Estendedouro de Lãs das Escadinhas do Castelo | |||||||||||||||||
Designação | |||||||||||||||||
Designação | Estendedouro de Lãs das Escadinhas do Castelo | ||||||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Estendedouro de Lãs das Escadinhas do Castelo (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||||||
Categoria / Tipologia | / | ||||||||||||||||
Tipologia | |||||||||||||||||
Categoria | |||||||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||||||
Localização | |||||||||||||||||
Divisão Administrativa | Castelo Branco/Covilhã/Covilhã e Canhoso | ||||||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Castelo Branco | ||||||||||||||||
Concelho | Covilhã | ||||||||||||||||
Freguesia | Covilhã e Canhoso | ||||||||||||||||
Proteção | |||||||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIM - Monumento de Interesse Municipal | ||||||||||||||||
Cronologia | Edital n.º 463/2017, DR, 2.ª série, n.º 125, de 30-06-2017 (ver Edital) Deliberação de 5-05-2017 da AM da Covilhã a aprovar a classificação como MIM Deliberação de 13-04-2017 da CM da Covilhã a aprovar a classificação como MIM Em 3-02-2017 foi dado conhecimento à CM da Colvilhã di despacho de 20-12-2016 da diretora-geral da DGPC Edital n.º 79/2017, DR, 2.ª série, n.º 22, de 31-01-2017 (ver Edital) Despacho de concordância de 20-12-2016 da diretora-geral da DGPC Informação favorável de 30-11-2016 da DRC do Centro Pedido de parecer de 30-06-2016 da CM da Covilhã sobre a eventual classificação como MIM Deliberação de 18-09-2015 da CM da Covilhã a aprovar a classificação como MIM | ||||||||||||||||
ZEP | |||||||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel Situado em plena zona histórica da cidade da Covilhã, junto à rua do Castelo e nas proximidades das muralhas da alcáçova, em zona de forte declive, o sítio que outrora serviu para a secagem de lãs apresenta-se como um recinto de planta trapezoidal, formado por blocos de cantaria de granito delimitados por muro. Esta estrutura em rampa é acompanhada lateralmente por uma escadaria designada como "Escadinhas do Castelo". Apesar de apresentarem formas irregulares, os blocos de cantaria surgem dispostos de modo cuidado, resultando numa superfície lisa e voltada a Sul, de modo a usufruir de uma boa exposição solar. Em redor deste espaço o muro apresenta-se igualmente rematado a cantaria de granito no topo e na base. Junto ao limite inferior deste recinto, situa-se uma estrutura de reduzidas dimensões formada por blocos de granito, desenvolvendo-se em três pequenos corpos de vãos retos tendo o central um remate em empena. Esta estrutura, segundo informações recolhidas, integrava-se no sistema de abastecimento de água à Fonte do Castelo História O Estendedor de Lãs corresponde a um símbolo histórico de grande relevância para uma cidade que teve na exploração da lã e na industria dos lanifícios a sua principal atividade, sendo ainda um espaço que convoca importantes memórias por parte da comunidade local. Sendo habitualmente referido o século XVIII como época provável para a sua construção, altura em que as manufaturas começam a ganhar expressão na Covilhã, poderá no entanto tratar-se de um reaproveitamento de uma construção anterior. Importa ter em conta que as primeiras manufaturas que surgiram na cidade datam do século XVII aumentando depois de tal forma que já nos finais do século XVIII, inícios do século XIX, a Covilhã era considerada um dos maiores polos de produção de tecidos de lã, quer em regime artesanal como industrial. A partir da década de 80 do século XX, com a desativação de muitos destes equipamentos, o que restava da atividade textil passou a ser olhado como património a preservar e importante referência da cidade da Covilhã. A importante atividade do antigo estendedor de lãs chegou a ser gerida pelo Monteiro-Mor do Castelo, José Vaz da Cunha, ainda no século XVIII, passando depois para as mãos de um sobrinho em 1816. O estendedor esteve também, em determinada altura, ligado à Fábrica de Januário da Costa Rato localizada nas imediações. Em 1901 o espaço do estendedor, propriedade de D. Ana Cândida Freire Tavares, será hipotecado pelo então Banco da Covilhã. Maria Ramalho/DGPC/2017. | ||||||||||||||||
Processo | |||||||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||||||
Nº de Imagens | 3 | ||||||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"Covilhã, a cidade que foi fábrica", Revista Monumentos, nº 29 | FOLGADO, Deolinda | Edição | 2009 | Lisboa | |
História da Covilhã | SILVA, José Aires da | Edição | 1996 | Coimbra |
Estendedouro de Lãs das Escadinhas do Castelo. C.M.Covilhã, 2017.
Estendedouro de Lãs das Escadinhas do Castelo. C.M.Covilhã, 2017.
Estendedouro de Lãs das Escadinhas do Castelo. C.M.Covilhã, 2017.
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