Igreja e Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Borba | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Igreja e Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Borba | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Edifício da Santa Casa da Misericórdia de Borba / Igreja da Misericórdia, Hospital do Espírito Santo / Edifício e Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Borba (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Mista / Conjunto | ||||||||||||
Tipologia | Conjunto | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Mista | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Évora/Borba/Borba (Matriz) | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Évora | ||||||||||||
Concelho | Borba | ||||||||||||
Freguesia | Borba (Matriz) | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 178/2023, DR, 2.ª série, n.º 76, de 18-04-2023 (ver Portaria) Relatório final do procedimento aprovado por despacho de 9-02-2023 da subdiretora-geral da DGPC Anúncio n.º 129/2022, DR, 2.ª série, n.º 129, de 6-07-2022 (ver Anúncio) Despacho de concordância de 7-03-2022 do diretor-geral da DGPC Proposta favorável de 10-11-2021 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Proposta de 28-10-2015 da DRC do Alentejo para a classificação como MIP Anúncio n.º 374/2013, DR, 2.ª série, n.º 234, de 3-12-2013 (ver Anúncio) Despacho de 1-11-2013 do Secretário de Estado a Cultura a determinar a abertura de novo procedimento de classificação Despacho de concordância de 16-10-2013 da diretora-geral da DGPC Proposta de 10-10-2013 da DRC do Alentejo para a abertura de novo procedimento de classificação Procedimento caducado nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, N.º 206 de 23-10-2009 (ver Diploma) , alterado pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251, de 28-12-2012 (ver Diploma) Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) Proposta de 27-07-2010 da DRC do Alentejo para a classificação como de IP Edital de 4-07-2006 da CM de Borba Despacho de abertura de 18-02-2002 do vice-presidente do IPPAR Proposta de 14-02-2002 da DR de Évora para a abertura do processo de classificação Proposta de classificação de 3-12-2001 da CM de Borba | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 178/2023, DR, 2.ª série, n.º 76, de 18-04-2023 (com restrições) (ver Portaria) Relatório final do procedimento aprovado por despacho de 9-02-2023 da subdiretora-geral da DGPC Anúncio n.º 129/2022, DR, 2.ª série, n.º 129, de 6-07-2022 (ver Anúncio) Despacho de concordância de 7-03-2022 do diretor-geral da DGPC Proposta favorável de 10-11-2021 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Proposta final de ZEP de 28-10-2015 da DRC do Alentejo Em 7-01-2014 a DRC do Alentejo enviou a sua proposta de ZEP à CM de Borba para emissão de parecer, não tendo sido recebida qualquer resposta Sem efeito, por força do procedimento de classificação ter caducado Parecer favorável de 23-02-2011 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Nova proposta de 12-11-2010 da DRC do Alentejo Devolvido à DRC do Alentejo por despacho de 11-02-2010 do director do IGESPAR, I.P., para aplicação do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, n.º 206 de 23-10-2009 (ver Diploma) Proposta de 10-12-2009 da DRC do Alentejo para a ZEP dos imóveis classificados e em vias de classificação da Vila de Borba Em 20-09-2006 a CM de Borba enviou documentação Em 10-03-2003 a DR de Évora solicitou elementos à CM de Borba | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 22051577 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A Misericórdia de Borba teve como antecedente a irmandade do Santo Espírito de Nossa Senhora, fundada em 1379 no alpendre da igreja de Santa Maria do Castelo e da qual dependia uma albergaria (SIMÕES, 2006, p. 27). Muito embora já anteriormente fosse referida como Misericórdia, a conversão da irmandade do Santo Espírito de Nossa Senhora ocorreu apenas a 18 de Junho de 1524. Muito se tem discutido, também, sobre qual teria sido a sua sede, admitindo-se como mais provável a igreja de Santa Maria do Castelo (IDEM, p. 64). Permanece igualmente desconhecido o ano em que tiveram início os trabalhos para a construção da igreja, embora vários factores determinem que estes devem ser balizados entre 1511 e 1526. A primeira data é referente à tomada dos bens da irmandade por parte do delegado do Duque de Bragança, em cujo tombo não é referida qualquer capela. A outra corresponde ao mais antigo documento conhecido em que é mencionada a igreja da Misericórdia. Nas centúrias seguintes, o templo foi objecto de múltiplas intervenções, todas elas identificadas documentalmente na mais recente monografia dedicada à igreja e à história da própria confraria, cujas conclusões aqui seguimos (cf. SIMÕES, 2006). Trata-se de uma igreja de planta longitudinal, com nave única coberta por duas abóbadas polinervadas, sem transepto e sem capelas laterais e com capela-mor mais baixa e também com abóbada polinervada, inscrevendo-se no ciclo do tardo-gótico alentejano (IDEM, p. 65). A primeira obra documentada é a da construção do coro, em 1579, sob a direcção do mestre Diogo Rodrigues. Seguiu-se a construção do Consistório, entre 1604 e 1605, de dois pisos a Sul da igreja, e onde se situa a sacristia, a portaria, escada para o coro, o antigo arquivo e a sala das Sessões. Nos mesmos anos executou-se ainda a janela da tribuna e o púlpito. De 1638-39 é a balaustrada de mármore do coro. Com as Guerras da Restauração as campanhas artísticas da igreja da Misericórdia sofreram uma interrupção, para regressar em força no período de acalmia que se lhe seguiu. Assim, logo na década de 1680, e certamente inspirada na igreja de São Bartolomeu, a Mesa decidiu revestir o templo com azulejos polícromos, escolhendo o mesmo padrão conhecido por maçaroca. Poucos anos antes, entre 1676 e 1677 os tectos haviam recebido pintura a fresco, hoje desaparecida (IDEM, p. 155-56). Já no século XVIII, uma nova campanha artística renovou os retábulos de talha com o retábulo-mor contratado com o entalhador Manuel de Mures, em 1731. Todavia, a sua linguagem mais próxima do proto-barroco motivou alguns acrescentos e alterações, de características barrocas e mais actualizadas em relação ao que se fazia na capital (IDEM, p. 163-64). Na segunda metade da centúria executou-se nova tribuna, dourada por António de Sequeira; o coreto do órgão, em 1762 e o próprio órgão, em 1771 pelo mestre organeiro Pascoale Oldivino. No mesmo ano o mestre Francisco Miguel realizou o janelão de mármore do coro e que se situa sobre o portal principal, na fachada da igreja. Um dos aspectos mais significativos que os estudos recentes apontam é o papel da arte e das campanhas artísticas ao serviço da propaganda e da legitimação das Mesas, principalmente na segunda metade do século XVII, quando houve mais corrupção e problemas ao nível dos partidos, com alternância entre os mais conservadores e os mais liberais, com reflexos imediatos no gosto conservador ou actualizado da encomenda artística (IDEM). (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Inventário Artístico de Portugal - vol. IX (Distrito de Évora, Zona Sul, volume I) | ESPANCA, Túlio | Edição | 1978 | Lisboa | O vol. II é totalmente dedicado às ilustrações. |
História da Santa Casa da Misericórdia de Borba | SIMÕES, João Miguel | Edição | 2006 | Borba | |
Borba - Património da Vila Branca | SIMÕES, João Miguel | Edição | 2007 | Borba |
Igreja e Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Borba - Planta com a delimitação e a ZP que esteve em vigor (1.º procedimento, caducou)
Igreja e Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Borba - Planta com a delimitação e esboço de ZEP proposto pela DRCA (não está em vigor)
Igreja e Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Borba - Planta com a delimitação e a ZGP que esteve em vigor até ser fixada a ZEP
Igreja e Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Borba - Planta anexa à portaria de classificação como MIP e fixação da respetiva ZEP