Igreja e Convento de Arnóia | |||||
Designação | |||||
Designação | Igreja e Convento de Arnóia | ||||
Outras Designações / Pesquisas | Mosteiro de São Bento de Arnóia / Mosteiro de São João de Arnóia (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Convento | ||||
Tipologia | Convento | ||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||
Inventário Temático | |||||
Localização | |||||
Divisão Administrativa | Braga/Celorico de Basto/Arnóia | ||||
Endereço / Local |
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Distrito | Braga | ||||
Concelho | Celorico de Basto | ||||
Freguesia | Arnóia | ||||
Proteção | |||||
Situação Actual | Em Vias de Classificação | ||||
Categoria de Protecção | Em Vias de Classificação (com Despacho de Abertura) | ||||
Cronologia | (Em reanálise) (A alteração da designação só entrará em vigor com a publicção do diploma de classificação) Despacho de concordância de 15-12-2021 do diretor-geral da DGPC Proposta favorável de 13-10-2021 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Nova proposta de 17-01-2020 da DRC do Norte Nova proposta de 27-11-2014 da DRC do Norte Despacho de 28-10-2014 do diretor-geral da DGPC, sob proposta dos serviços, a devolver o processo à DRC do Norte para reanálise Nova proposta de 12-09-2014 da DRC do Norte Proposta de 29-08-2013 da DRCNorte para a classificação como MIP da Igreja e Mosteiro de São João de Arnóia Anúncio n.º 18520/2011, DR, 2.ª série, n.º 238, de 14-12-2011 (ver Anúncio) Despacho de 27-05-2011 do director do IGESPAR, I.P. a determinar o arquivamento do procedimento em curso e a abertura de novo procedimento relativo à Igreja e Convento de Arnóia Proposta de 9-05-2011 da DRC do Norte para a classificação da Igreja e alas conventuais Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30 de Dezembro (ver Despacho) Despacho de abertura de 31-08-1993 do vice-presidente do IPPAR Proposta de 30-08-1993 da DR do Porto para a abertura do processo de classificação do Convento de Arnóia, incluindo no seu onjunto a igreja, o cruzeiro, a fonte-oratório, os moinhos, a casa da tulha e anexos agrícolas Proposta de 29-07-1993 da CM de Celorico de Basto para a classificação do imóvel e área circundante | ||||
ZEP | (Em reanálise) Despacho de 28-10-2014 do diretor-geral da DGPC, sob proposta dos serviços, a devolver o processo à DRC do Norte para reanálise Nova proposta de 12-09-2014 da DRC do Norte Devolvido à DRCNorte por despacho de 3-03-2014 do diretor-geral da DGPC, para reanálise Nova proposta de 30-10-2014 da DRCNorte Devolvido à DRCNorte por despacho de 3-10-2013 da diretora-geral da DGPC para promover a consulrta da autarquia Proposta de 29-08-2013 da DRCNorte Anúncio n.º 18520/2011, DR, 2.ª série, n.º 238, de 14-12-2011 (fixou a ZEPP) (ver Anúncio) Despacho de 27-05-2011 do diretor do IGESPAR, I.P. a determinar a fixação da ZEP provisória Proposta de 9-05-2011 da DRCNorte para a fixação de uma ZEP provisória | ||||
Zona "non aedificandi" | |||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||
Património Mundial | |||||
Património Mundial Designação | |||||
Cadastro | |||||
AFECTACAO | 12699926 | ||||
Descrição Geral | |||||
Nota Histórico-Artistica | Muitas dúvidas persistem acerca da origem do mosteiro beneditino edificado em Arnóia na Idade Média, nomeadamente no que se relaciona com o seu fundador. Se alguns autores atribuem a sua fundação a D. Arnaldo Baião, nos anos finais do século X, outros defendem que Múnio Muniz, alcaide do castelo de Arnóia sepultado em 1034 no interior do cenóbio, foi quem o mandou edificar. Da edificação medieval pouco resta, uma vez que o mosteiro foi reedificado nos finais século XVII, numa campanha de obras que se prolongou pela centúria seguinte. Nas Memórias Ressuscitadas de Entre-Douro-e-Minho, escritas por Craesbeeck em 1726, refere-se a igreja do mosteiro como sendo uma das mais antigas de região de Basto, ressalvando o facto de ter tido, então, obras recentes. O mosteiro é composto pela igreja de planta longitudinal, à qual se adossam lateralmente as dependências monacais. De nave única, o templo apresenta uma fachada de aparelho de granito, com portal principal de moldura simples, em arco rebaixado, encimado por um nicho com a imagem de São João Baptista. Sobre esta, duas janelas rectangulares, também de moldura em arco rebaixado. O conjunto é rematado por frontão triangular com dois fogaréus laterais e uma cruz no topo. Do lado esquerdo foi edificada a torre sineira fechada por remate piramidal. No interior, destacam-se o magnífico cadeiral de talha, o tímpano esculpido com um Agnus Dei, proveniente da escola de Rates, e uma representação de São Miguel atacando a serpente. Destacando-se pelas fachadas pintadas de branco, que lhes conferem um certo ar palaciano, as dependências monacais organizam-se em torno de um pátio, dividindo-se em dois registos, pontuados pela abertura de portas e grandes janelas de sacada. O claustro divide-se em dois registos, sendo o primeiro composto por arcada assente sobre colunas toscanas e o segundo, fechado, rasgado por janelas de sacada com guardas de ferro. Ao centro da quadra foi edificado um chafariz assente sobre três degraus, com tanque recortado e duas taças circulares, suportadas por coluna e rematadas por pináculo. Depois da extinção das ordens religiosas, o mosteiro foi entregue à paróquia de Arnóia. Em 1867, o rei D. Luís aprovou os estatutos da Santa Casa da Misericórdia de São Bento de Arnóia, que no ano seguinte foi oficialmente fundada, instalando-se no antigo cenóbio. Parte da ala conventual foi ocupada pelo novo Hospital Civil de São Bento de Arnóia. No primeiro quartel do século XX o hospital atravessou dificuldades financeiras, e em 1918 encerrou as portas, reabrindo no ano de 1930 depois de um grande esforço da população de dos provedores da Misericórdia para angariarem fundos para a instituição. Em 1982 as instalações hospitalares foram deslocadas para o novo centro de saúde de Celorico de Basto, sendo esta zona das dependências monacais devolvida à Misericórdia. Posteriormente a Santa Casa fundou, no espaço do mosteiro, um lar de terceira idade e um jardim infantil, que se mantêm até hoje. Catarina Oliveira DIDA/ IGESPAR, I.P./ Julho de 2011 | ||||
Processo | |||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||
Outra Classificação | |||||
Nº de Imagens | 0 | ||||
Nº de Bibliografias | 5 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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História da Arte em Portugal, vol. 3 (o Românico) | ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de | Edição | 1986 | Lisboa | |
O Minho Pitoresco | VIEIRA, José Augusto | Edição | 1887 | Lisboa | Publicado a 1886; 1987 Número : 1 |
Guia de Portugal, v.4, t. II : Entre Douro e Minho, Minho | DIONÍSIO, Sant'Ana | Edição | 1996 | Lisboa | |
Memórias ressuscitadas da Província de Entre-Douro-e-Minho | CRAESBEECK, Francisco Xavier da Serra | Edição | 1726 | ||
Monasterio Sancti Ioanis de Arnoia (policopiado) | Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de São Bento de Arnóia | Edição | 1998 | Celorico de Basto |
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