Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Edifício do Cine-Teatro Reguense
Designação
DesignaçãoEdifício do Cine-Teatro Reguense
Outras Designações / PesquisasSalão Recreativo Reguense / Edifício do Cine-Teatro Reguense (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Cine-Teatro
TipologiaCine-Teatro
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaVila Real/Peso da Régua/Peso da Régua e Godim
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Gaveto da Rua da Ferreirinha com a Rua Custódio José VieiraPeso da Régua Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
41.162053-7.790854
DistritoVila Real
ConcelhoPeso da Régua
FreguesiaPeso da Régua e Godim
Proteção
Situação ActualEm Vias de Classificação
Categoria de ProtecçãoEm Vias de Classificação (Homologado como IIP - Imóvel de Interesse Público)
CronologiaDespacho de homologação de 23-09-2009 do Ministro da Cultura
Proposta de 25-05-2001 da DR do Porto para a classificação como IIP
Despacho de abertura de 19-05-1999 do vice-presidente do IPPAR
Proposta de classificação da CM de Peso da Régua e da Casa do Douro (1999?)
ZEPDespacho de homologação de 23-09-2009 do Ministro da Cultura (em vigor após publicação no DR)
Parecer favorável de 16-05-2007 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P.
Proposta de 23-02-2007 da DR do Porto
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12737527
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaEm 1858, algumas individualidades de Peso da Régua fundaram uma sociedade e alugaram um armazém que projectaram converter em teatro. Contudo, uma série de vicissitudes haveria de interromper tão meritório movimento cultural de cariz regional. Foi o que acabou por suceder em 1860, ano em que uma cheia do rio Douro inundou o edifício onde fora instalado o teatro, apesar dos esforços envidados por algumas das mais destacadas personalidades da região para que fosse totalmente recuperado. Na verdade, foi apenas com o dealbar da nova centúria que um grupo constituído por alguns dos nomes mais destacados da zona promoveu a construção do (futuramente denominado) "Salão Recreativo Reguense". Para tal, adquiriram dois edifícios situados no gaveto da Rua da Ferreirinha com a Rua Custódio José Vieira, que mandaram demolir a fim de erguer a nova estrutura polivalente que, ao que tudo indica, foi inaugurada a 27 de Novembro de 1912.
Localizado no centro da povoação, nas proximidades da zona ribeirinha, o "Cine-Teatro Reguense" foi instalado num edifício de dois pisos de planta rectangular, cujo alçado principal é rasgado por um portal axial e janelas de verga recta com moldura exterior canopial, no primeiro registo, e por uma janela de verga em arco pleno, no segundo. Quanto ao alçado Este, rasgam-se três janelas de sacada com varandim em ferro forjado, no segundo registo, e uma janela de arco pleno e bandeira gradeada, no primeiro.
Originalmente, entrava-se no teatro pela porta principal, através do foyer, que dava directamente acesso à plateia e aos dois balcões, bem como ao próprio palco e sub-palco, embora estes elementos possuíssem um acesso próprio, exteriormente localizado num plano mais recuado e a uma cota mais baixa. Além disso, o acesso à plateia era de igual modo realizado através das duas portas existentes na fachada lateral. Distribuído ao longo dos alçados principal e laterais do teatro, o primeiro balcão assenta em dez pilastras de madeira, com capiteis de forma contracurvada e pintados a negro e encarnado numa gramática decorativa característica do movimento "Arte Nova", à semelhança, aliás, da própria configuração do gradeamento metálico do varandim do balcão, de perfil convexo e corrimão de madeira. É através de três portas (uma das quais envidraçada) que se acede ao segundo balcão, apenas desenvolvido ao longo do alçado principal. Evidenciando as mesmas especificidades estruturais e decorativas do primeiro, este segundo balcão é suportado por sete pilastras e encimado por um baldaquino assente em seis pequenas colunas destituídas de qualquer elemento decorativo.
Depois de ter sido utilizado para outras finalidades, que não as primordiais, o edifício permaneceu durante algum tempo encerrado, razões suficientes para que se acelerasse o processo de degradação de algumas das suas áreas, designadamente ao nível do palco e de algumas estruturas anexas, que acabaram por ser quase totalmente destruídas. Finalmente, em 1997, aprovou-se a constituição de um museu composto de vários pólos, num dos quais - no "Salão Recreativo Reguense" - deveria ser instalado o respectivo auditório polivalente. Entretanto, a Câmara Municipal tem organizado algumas exposições de carácter público na área correspondente à primitiva plateia.
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens4
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
História da Vila e Concelho de Pêso da RéguaSOARES, José Afonso O.Edição1936Peso da Réguapp. 319 - 320
"Cidade histórica do Vinho", Douro-Boletim da Casa do DouroEdição1991Peso da Réguan.º 1, 3.ª série, pp. 6-11

IMAGENS

Cine-Teatro Reguense - Planta com a delimitação e a ZEP homologada pelo MC (só em vigor após publicação no DR)

Cine-Teatro Reguense - Interior da sala

Cine-Teatro Reguense - Planta com a delimitação e a ZP actualmente em vigor

Cine-Teatro Reguense - Vista geral

MAPA

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