | 1997 | Resende | |
"A consolidação do sistema agro-pastoril", Nova História de Portugal | JORGE, Susana de Oliveira | Edição | 1990 | Lisboa | pp. 102-162 |
Recinto Megalítico de São Cristovão - Planta com a delimitação e a ZP que esteve em vigor até à fixação da ZEP
Recinto Megalítico de São Cristovão - Vista geral
Recinto Megalítico de São Cristovão - Vista geral
Recinto Megalítico de São Cristovão - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor