Palácio dos Condes de Foz de Arouce | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Palácio dos Condes de Foz de Arouce | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Palácio dos Condes de Foz de Arouce (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | / | ||||||||||||
Tipologia | |||||||||||||
Categoria | |||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Aveiro/Anadia/Arcos e Mogofores | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Aveiro | ||||||||||||
Concelho | Anadia | ||||||||||||
Freguesia | Arcos e Mogofores | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Em Vias de Classificação | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Em Vias de Classificação para MIM - Monumento de Interesse Municipal | ||||||||||||
Cronologia | Em 3-02-2016 foi dado conhecimento do despacho à CM de Anadia Despacho de 20-12-2016 da diretora-geral da DGPC a revogar o despacho de arquivamento de 20-10-2014, por não se poder arquivar o que não foi aberto, e a concordar com a avaliação de que o imóvel não possui valor patrimonial para uma classificação de âmbito municipal Despacho de arquivamento de 20-10-2014 do diretor-geral da DGPC Proposta de 25-06-2015 da DRC do Centro para arquivamentodo procedimento de âmbito nacional Edital n.º 280/2014, DR, 2.ª série, n.º 66, de 3-04-2014 (ver Edital) Deliberação de 13-11-2013 da CM de Anadia, após requerimento do proprietário, a determinar a abertura do procedimento de classificação como MIM | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel Edificado no Largo da Condessa, no centro da povoação de Famalicão, pertencente ao concelho de Anadia, o Palácio dos Condes de Foz do Arouce é um imponente solar de gosto neogótico, construído na segunda metade do século XIX. De planimetria irregular, em forma de T, a casa é composta por três corpos distintos, correspondentes a duas fases de obras. A fachada apresenta uma composição longa, marcada pela abertura regular de janelas em arco apontado. O edifício principal é dividido em três tramos, dois laterais simétricos e o principal, central, que alberga a entrada principal, precedida por alpendre com arcos apontados, que assenta sobre colunas e sustenta uma varanda no piso superior. Este tramo possui um terceiro piso, rematado em empena triangular, com janela encimada por brasão. A fachada tardoz é também marcada pela abertura de janelas a espaços simétricos. No interior do palácio sobressai a escadaria, que liga os pisos térreo e superior, em pedra calcária decorada com florões em relevo, e as diversas salas de convívio, com tetos em estuque pintado. Destaca-se ainda a capela privativa da casa, adossada nas traseiras da casa e construída já no início do século XX, que também obedece a um modelo neogótico, com fachada rasgada por porta em arco apontado, encimada por lóbulo e nicho com imagem, e ladeada por torre sineira invulgarmente alta para a dimensão do restante edifício. A casa é cercada por um jardim de gosto romântico, que integra uma estufa, um pavilhão, uma gruta fingida, um lago e diversas espécies arbóreas exóticas. História O Palácio dos Condes de Foz do Arouce foi mandado construir em 1860 por Fernando de Melo Sampaio Pereira de Figueiredo, Conde da Graciosa, para habitação da sua filha, Maria Joana, e do seu genro, Francisco de Mesquita Paiva Pinto. A habitação foi edificada sobre a estrutura de umas casas velhas, que então confrontavam com a Quinta da Graciosa, pertença do conde. Francisco Paiva Pinto, natural de Foz de Arouce, viria a receber, juntamente com a sua mulher, o título de Visconde de Foz de Arouce em 1878, sendo elevado a conde oito anos depois. Esta sua residência no lugar de Famalicão foi sede de uma importante exploração agrícola, notabilizando-se por ter sido uma das primeiras habitações do concelho de Anadia a ter eletricidade. A casa mantém-se na posse de herdeiros dos condes, tendo sido intervencionada em 2007 para recuperação de estruturas. Catarina Oliveira DGPC, 2017 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 0 |
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