Edifício da Alfândega | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Edifício da Alfândega | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Edifício da Alfândega de Olhão (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Alfândega | ||||||||||||
Tipologia | Alfândega | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Faro/Olhão/Olhão | ||||||||||||
Endereço / Local |
| ||||||||||||
Distrito | Faro | ||||||||||||
Concelho | Olhão | ||||||||||||
Freguesia | Olhão | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Procedimento encerrado / arquivado - sem protecção legal | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||
Cronologia | Despacho de encerramento de 15-05-2003 do presidente do IPPAR Parecer de 7-05-2003 do Conselho Consultivo do IPPAR a considerar que o imóvel não tem valor de âmbito nacional, inscrevendo-se na categoria de interesse municipal Despacho de abertura de 13-05-1999 do vice-presidente do IPPAR Proposta de abertura de 4-05-1999 da DR de Faro Despacho de concordância de 17-12-1998, determinando a autonomização das propostas em processos individuais Proposta de 4-12-1998 da DR de Faro para abertura de processos de classificação de vários imóveis Proposta (1998?) de vários cidadãos para a classificação do Núcleo Histórico de Olhão | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Na praça principal do núcleo antigo da cidade, com acesso directo para a antiga praia de pescadores (hoje ocupada pelos mercados municipais e por espaços ajardinados), o edifício da Alfândega do porto de Olhão é um dos imóveis que melhor documenta o passado e a origem dos olhanenses, instituindo-se como marco de referência obrigatória na memória da actual cidade. A sua construção não é muito recuada, se tivermos em conta que a génese piscatória da localidade lhe é muito anterior. Com efeito, a alfândega só foi criada a 28 de Junho de 1842, datando dos anos imediatamente seguintes a edificação do imóvel. De arquitectura claramente oitocentista e eclética, o imóvel possui a fachada principal virada a poente (e não para a praia) e organiza-se em três corpos, os laterais de dois andares e o central provido de terceiro piso. Estes, conferem ao conjunto um impacto urbanístico assinalável, em que a marca dominante é a simetria, circunstância reforçada pela disposição dos vãos de acesso e de iluminação: sete portas idênticas no primeiro registo, de arco quebrado e equidistantes entre si, número que se repete no andar nobre mas onde estes elementos têm um tratamento mais cuidado, com bandeira do arco composta por grelhas de madeira e gradeamento de ferro. Sobre o segundo piso, corre uma platibanda decorada por métopas que reforça o sentido de linearidade, de simetria e de harmonia do conjunto. O terceiro piso corresponde às três portas centrais do edifício e possui apenas uma janela axial de madeira, cuja configuração repete o esquema quebrado das janelas inferiores. Infelizmente, o interior da alfândega encontra-se bastante adulterado. Em finais do século XIX, ainda servia de sede da capitania do porto de Olhão, mas as décadas seguintes determinaram o abandono do imóvel por parte das autoridades que o construíram. Na actualidade, aqui funciona um estabelecimento comercial e um armazém (no primeiro piso) e a sede do Partido Socialista local, novas funcionalidades que adulteraram consideravelmente o edifício. Numa cidade em que a pressão urbanística é constante - como se prova pelo abandono a que foi votada a Vivenda Victoria, uma das mais importantes residências unifamiliares dos princípios do século XX no Sotavento, e pela intensa demolição de casas de arquitectura cubista - a antiga alfândega espera, ainda, um projecto de restauro e de reconversão. Monumento-memória do passado piscatório de Olhão e monumento-referência no núcleo mais antigo da cidade, a necessidade do seu restauro mantém-se como uma evidência para quem por ali passa. PAF | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 1 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
---|---|---|---|---|---|
Monografia do concelho de Olhão da Restauração | OLIVEIRA, Francisco Xavier d'Ataíde | Edição | 1906 | Porto |
Vista geral do imóvel