Conjunto de estruturas industriais na área da antiga Fábrica de Gás da Matinha | |||||||||||||||||||||
Designação | |||||||||||||||||||||
Designação | Conjunto de estruturas industriais na área da antiga Fábrica de Gás da Matinha | ||||||||||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Gasómetros da Matinha (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||||||||||
Categoria / Tipologia | / | ||||||||||||||||||||
Tipologia | |||||||||||||||||||||
Categoria | |||||||||||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||||||||||
Localização | |||||||||||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Lisboa/Marvila | ||||||||||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||||||||||
Concelho | Lisboa | ||||||||||||||||||||
Freguesia | Marvila | ||||||||||||||||||||
Proteção | |||||||||||||||||||||
Situação Actual | Procedimento encerrado / arquivado - sem protecção legal | ||||||||||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||||||||||
Cronologia | Edital n.º 29/2005 de 18-03-2005 da CM de Lisboa publicado no Boletim Municipal n.º 583 de 21-04-2005 Despacho de arquivamento de 15-12-2004 do presidente do IPPAR Despacho de concordância de 13-02-2004 do presidente do IPPAR Parecer de 5-02-2004 do Conselho Consultivo do IPPAR a considerar que os vestígios industriais, nomeadamente os edifícios, não possuem valor arquitectónico de destaque, representando um valor cultural de significado apenas para o Município de Lisboa, podendo enquadrar-se na categoria de valor municipal Reclamação de 31-03-2003 da CM de Lisboa Em 4-12-2002 a CM de Lisboa remeteu reclamação da Cabo Ruivo, SA e da Onlyproperties, SA Edital N.º 30/02 de 19-08-2002 da CM de Lisboa Despacho de abertura de 16-05-2002 do vice-presidente do IPPAR Proposta de 15-05-2002 da DR de Lisboa para a abertura da instrução do procedimento de classificação Despacho de 19-03-2002 do vice-presidente do IPPAR a enviar o processo à DR de Lisboa para estudar o assunto Proposta de 16-08-2001 do Departamento de Estudos do IPPAR para a abertura da instrução de processo de classificação | ||||||||||||||||||||
ZEP | |||||||||||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | As origens do complexo industrial da Matinha remontam a 1891, ano em que se formaram as Companhias Reunidas de Gás e Electricidade a partir de duas primeiras empresas. Durante cerca de sessenta anos estas companhias mantiveram um aceso contencioso com a Câmara Municipal de Lisboa, a respeito das instalações industriais situarem-se junto à Torre de Belém, localização criticada pelo executivo camarário. Só em 1934 se iniciaram os estudos que haveriam de conduzir à deslocação da fábrica para os terrenos da Matinha, processo urgente dada a aproximação das comemorações de 1940 e da Exposição do Mundo Português. Iniciados os trabalhos em 1938, a fábrica ficou terminada dois anos mais tarde, tendo sido executado um projecto particularmente inovador para o panorama de então, com o recurso a consórcios estrangeiros e a diversas empresas nacionais. Inaugurada apenas em 1944, devido às contingências de um mundo em plena Grande Guerra, a Fábrica da Matinha foi concebida como uma instalação modelar e virada para o futuro, funcionando como unidade praticamente auto-suficiente, com parques de matérias primas, áreas verdes, zonas habitacionais, etc. Em palavras de Jorge Custódio, "a opção tecnológica foi a (¿) de uma fábrica de trabalho contínuo e automático", sistema laboral dirigido tanto a funções domésticas quanto industriais (CUSTÓDIO, 1994, p.379). A acelerada evolução técnica na produção de electricidade e de gás determinou, a seu tempo, o carácter obsoleto da especificidade desta fábrica e o inevitável abandono das instalações, depois de décadas de expansão. Quando se passou da destilação a carvão à utilização do petróleo, a Fábrica da Matinha não era já recuperável e a opção foi a de se construir novas instalações, junto a Cabo Ruivo, momento aproveitado também pelos dirigentes da empresa para iniciar uma lenta mas segura separação emresarial entre a Electricidade, de um lado, e o Gás, por outro. Na actualidade, pondera-se a reconversão de todo este antigo espaço industrial para fins culturais, tendo já sido objecto de uma primeira proposta para as instalações de gás de água carburado, secção desactivada em 1967. PAF | ||||||||||||||||||||
Processo | Coord. geog. (Lisboa Hayford Gauss IGeoE): 116073; 199774 | ||||||||||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||||||||||
Nº de Imagens | 3 | ||||||||||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"Fábrica de gás da Matinha", Dicionário de História de Lisboa, pp.378-379 | CUSTÓDIO, Jorge | Edição | 1994 | Lisboa | |
Matinha Gaswork - Carburatted Water Gas Building, | JORGE, Maria de Fátima | Edição | |||
Caminho do Oriente - Guia do Património Industrial | FOLGADO, Deolinda | Edição | 1999 | Lisboa | |
Caminho do Oriente - Guia do Património Industrial | CUSTÓDIO, Jorge | Edição | 1999 | Lisboa |
Antiga Fábrica de Gás da Matinha - Vista geral do conjunto das estruturas
Antiga Fábrica de Gás da Matinha - Vista parcial das estruturas industriais
Antiga Fábrica de Gás da Matinha - Vista parcial das estruturas industriais