Edifício Sede da Fábrica José Domingos Barreiro | |||||||||||||||||||||
Designação | |||||||||||||||||||||
Designação | Edifício Sede da Fábrica José Domingos Barreiro | ||||||||||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | |||||||||||||||||||||
Categoria / Tipologia | / | ||||||||||||||||||||
Tipologia | |||||||||||||||||||||
Categoria | |||||||||||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||||||||||
Localização | |||||||||||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Lisboa/Marvila | ||||||||||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||||||||||
Concelho | Lisboa | ||||||||||||||||||||
Freguesia | Marvila | ||||||||||||||||||||
Proteção | |||||||||||||||||||||
Situação Actual | Em Vias de Classificação | ||||||||||||||||||||
Categoria de Protecção | Em Vias de Classificação (com Despacho de Abertura) | ||||||||||||||||||||
Cronologia | Anúncio n.º 96/2024, DR, 2.ª série, n.º 87, de 6-05-2024 (ver Anúncio) Despacho de concordância de 29-12-2023 do diretor-geral da DGPC Proposta de 15-11-2023 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura para a classificação como MIP Proposta de 9-06-2022 do Departamento dos Bens Culturais da DGPC para a classificação como MIP Anúncio n.º 206/2021, DR, 2.ª série, n.º 179, de 14-09-2021 (ver Anúncio) Despacho de 29-07-2021 do diretor-geral da DGPC a determinar a abertura do procedimento de classificação de âmbito nacional Proposta de 29-07-2021 do Departamento dos Bens Culturais da DGPC para a abertura de procedimento de classificação de âmbito nacional Requerimento de classificação de 11-11-2017, de particular, que deu entrada em 22-11-2017 | ||||||||||||||||||||
ZEP | |||||||||||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A fábrica José Domingos Barreiro e o conjunto de armazéns ocupam o que em tempos foram os terrenos do Palácio da Quinta dos Condes de Valadares. Mandada construir pelo próprio fundador José Domingos Barreiro, teve o seu período de atividade entre os anos 1887 e 1998, tendo como função a armazenagem e comércio de vinhos. A fábrica ocupava inicialmente quase todo o quarteirão onde se insere, com as instalações viradas para a rua Zófimo Pedroso e frente da praça David Leandro da Silva, correspondentes à sua sede administrativa e a frente da rua Fernando Palha aos seus armazéns, tanoarias e habitações. No início do século XX, decorria o ano de 1917, é construído, com desenho do arquiteto Edmundo Tavares o edifício que forma o topo da Praça David Leandro da Silva. O edifício, o mais emblemático (e erudito) de todo o conjunto correspondia à sede e escritórios da firma, apresentando uma fachada principal de aparato, caracterizada pelo recurso a elementos decorativos de relevância e de características vegetalistas. As instalações da fábrica apresentam atributos estéticos ligados a um brio empresarial que visava o enaltecimento e o destaque da própria fábrica sobre as firmas concorrentes. Distribui-se por instalações comerciais e oficinas no nível do solo e espaços destinados à habitação operária nos pisos superiores. Estas "habitações têm acesso directo à rua, com escadas independentes, noutros as escadas partem do interior dos armazéns, fazendo pressupor alojamento dos empregados da Firma". O seu posicionamento frente ao rio na posiciona-a favoravelmente em ligação com as tradições fluviais relacionadas com o setor industrial, antes do caminho-de-ferro. Exibe um relacionamento estrategicamente articulado com os mercados abastecedores do Ribatejo, Estremadura e da outra margem do rio Tejo, estando interligada entre estas diferentes zonas por transporte marítimo através de embarcações e terrestre através do caminho-de-ferro. "O crescimento da atividade fez prosperar esta empresa". No auge do seu negócio a empresa tinha ligações internacionais e exportava através de negociantes pela Europa (Inglaterra, França, Bélgica, Suécia, etc), Brasil e terras ultramarinas. Nos finais do século XIX e inícios do século XX, devido ao seu crescimento houve uma necessidade de expansão da área da fábrica, tendo por isso que aumentar a partir do polo inicial a sua área para catorze mil metros quadrados, ocupando os terrenos da já extinta firma Cunha Porto. Possuía meios mecânicos modernos, uma vasta área de armazenamento que levou à aquisição do seu próprio ramal interno de caminho-de-ferro, bem como sistemas de eixos que faziam o transporte do vinho das cotas inferiores dos armazéns à cota superior para o seu armazenamento. Paulo Martins/DGPC, 2021. | ||||||||||||||||||||
Processo | |||||||||||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||||||||||
Nº de Imagens | 1 | ||||||||||||||||||||
Nº de Bibliografias | 0 |
Edifício Sede da Fábrica José Domingos Barreiro - Planta relativa ao anúncio de abertura do procedimento de classificação, com a delimitação do imóvel e da respetiva ZGP