Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Casa da Igreja, também conhecida por Casa de São Romão do Corgo, incluindo jardim, eira e cruzeiro
Designação
DesignaçãoCasa da Igreja, também conhecida por Casa de São Romão do Corgo, incluindo jardim, eira e cruzeiro
Outras Designações / PesquisasCasa da Igreja / Casa de São Romão do Corgo (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Conjunto Urbano
TipologiaConjunto Urbano
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaBraga/Celorico de Basto/Canedo de Basto e Corgo
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Lugar de São Romão do Corgo- Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
DistritoBraga
ConcelhoCelorico de Basto
FreguesiaCanedo de Basto e Corgo
Proteção
Situação ActualProcedimento encerrado / arquivado - sem protecção legal
Categoria de ProtecçãoNão aplicável
Cronologia Despacho de encerramento de 10-03-2006
Despacho de abertura de 11-09-1997
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEConjunto
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaTal como boa parte das casas senhoriais setecentistas da região de Celorico de Basto, também a Casa da Igreja se pauta por uma depuração evidente, apenas pontualmente interrompida para destacar determinado elemento ou local, mais significativo.
As mais antigas referências documentais relativas à Casa da Igreja remontam à segunda metade do século XV. Sabe-se que o imóvel foi objecto de ampliação em 1545, quando era senhor da casa Miguel Sobrinho da Mesquita. Foi este fidalgo-cavaleiro da Casa Real que recebeu, em 1585, de Filipe I, o título e o brasão dos Mesquitas, Rebelos, Sobrinhos e Machados. É este mesmo brasão que se encontra junto à porta principal da Casa da Igreja, esculpido em pedra e policromado, o que constitui um elemento de relativa raridade (STOOP, 2000, p. 266).
Já no século XVIII, a casa foi, muito possivelmente, objecto de nova intervenção, muito embora seja difícil determinar o alcance e a extensão da mesma. Em todo o caso, cremos que a entrada principal e o portal não se deverão afastar muito desta época. Este último, de verga recta, é ladeado por pilastras, coroadas por pináculos, que suportam o entablamento. Ao centro, a pedra de armas é envolta por uma moldura de volutas e encimada por uma cruz assente sobre a esfera armilar. Na continuidade do muro, encontra-se uma ampla chaminé, e a seguir, a escadaria de dimensão reduzida, com guarda de cantaria e volutas, que permite o acesso à porta principal. O restante alçado é aberto por janelas, de grande depuração.
Já no século XIX, a Casa da Igreja beneficiou da presença de D. Emília Ermelinda Ferreira Pinto Basto, que casou com José Pinto de Mesquita de Queiroz e Lemos, proprietário da Quinta. A sua influência e educação inglesa fez-se sentir, principalmente, ao nível dos jardins, que se tornaram um modelo e uma escola para a região. Decorados por "esculturas" de buxos e japoneiras, foram tratados por Manuel Joaquim Alves Soares, jardineiro formado por D. Emília Ermelinda, que viveu na Casa da Igreja desde os três anos (IDEM).
Por fim, resta referir as dependências agrícolas, como a casa dos caseiros e, principalmente, o celeiro e o espigueiro, em cantaria e madeira, testemunhos da actividade rural da propriedade.
(Rosário Carvalho)
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias3

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Solares PortuguesesAZEVEDO, Carlos deEdição1988Lisboa
Palácios e casas senhoriais do MinhoSTOOP, Anne deEdição2000Porto
Casas antigas do Concelho de Celorico de BastoEdição1981Celorico de Basto

IMAGENS

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