Estação de arte rupestre de Alagoa | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Estação de arte rupestre de Alagoa | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Gravuras rupestres de Alagoa / Estação de Arte Rupestre de Alagoa / Pegadas de Nossa Senhora (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / (Ver Ficha em www.arqueologia.patrimoniocultural.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | / | ||||||||||||
Tipologia | |||||||||||||
Categoria | |||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viseu/Tondela/Barreiro de Besteiros e Tourigo; Castelões | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viseu | ||||||||||||
Concelho | Tondela | ||||||||||||
Freguesia | Barreiro de Besteiros e Tourigo; Castelões | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Sítio A Estação de Arte Rupestre de Alagoa localiza-se no concelho de Tondela, na União das freguesias de Barreiro de Besteiros e Tourigo, entre as povoações de Cortiçada e Tojosa. Dista sensivelmente 1,2 km para sudoeste da primeira e 1,3 km a nascente da segunda. Implanta-se na extensa planura de Vale de Besteiros, numa suave encosta, a cerca de 230 metros de altitude, bordejada por uma modesta linha de água, afluente do Rio de Castelões, que cobre parcialmente alguns painéis insculpidos. O concelho de Tondela é rico em vestígios desta natureza. Foram identificados petróglifos em Portela da Pegadinha, Fial, Carregueira, Picoto, Vale da Ferradura, Moledinhos, Laja das Côcas, Pedra do Lobo e Valeira Ferradura. É a região do país onde se conhece a maior concentração de podomorfos, normalmente próximos de cursos de água e locais de passagem. O núcleo de Arte Rupestre ao ar livre da Alagoa é constituído por oito lajes de superfície horizontal decoradas, com mais de uma centena de motivos, distribuídas por diversas plataformas naturais, ocupando uma área que ronda os 100 m². No registo iconográfico destacam-se sobretudo os podomorfos figurados em linha de contorno acompanhados de círculos, ferraduras e "covinhas". A sobreposição das gravuras é frequente e chegam a atingir os seis motivos. A densidade de pegadas gravadas permitiu a elaboração de sete grupos de com características formais específicas. A técnica empregue para a gravação das rochas foi a picotagem com recurso a utensílios líticos, alguns dos quais poderão ter sido descartados no local, seguida da abrasão para aprofundamento dos sulcos. A cronologia proposta por Mário Varela Gomes e Jorge Pinho Monteiro que estudaram o arqueossítios nos anos 70 do século passado, estabelecida com base em paralelos, remete para a última fase do Bronze Final e Idade do Ferro. No sítio foi ainda registada uma fossa escavada na rocha de planta retângular desconhecendo-se a relação com as lajes gravadas. História O conhecimento deste núcleo de arte rupestre deve-se a uma informação transmitida por António Marques, residente em Cortiçada, aos investigadores Mário Varela Gomes e Jorge Pinho Monteiro, quando estes realizam um levantamento da arte rupestre em território nacional, no ano de 1974. Localmente estas eram conhecidas com a designação de Pegadas da Nossa Senhora, e no ano seguinte, os referidos investigadores, beneficiando de um apoio da Junta Distrital de Viseu, efetuaram o estudo das lajes que resultou na primeira sistematização dos podomorfos em Portugal e onde foi proposta uma cronologia e uma hipótese interpretativa ligada ao tema da presença ou da passagem dos Mitos de Viagem, posteriormente cristianizados como a designação popular atesta. Após esta intervenção não voltaram a ser realizados trabalhos arqueológicos neste espaço. Ana Vale DGPC, 2019 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Podomorfos na fachada ocidental do Noroeste de Portugal, entre os rios Douro e Minho | MOREIRA, José António Maia | Edição | 2018 | Disponível em http://hdl.handle.net/1822/55899 | |
"As rochas decoradas da Alagoa, Tondela-Viseu", O Arqueólogo Português | MONTEIRO, Jorge Pinho | Edição | 1977 | Lisboa | 3.ª série, vols. 7-9, pp. 145-164 |
Roteiro Arqueológico da Região de Turismo Dão Lafões | VAZ, João Luís da Inês | Edição | 1994 | Viseu | p. 206 |
"As rochas decoradas da Alagoa, Tondela-Viseu", O Arqueólogo Português | GOMES, Mário Varela | Edição | 1977 | Lisboa | 3.ª série, vols. 7-9, pp. 145-164 |
Roteiro Arqueológico da Região de Turismo Dão Lafões | PEDRO, Ivone dos Santos da Silva | Edição | 1994 | Viseu | p. 206 |
Roteiro Arqueológico da Região de Turismo Dão Lafões | ADOLFO, Jorge | Edição | 1994 | Viseu | p. 206 |
A Terra de Besteiros e o Actual Concelho de Tondela | CARVALHO, Amadeu Ferraz de | Edição | 1981 | Tondela |
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