Solar da Cogula | |||||||||||||||||||||
Designação | |||||||||||||||||||||
Designação | Solar da Cogula | ||||||||||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Solar da Cogula (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||||||||||
Categoria / Tipologia | / | ||||||||||||||||||||
Tipologia | |||||||||||||||||||||
Categoria | |||||||||||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||||||||||
Localização | |||||||||||||||||||||
Divisão Administrativa | Guarda/Trancoso/Cogula | ||||||||||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Guarda | ||||||||||||||||||||
Concelho | Trancoso | ||||||||||||||||||||
Freguesia | Cogula | ||||||||||||||||||||
Proteção | |||||||||||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIM - Monumento de Interesse Municipal | ||||||||||||||||||||
Cronologia | Edital n.º 618/2018, DR, 2.ª série, n.º 121, de 26-06-2018 (ver Edital) Deliberação de 23-05-2018 da CM de Trancoso a determinar a classificação como MIM Edital n.º 321/2018, DR, 2.ª série, n.º 57, de 21-03-2018 (ver Edital) Deliberação de 28-02-2018 da CM de Trancoso a determinar a abertura do procedimento de classificação como MIM Em 27-12-2017 foi dado conhecimento do despacho à CM de Trancoso Despacho de 4-12-2017 da diretora-geral da DGPC a determinar o arquivamento do pedido de abertura de procedimento de classificação de âmbito nacional Proposta de arquivamento de 14-11-2017 da DRC do Centro, por não ter valor nacional Em 14-03-2017 a CM de Trancoso remeteu requerimento de classificação de 27-02-2017 apresentado por um dos proprietários | ||||||||||||||||||||
ZEP | |||||||||||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel Situado no limite sul de Cogula, num pequeno largo onde se observam outros edifícios de habitação bem como uma casa paroquial, o imóvel destaca-se, desde logo, pela erudição da sua arquitetura tendo em conta a tipologia do edificado existente nesta pequena povoação. Cogula é bem conhecida pelo seu antigo Castro pré-histórico, mas também pelo facto de ter sido território dos Castros, irmãos da trágica Inês. De planta retangular, cobertura de quatro águas e dois pisos, apresenta as fachadas em alvenaria de granito aparente mas que, originalmente, eram rebocadas, tendo em conta a estereotomia irregular do aparelho não adequado para estar à vista. A fachada principal, virada a este, surge simetricamente dividida em três panos separados por pilastras toscanas assentes em socos. Em cada um destes panos abre-se um portal em arco abatido ao nível do piso térreo, sendo o central ladeado por dois óculos ovais gradeados. A fachada é rematada lateralmente por cunhais apilastrados e, superiormente, por friso, cornija e beirada simples. Os pisos existentes foram originalmente pensados para utilizações muito distintas, algo que era habitual em casas abastadas do século XVIII nesta região, sendo que o inferior se destinava sobretudo ao apoio agrícola e, o superior, ou piso nobre, a habitação dos proprietários. Ainda na fachada principal observa-se que, ao nível do primeiro piso, surgem por cada pano duas janelas de arco abatido com peitoris de avental. A fachada posterior possuiu dois panos, um deles com paramento recuado e virado à via pública. É nas traseiras também que existe um jardim e um logradouro com ligação ao piso térreo, onde se distribuíam as antigas arrecadações e uma divisão que, outrora, serviu como fábrica de velas. O acesso ao interior deste solar faz-se por um vestíbulo que, ao nível do piso térreo, estabelece a ligação a compartimentos outrora destinados a armazenamento, loja, lagar, adega e tulha. Pelo vestíbulo acede-se, igualmente, ao piso nobre através de uma escadaria em granito de dois lanços destacando-se, no piso superior, os pavimentos em soalho de castanho e pinho, as conversadeiras em granito, bem como os tetos de masseira. Na antiga cozinha sobressai uma lareira, um antigo armário de parede e um lavabo com depósito e pia todos em cantaria. História O edifício foi construído em 1761 por uma família da nobreza local de nome Cardoso, sendo a casa também conhecida por "Solar das Cardosas". Em meados do século XIX o imóvel passa para a posse da família Crespo e, pouco depois, para a família Aguilar que empreende diversas obras. Neste edifício laborou, a partir da primeira metade do século XIX, uma fábrica de velas, mas foi aqui também que se instalou, sensivelmente na mesma época, a escola do ensino primário da aldeia. Atualmente é propriedade privada encontrando-se em fase de reabilitação. Maria Ramalho/DGPC/2020, baseado na ficha IPA nº 0025276, DGPC/SIPA. | ||||||||||||||||||||
Processo | |||||||||||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||||||||||
Nº de Bibliografias | 0 |