Edifício do Cine-Teatro Reguense | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Edifício do Cine-Teatro Reguense | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Salão Recreativo Reguense / Edifício do Cine-Teatro Reguense (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Cine-Teatro | ||||||||||||
Tipologia | Cine-Teatro | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Vila Real/Peso da Régua/Peso da Régua e Godim | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Vila Real | ||||||||||||
Concelho | Peso da Régua | ||||||||||||
Freguesia | Peso da Régua e Godim | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Em Vias de Classificação | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Em Vias de Classificação (Homologado como IIP - Imóvel de Interesse Público) | ||||||||||||
Cronologia | Despacho de homologação de 23-09-2009 do Ministro da Cultura Proposta de 25-05-2001 da DR do Porto para a classificação como IIP Despacho de abertura de 19-05-1999 do vice-presidente do IPPAR Proposta de classificação da CM de Peso da Régua e da Casa do Douro (1999?) | ||||||||||||
ZEP | Despacho de homologação de 23-09-2009 do Ministro da Cultura (em vigor após publicação no DR) Parecer favorável de 16-05-2007 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. Proposta de 23-02-2007 da DR do Porto | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12737527 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Em 1858, algumas individualidades de Peso da Régua fundaram uma sociedade e alugaram um armazém que projectaram converter em teatro. Contudo, uma série de vicissitudes haveria de interromper tão meritório movimento cultural de cariz regional. Foi o que acabou por suceder em 1860, ano em que uma cheia do rio Douro inundou o edifício onde fora instalado o teatro, apesar dos esforços envidados por algumas das mais destacadas personalidades da região para que fosse totalmente recuperado. Na verdade, foi apenas com o dealbar da nova centúria que um grupo constituído por alguns dos nomes mais destacados da zona promoveu a construção do (futuramente denominado) "Salão Recreativo Reguense". Para tal, adquiriram dois edifícios situados no gaveto da Rua da Ferreirinha com a Rua Custódio José Vieira, que mandaram demolir a fim de erguer a nova estrutura polivalente que, ao que tudo indica, foi inaugurada a 27 de Novembro de 1912.
Localizado no centro da povoação, nas proximidades da zona ribeirinha, o "Cine-Teatro Reguense" foi instalado num edifício de dois pisos de planta rectangular, cujo alçado principal é rasgado por um portal axial e janelas de verga recta com moldura exterior canopial, no primeiro registo, e por uma janela de verga em arco pleno, no segundo. Quanto ao alçado Este, rasgam-se três janelas de sacada com varandim em ferro forjado, no segundo registo, e uma janela de arco pleno e bandeira gradeada, no primeiro. Originalmente, entrava-se no teatro pela porta principal, através do foyer, que dava directamente acesso à plateia e aos dois balcões, bem como ao próprio palco e sub-palco, embora estes elementos possuíssem um acesso próprio, exteriormente localizado num plano mais recuado e a uma cota mais baixa. Além disso, o acesso à plateia era de igual modo realizado através das duas portas existentes na fachada lateral. Distribuído ao longo dos alçados principal e laterais do teatro, o primeiro balcão assenta em dez pilastras de madeira, com capiteis de forma contracurvada e pintados a negro e encarnado numa gramática decorativa característica do movimento "Arte Nova", à semelhança, aliás, da própria configuração do gradeamento metálico do varandim do balcão, de perfil convexo e corrimão de madeira. É através de três portas (uma das quais envidraçada) que se acede ao segundo balcão, apenas desenvolvido ao longo do alçado principal. Evidenciando as mesmas especificidades estruturais e decorativas do primeiro, este segundo balcão é suportado por sete pilastras e encimado por um baldaquino assente em seis pequenas colunas destituídas de qualquer elemento decorativo. Depois de ter sido utilizado para outras finalidades, que não as primordiais, o edifício permaneceu durante algum tempo encerrado, razões suficientes para que se acelerasse o processo de degradação de algumas das suas áreas, designadamente ao nível do palco e de algumas estruturas anexas, que acabaram por ser quase totalmente destruídas. Finalmente, em 1997, aprovou-se a constituição de um museu composto de vários pólos, num dos quais - no "Salão Recreativo Reguense" - deveria ser instalado o respectivo auditório polivalente. Entretanto, a Câmara Municipal tem organizado algumas exposições de carácter público na área correspondente à primitiva plateia. [AMartins] | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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História da Vila e Concelho de Pêso da Régua | SOARES, José Afonso O. | Edição | 1936 | Peso da Régua | pp. 319 - 320 |
"Cidade histórica do Vinho", Douro-Boletim da Casa do Douro | Edição | 1991 | Peso da Régua | n.º 1, 3.ª série, pp. 6-11 |
Cine-Teatro Reguense - Planta com a delimitação e a ZEP homologada pelo MC (só em vigor após publicação no DR)
Cine-Teatro Reguense - Interior da sala
Cine-Teatro Reguense - Planta com a delimitação e a ZP actualmente em vigor
Cine-Teatro Reguense - Vista geral