Capela de Nossa Senhora do Rosário | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Capela de Nossa Senhora do Rosário | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Capela de Nossa Senhora do Rosário (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Capela | ||||||||||||
Tipologia | Capela | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Braga/Braga/Escudeiros e Penso (Santo Estêvão e São Vicente) | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Braga | ||||||||||||
Concelho | Braga | ||||||||||||
Freguesia | Escudeiros e Penso (Santo Estêvão e São Vicente) | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Procedimento encerrado / arquivado - sem protecção legal | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||
Cronologia | Anúncio n.º 13582/2012, DR, 2.ª série, n.º 201, de 17-10-2012 (ver Anúncio) Procedimento (indevidamente) prorrogado até 31-12-2011 pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) Despacho de arquivamento de 17-12-2010 do director do IGESPAR, I.P. Parecer de 15-12-2010 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura a propor a não atribuição de uma classificação de âmbito nacional Proposta de 25-06-2010 da DRC do Norte para a classificação como de IP Despacho de abertura de 23-02-1999 do vice-presidente do IPPAR Proposta de abertura de 17-02-1999 da DR do Porto Proposta de classificação de 25-01-1999 de particular | ||||||||||||
ZEP | Sem efeito, na sequência do despacho de arquivamento de 17-12-2010 do director do IGESPAR, I.P. Proposta de 25-06-2010 da DRC do CNorte | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12699926 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Sobre a construção da capela de Nossa Senhora do Rosário pouco ou nada se sabe e as mais antigas referências documentais encontradas por Eduardo Pires de Oliveira remontam a 1718, ano em que os oficiais da confraria com a mesma invocação pediram autorização ao pároco da freguesia para realizar determinadas procissões. Os restantes registos, também relacionados com licenças para cerimónias e para a administração da confraria, são posteriores. De dimensões reduzidas, a capela caracteriza-se pelas suas linhas arquitectónicas muito depuradas, com fachada principal aberta pelo portal de verga recta e por um janelão rectangular, com pirâmides rematadas por esferas nos cunhais. São ainda visíveis as marcas do antigo alpendre, retirado em data incerta. O interior, de nave única e capela-mor mais reduzida, contrasta vivamente com o exterior, pois encontra-se totalmente revestido por azulejos de padrão polícromo. Se para a campanha arquitectónica é difícil definir uma data, que pode oscilar entre o final do século XVI e toda a centúria seguinte, a campanha decorativa do interior é mais facilmente datável do segundo quartel do século XVII. O padrão azulejar corresponde, no Corpus de Azulejaria de Santos Simões, ao P-105, isto é, ao denominado padrão de maçarocas de pintas grandes (SIMÕES, 1997, pp. 41-42). Apenas sob o retábulo-mor, do lado esquerdo e entre o frontal e a parede, foi aplicado, por razões desconhecidas, um outro padrão. Tal como é característico da aplicação dos azulejos portugueses, também aqui se regista um enorme respeito pelas pré-existências, com os padrões e as cercaduras a envolver e a integrar a arquitectura. O frontal de altar, também em azulejo, apresenta as divisões habituais, com sanefa e sebastos, revelando o pano algumas semelhanças como o da igreja do convento de Santa Teresa de Carnide, em Lisboa (Eduardo Pires de OLIVEIRA, Processo de Classificação, IPPAR/DRC, 1998). Para além da pia baptismal, em granito, e do púlpito, assente sobre um cachorro do mesmo material, ganha especial interesse o retábulo-mor, de estilo nacional, acrescentado com folhas e outros motivos por não preencher totalmente a parede fundeira da capela-mor. O tecto, originalmente em caixotões, foi depois substituído. De acordo com os estudos de Eduardo Pires de Oliveira, a capela de Nossa Senhora do Rosário merece especial destaque por ser um dos poucos testemunhos que se conservam, em Braga, deste género de capelas integralmente forradas a azulejo de padrão seiscentista, que não viu novas campanhas substituírem o seu revestimento por um outro mais actualizado. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Braga - percursos e memória de granito e oiro | OLIVEIRA, Eduardo Pires de | Edição | 1999 | Porto | |
Azulejaria em Portugal no século XVII | SIMÕES, J. M. dos Santos | Edição | 1971 | Lisboa |
Planta com a delimitação do imóvel que esteve em vias de classificação, da ZP que esteve em vigor e da proposta de ZEP da DRCNorte (não aplicável por força do despacho de arquivamento de 17.12.2010)
Capela de Nossa Senhora do Rosário - Vista parcial
Capela de Nossa Senhora do Rosário - Fachada lateral direita
Capela de Nossa Senhora do Rosário - Fachada principal
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