Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Solar da Cogula
Designação
DesignaçãoSolar da Cogula
Outras Designações / PesquisasSolar da Cogula (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / Tipologia /
Tipologia
Categoria
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaGuarda/Trancoso/Cogula
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Rua da FonteCogula Número de Polícia:
Rua DireitaCogula Número de Polícia:
Largo Dr. Miguel Crespo PachecoCogula Número de Polícia: 4
LATITUDE LONGITUDE
40.815525-7.260774
DistritoGuarda
ConcelhoTrancoso
FreguesiaCogula
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como MIM - Monumento de Interesse Municipal
CronologiaEdital n.º 618/2018, DR, 2.ª série, n.º 121, de 26-06-2018 (ver Edital)
Deliberação de 23-05-2018 da CM de Trancoso a determinar a classificação como MIM
Edital n.º 321/2018, DR, 2.ª série, n.º 57, de 21-03-2018 (ver Edital)
Deliberação de 28-02-2018 da CM de Trancoso a determinar a abertura do procedimento de classificação como MIM
Em 27-12-2017 foi dado conhecimento do despacho à CM de Trancoso
Despacho de 4-12-2017 da diretora-geral da DGPC a determinar o arquivamento do pedido de abertura de procedimento de classificação de âmbito nacional
Proposta de arquivamento de 14-11-2017 da DRC do Centro, por não ter valor nacional
Em 14-03-2017 a CM de Trancoso remeteu requerimento de classificação de 27-02-2017 apresentado por um dos proprietários
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914630
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaImóvel
Situado no limite sul de Cogula, num pequeno largo onde se observam outros edifícios de habitação bem como uma casa paroquial, o imóvel destaca-se, desde logo, pela erudição da sua arquitetura tendo em conta a tipologia do edificado existente nesta pequena povoação. Cogula é bem conhecida pelo seu antigo Castro pré-histórico, mas também pelo facto de ter sido território dos Castros, irmãos da trágica Inês.
De planta retangular, cobertura de quatro águas e dois pisos, apresenta as fachadas em alvenaria de granito aparente mas que, originalmente, eram rebocadas, tendo em conta a estereotomia irregular do aparelho não adequado para estar à vista.
A fachada principal, virada a este, surge simetricamente dividida em três panos separados por pilastras toscanas assentes em socos. Em cada um destes panos abre-se um portal em arco abatido ao nível do piso térreo, sendo o central ladeado por dois óculos ovais gradeados. A fachada é rematada lateralmente por cunhais apilastrados e, superiormente, por friso, cornija e beirada simples. Os pisos existentes foram originalmente pensados para utilizações muito distintas, algo que era habitual em casas abastadas do século XVIII nesta região, sendo que o inferior se destinava sobretudo ao apoio agrícola e, o superior, ou piso nobre, a habitação dos proprietários.
Ainda na fachada principal observa-se que, ao nível do primeiro piso, surgem por cada pano duas janelas de arco abatido com peitoris de avental.
A fachada posterior possuiu dois panos, um deles com paramento recuado e virado à via pública. É nas traseiras também que existe um jardim e um logradouro com ligação ao piso térreo, onde se distribuíam as antigas arrecadações e uma divisão que, outrora, serviu como fábrica de velas.
O acesso ao interior deste solar faz-se por um vestíbulo que, ao nível do piso térreo, estabelece a ligação a compartimentos outrora destinados a armazenamento, loja, lagar, adega e tulha. Pelo vestíbulo acede-se, igualmente, ao piso nobre através de uma escadaria em granito de dois lanços destacando-se, no piso superior, os pavimentos em soalho de castanho e pinho, as conversadeiras em granito, bem como os tetos de masseira. Na antiga cozinha sobressai uma lareira, um antigo armário de parede e um lavabo com depósito e pia todos em cantaria.

História
O edifício foi construído em 1761 por uma família da nobreza local de nome Cardoso, sendo a casa também conhecida por "Solar das Cardosas". Em meados do século XIX o imóvel passa para a posse da família Crespo e, pouco depois, para a família Aguilar que empreende diversas obras.
Neste edifício laborou, a partir da primeira metade do século XIX, uma fábrica de velas, mas foi aqui também que se instalou, sensivelmente na mesma época, a escola do ensino primário da aldeia. Atualmente é propriedade privada encontrando-se em fase de reabilitação.

Maria Ramalho/DGPC/2020, baseado na ficha IPA nº 0025276, DGPC/SIPA.
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias0

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