Ermida de São Roque (Tavira) | |||||||||||||||||
Designação | |||||||||||||||||
Designação | Ermida de São Roque (Tavira) | ||||||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Ermida de São Roque (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Ermida | ||||||||||||||||
Tipologia | Ermida | ||||||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||||||
Localização | |||||||||||||||||
Divisão Administrativa | Faro/Tavira/Tavira (Santa Maria e Santiago) | ||||||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Faro | ||||||||||||||||
Concelho | Tavira | ||||||||||||||||
Freguesia | Tavira (Santa Maria e Santiago) | ||||||||||||||||
Proteção | |||||||||||||||||
Situação Actual | Procedimento encerrado / arquivado - sem protecção legal | ||||||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||||||
Cronologia | Em 7-03-2017 a CM de Tavira deu conhecimento do despacho de encerramento do procedimento de âmbito municipal Deliberaçãode 21-02-2017 da CM de Tavira a determinar o encerramento do procedimento de classificação Despacho de revogação de 4-09-2008 da subdirectora do IGESPAR, I.P. Proposta de revogação de 23-11-2007 da DRC do Algarve Despacho de abertura de 16-10-2000 do vice-presidente do IPPAR Proposta de abertura de 6-10-2000 da DR de Faro Proposta de 21-06-2000 da CM deTavira | ||||||||||||||||
ZEP | |||||||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||||||
AFECTACAO | 181501 | ||||||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Embora não documentada, a construção da Ermida de São Roque deverá remontar ao séc. XVI, pois que já é referida numa escritura notarial de finais de 1600. Terá sido um templo em que a devoção a São Roque, elevado a padroeiro do Regimento de Infantaria de Tavira e patrono da Confraria com o seu nome - uma estrutura composta apenas por militares - atingiu grande fervor nos finais do séc. XVIII. Dada a vocação militar que possuía, a Confraria de São Roque não ficou insensível às conturbadas lutas que envolveram absolutistas e constitucionalistas no séc. XIX e, dado que se mantivera fiel a D.Miguel, foi extinta quando este foi derrotado por seu irmão D.Pedro. A partir de então, a Ermida ficou entregue à devoção de Nossa Senhora do Rosário, mas nos finais do séc. XIX ficou votada ao abandono, tendo os seus bens sido transferidos para a Igreja paroquial de Santiago. Depois de vicissitudes várias, com o advento da República e a consequente separação da Igreja, do Estado, a Ermida de São Roque foi adquirida por arrematação, em 09.05.1935 pela Câmara Municipal de Tavira. Tal como se nos apresenta hoje, a antiga Ermida de São Roque, inserida em ambiente urbano, é um edifício de uma única nave e duas capelas laterais, estrutura essa que se deverá ter mantido desde os tempos da sua fundação. No seu aspecto exterior, sobressai o conjunto da fachada composto por um portal em cantaria, encimado por um frontão curvo, com óculo, uma janela com cantarias finamente trabalhadas ao estilo rococó, onde não faltam os concheados espalmados e as volutas, tudo coroado por um frontão interrompido e ondulado ao centro, ladeado por belos trabalhos de massa, onde se destacam as figuras de dois leões e dois meninos de cada lado do frontão, respectivamente. Ainda no exterior, salienta-se a torre sineira, com coruchéu piramidal e a cúpula da capela-mor, com um zimbório cego. A cobertura da nave é feita por telhado de duas águas. Na sua envolvente externa, a Ermida de São Roque é um templo que, embora pequeno, apresenta individualidade própria marcando a zona urbanística em que se insere. No interior, a Ermida revela o que terá sido um templo de nave única com duas capelas laterais. A cobertura, é de madeira. Um arco triunfal de volta inteira separa a nave, da capela-mor. Esta, é encimada por uma cúpula que possui ao centro um zimbório cego . Vestígios de pinturas murais são ainda visíveis na cúpula e no arco triunfal . A iluminação da nave é feita pelo óculo e janela, existentes na fachada principal. Na capela-mor, a entrada de luz faz-se por duas janelas laterais quadrilobadas. Adossadas à capela-mor, existem duas portas laterais com molduras em cantaria, que dão acesso, respectivamente, ao que terá sido uma sacristia e uma outra dependência de uso não especificado. A sacristia tem planta rectangular e a sua cobertura é em abóbada de berço, com quatro faixas, rasgada por arestas. Duas janelas laterais quadrilobadas, permitem a sua iluminação. Na segunda metade do século passado, as alfaias religiosas pertencentes à Ermida foram transferidas para a Igreja paroquial de Santiago. Do conjunto, fazia parte uma imagem de São Roque, a qual se encontra presentemente na sacristia dessa Igreja. O seu interesse reside também no seu valor, enquanto testemunho notável de vivências históricas, por invocar a memória do peso que as confrarias religiosas detinham a nível regional e local. MF(DRF) | ||||||||||||||||
Processo | Coord. geog. (Lisboa Hayford Gauss IGeoE): 242543; 17832 | ||||||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||||||
Nº de Imagens | 7 | ||||||||||||||||
Nº de Bibliografias | 0 |
Ermida de São Roque - Fachada principal
Ermida de São Roque - Cabeceira
Ermida de São Roque - Planta de localização
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Ermida de São Roque - Registo superior da cabeceira
Ermida de São Roque - Enquadramento urbanístico (Rua dos Bombeiros Municipais)