Edifício dos Paços do Concelho de Setúbal | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Edifício dos Paços do Concelho de Setúbal | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Câmara Municipal de Setúbal / Edifício dos Paços do Concelho de Setúbal (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | / | ||||||||||||
Tipologia | |||||||||||||
Categoria | |||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Setúbal/Setúbal/Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Setúbal | ||||||||||||
Concelho | Setúbal | ||||||||||||
Freguesia | Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IM - Interesse Municipal | ||||||||||||
Cronologia | Edital n.º 9/2012 de 9-07-2012 da CM de Setúbal Deliberação favorável de 29-06-2012 da AM de Setúbal Deliberação de 18-04-2012 da CM de Setúbal a aprovar a classificação como de IM Anúncio n.º 5710/2012, DR, 2.ª série, n.º 53, de 14-03-2012 (ver Anúncio) Despacho de 7-12-2011 do diretor do IGESPAR a determinar o arquivamento do procedimento de classificação Parecer de 23-11-2011 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura a propor que o imóvel não tenha classificação nacional, atendendo à reconstrução de que foi alvo, menos de acordo com o que se entende hoje por recuperação arquitetónica, podendo a CM promover a classificação municipal Proposta de 4-08-2011 da DRC de Lisboa e Vale do Tejo para a classificação como MIP Anúncio n.º 9107/2011, DR, 2.ª série, n.º 125, de 1-07-2011 (ver Anúncio) Despacho de abertura de 29-12-2010 do director do IGESPAR, I.P. Proposta de 27-10-2010 da DRC de Lisboa e Vale do Tejo para a abertura do procedimento de classificação de âmbito nacional Proposta de classificação de 30-09-2010 da CM de Setúbal | ||||||||||||
ZEP | Sem efeito, face ao despacho de arquivamento do procedimento de classificação Proposta de 4-08-2011 da DRC de Lisboa e Vale do Tejo para a fixação de uma ZEP conjunta do Edifício dos Paços de Concelho de Setúbal e da Igreja de São Julião | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181502 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A primeira localização conhecida dos Paços do Concelho de Setúbal data do século XV, quando a vereação se reunia num edifício na Praça do Castelo ou da Ribeira, propriedade da Ordem de Santiago. Em 1525, na sequência da elevação da vila ao título de "Notável", D. João III mandou construir uma nova casa destinada a abrigar os Paços Municipais e outros organismos administrativos, como o Paço do Trigo, a Casa das Audiências, a Cadeia e os Açougues municipais. O edifício foi erguido na actual Praça de Bocage, então denominada Praça do Sapal ou Largo das Couves, por nela se situar o mercado de legumes local. A construção dos Paços Municipais teve início em 1526, mas as obras sofreram atrasos em consequência do violento sismo de 1531, que afectou toda a região de Lisboa e o vale do Tejo. Os trabalhos ficaram concluídos em 1533, e manteve-se sensivelmente no seu estado original até 1722. Nesta data, e certamente diante do avançado estado de degradação dos paços camarários, o povo de Setúbal custeou uma reforma terminada em 1724. Em 1733, D. João V mandou construir uma varanda no edifício. No entanto, o sismo de 1755 danificou de tal forma a estrutura que o Arquivo Municipal passou para o Convento de Brancanes. O edifício, então quase arruinado, sofreu obras de ampliação em c. 1875, durante a presidência de Rodrigues Manito, e passou a albergar também o Tribunal, a Recebedoria e a Repartição de Fazenda. Já no século XX, exactamente na noite de 4 para 5 de outubro de 1910, e em consequência das manifestações populares ligadas à Implantação da República, um incêndio arruinou todo o edifício e deixou de pé apenas a fachada. A sede dos serviços municipais passou a funcionar no Liceu Bocage, onde permaneceu até 1938, quando ficaram terminadas as obras de reconstrução dirigidas pelo arquitecto Raul Lino. Depois destas obras, documentadas em diversas fotografias da época, a fachada ficou com sete arcos (em vez de seis) no piso térreo, e sete janelas (em vez de cinco) no piso nobre. O imóvel ocupa um quarteirão regular, de planta alongada, e estrutura-se em dois pisos e sótão. A fachada principal é vazada por uma loggia de arcos redondos, sobre a qual corre a varanda do salão nobre, dando uma marcada estética institucional ao conjunto. A fachada é encimada por um pequeno frontão triangular com a pedra de armas de Setúbal. No interior, são particularmente interessantes o Salão Nobre e a Sala das Sessões. As restantes divisões foram sucessivamente adaptadas para receber diversos serviços camarários. Sílvia Leite / DIDA - IGESPAR, I.P. / 2011 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 3 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 0 |
Edifício dos Paços do Concelho de Setúbal - Planta com a delimitação e a ZP que esteve em vigor enquanto esteve em vias de classificação. O procedimento entretanto foi arquivado e a CM classificou como de IM
Edifício dos Paços do Concelho de Setúbal - Planta com a delimitação, a ZP que esteve em vigor e a ZEP conjunta proposta pela DRCLVT (não prosseguiu, uma vez que o procedimento de classificação foi arquivado)
Edifício dos Paços do Concelho de Setúbal - Vista geral