Casa de São Brás da Torre, incluindo a capela, o jardim e a mata | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Casa de São Brás da Torre, incluindo a capela, o jardim e a mata | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Casa de São Brás da Torre / Quinta de São Brás da Torre (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Conjunto | ||||||||||||
Tipologia | Conjunto | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Braga/Braga/Figueiredo | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Braga | ||||||||||||
Concelho | Braga | ||||||||||||
Freguesia | Figueiredo | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 740-CC/2012, DR, 2.ª série, n.º 248 (suplemento), de 24-12-2012 (ver Portaria) Anúncio n.º 13465/2012, DR, 2.ª série, n.º 187, de 26-09-2012 (ver Anúncio) Parecer de 11-01-2012 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura a propor a classificação como MIP Procedimento prorrogado até 31-12-2012 pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma) Nova proposta de 1-07-2011 da DRC do Norte para a classificação como CIP Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) Devolvido à DRC do Norte por despacho de 2-06-2010 do subdirector do IGESPAR, I.P., para aplicação do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, N.º 206 de 23-10-2009 (ver Diploma) Nova proposta de 14-05-2010 da DRC do Norte Proposta de 5-02-2003 da DR do Porto para a classificação como IIP Despacho de abertura de 23-02-1998 do vice-presidente do IPPAR Proposta de abertura de 16-02-1998 da DR do Porto Proposta de classificação (Maio de 1997?) dos proprietários | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 740-CC/2012, DR, 2.ª série, n.º 248 (suplemento), de 24-12-2012 (sem restrições) (ver Portaria) Anúncio n.º 13465/2012, DR, 2.ª série, n.º 187, de 26-09-2012 (ver Anúncio) Parecer favorável de 11-01-2012 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Nova proposta de 1-07-2011 da DRC do Norte Proposta de 14-05-2010 da DR do CNorte | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Sobre a Quinta de São Brás da Torre sabe-se que foi "emprazada" por três vidas aos bisavós de Lourença Gonçalves, cujo casamento com António Jácome ocorreu em 1636 (NÓBREGA, 1972). A ligação da propriedade a esta família pode então ser recuada ao final do século XVI, mas a sua designação evoca a existência de uma antiga torre, certamente de época medieval, e entretanto desaparecida (cf. Processo de Classificação, IPPAR/DRP). O edifício que hoje se conhece é uma reconstrução setecentista, que integra elementos anteriores e foi, mais tarde, objecto de outras intervenções. Na fachada ocidental conserva-se o brasão de armas de António Jácome e a capela, separada do edifício habitacional, foi erguida a expensas de Francisca Jácome e do seu marido Luís Vaz do Couto (que aí se encontra sepultado), em 1693, sobre uma outra que aí existia (QUEIRÓZ, 1967, p. 178). A casa desenvolve-se longitudinalmente, com fachadas abertas por vãos de verga recta de ritmo regular e simétrico. Acede-se à entrada principal, no andar nobre e protegida por alpendre, através de uma escadaria iniciada por imponentes volutas. A divisão do espaço respeita o critério funcional mais comum, com lojas no piso térreo reservando para o andar nobre a área residencial. A capela, em cantaria, é delimitada por pilastras nos cunhais, rematadas por pináculos, e termina em frontão triangular com nicho aberto no tímpano. O portal, recto e sobrepujado por frontão triangular, é flanqueado por duas janelas quadradas de dimensões reduzidas. Tem à sua frente um cruzeiro. No interior, o retábulo proto-barroco é contemporâneo da edificação do templo, com colunas torsas mas integrando ainda quatro pinturas representando Santo António, Nossa Senhora da Conceição, São Francisco e a Virgem com o Menino. Na sacristia regista-se uma outra alusiva a Nossa Senhora das Dores. Para além do edifício principal, a quinta inclui ainda outras dependências de cariz agrícola, destacando-se os espigueiros. Por fim, o portal ameado, que exibe as armas dos Magalhães, Barros e Lanços, foi executado já na década de 1920, e deve-se à iniciativa de Alberto Magalhães Barros Cerqueira Araújo Queiroz. De uma forma geral, e apesar das intervenções posteriores, a Casa de São Brás da Torre apresenta um bom nível de conservação e integridade (cf. Processo de Classificação, IPPAR/DRP). (RC) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 9 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Palácios e casas senhoriais do Minho | STOOP, Anne de | Edição | 2000 | Porto | |
Pedras de armas e armas tumulares do distrito de Braga | NÓBREGA, Artur Vaz Osório da | Edição | 1972 | Braga | |
Uma família minhota | QUEIRÓZ, Alberto de Magalhães | Edição | 1967 | Braga |
Casa de São Brás da Torre - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor
Casa de São Brás da Torre - Planta com a delimitação e a ZP que esteve em vigor até ser fixada a ZEP
Casa de São Brás da Torre - Vista parcial do jardim: fachada principal da capela
Casa de São Brás da Torre - Interior da capela: porta de acesso ao jardim
Casa de São Brás da Torre - Vista parcial do jardim: espigueiro
Casa de São Brás da Torre - Escadaria de acesso
Casa de São Brás da Torre - Fachada principal e escadaria
Casa de São Brás da Torre - Vista parcial do jardim: cruzeiro
Casa de São Brás da Torre - Vista parcial do jardim: piscina
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