Quinta do Reguengo ou Hotel Rural do Reguengo | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Quinta do Reguengo ou Hotel Rural do Reguengo | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Quinta do Reguengo / Hotel Rural do Reguengo (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | / | ||||||||||||
Tipologia | |||||||||||||
Categoria | |||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viana do Castelo/Melgaço/Paderne | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viana do Castelo | ||||||||||||
Concelho | Melgaço | ||||||||||||
Freguesia | Paderne | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIM - Monumento de Interesse Municipal | ||||||||||||
Cronologia | Aviso n.º 18789/2020, DR, 2.ª série, n.º 225, de 18-11-2020 (ver Aviso) Em 28-09-2020 a CM de Melgaço notificou a DGPC relativamente à deliberação Deliberação de 22-06-2020 da CM de Melgaço a aprovar a classificação como MIM Aviso n.º 12518/2019, DR, 2.ª série, n.º 149, de 6-08-2019 (ver Aviso) Em 19-06-2019 a CM de Melgaço notificou a DGPC relativamente ao início do procedimento de classificação como MIM Deliberação de 29-05-2019 da CM de Melgaço a determinar a abertura do procedimento de classificação como MIM Em 15-03-2019 foi dado conhecimento do despacho à CM de Melgaço Despacho de concordância de 15-02-2019 da diretora-geral da DGPC Informação favorável de 30-01-2019 da DRC do Norte Pedido de parecer de 14-05-2018 da CM de Melgaço sobre a classificação como de IM | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel Rodeada por vastos campos vinícolas, a Quinta do Reguengo situa-se no Lugar do Peso, em Melgaço. A propriedade é composta por um espaço de 9 hectares com vinhas Alvarinho e mato, que se estende até ao Rio Minho. Numa das extremidades ergue-se o solar, com capela integrada, bem como os restantes edifícios anexos de apoio à atividade agrícola. A casa desenvolve-se numa planta em U, dividida em dois pisos, que forma a fachada principal no plano recuado da planimetria, ladeado pelos dois corpos laterais e antecedida por pátio com escadaria, que termina num grande portal, isolado, frente à entrada da habitação. Todo o frontispício é coberto por varanda alpendrada em granito, assente sobre galeria inferior. No corpo do lado direito situa-se, no piso térreo, a capela de planta longitudinal, com portal de moldura retangular, cuja presença é marcada exteriormente por uma sineira vazada sobre o telhado. No interior, possui retábulo de madeira dourada e policromada, com uma tábua central representando São Roque. Nos cunhais dos corpos laterais podem ver-se duas pedras de armas, a do lado esquerdo dos Soares, Castro, Barbosa e Rodrigues, a do lado direito dos Abreu, Azevedo, Sá, Vasconcelos, Sottomayor e Araújo. As fachadas posteriores são ritmadas pela abertura de janelas a espaços regulares, as do topo dos corpos laterais (viradas à entrada da quinta) de sacada com guarda de ferro. O espaço interior foi adaptado a unidade de turismo rural, dispondo de 15 quartos. A quinta integra ainda uma fonte com tanque e um grande espaldar, terminado em frontão triangular semi-curvado, com três urnas superiores no remate dos vértices, que integra ao centro uma carranca como bica de água, colocada sobre uma bacia. História A Quinta do Reguengo foi constituída no início do século XVI nos terrenos da então denominada Quinta da Várzea. Esta última propriedade pertencia a Pedro de Castro, alcaide-mor de Melgaço e Castro Laboreiro; quando o rei D. Manuel I atribuiu o foral novo a Melgaço, retirou os poderes e senhorios a Castro, transformando a Várzea numa propriedade reguenga, ou seja, régia. A partir de então, e com o patrocínio da rainha D. Leonor, foi instituída a Quinta do Reguengo, que ficou na posse dos alcaides-mores de Melgaço. No início do século XVII a propriedade foi comprada por Inácio de Araújo, apesar de a quinta estar aforada aos Castro. A aquisição seria contestada juridicamente por Jerónimo de Castro, pelo que Inácio de Araújo doou a herdade à Santa Casa da Misericórdia de Melgaço. Jerónimo de Castro acabaria por perder o pleito em tribunal, e a Misericórdia manteve a quinta até 1675, vendendo-a então ao capitão Agostinho Soares de Castro. Foi este proprietário que em finais de Seiscentos terá ampliado e modernizado a habitação rural da propriedade, transformada num elegante exemplar da arquitetura solarenga minhota. A quinta foi tendo melhoramentos ao longo das centúrias seguintes; em 1875 era construída nos jardins a grande fonte de espaldar, que foi desenhada pelo mestre local Manuel José Gomes. No ano de 1997 a propriedade era comprada por Mário Dias Cardadeiro, que desenvolveu um projeto de reconversão da quinta numa unidade de turismo rural, que abriu as portas ao público em 2001, designando-se atualmente como Hotel do Reguengo de Melgaço. Catarina Oliveira DGPC, 2019 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 0 |