Paço de Vilar de Perdizes | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Paço de Vilar de Perdizes | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Paço de Vilar de Perdizes (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Conjunto | ||||||||||||
Tipologia | Conjunto | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Vila Real/Montalegre/Vilar de Perdizes e Meixide | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Vila Real | ||||||||||||
Concelho | Montalegre | ||||||||||||
Freguesia | Vilar de Perdizes e Meixide | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 383/2011, DR, 2.ª Série, n.º 36, de 21-02-2011 (ver Portaria) Despacho de homologação de 21-10-2009 do Ministro da Cultura Parecer favorável de 19-03-2007 do Conselho Consultivo do IPPAR Proposta de 30-01-2007 da DR do Porto para a classificação como IIP Despacho de abertura de 5-09-1995 do presidente do IPPAR Proposta de abertura de 4-09-1995 da DR do Porto Proposta de classificação de 20-10-1994 da APCA | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 383/2011, DR, 2.ª Série, n.º 36, de 21-02-2011 (sem restrições) (ZEP do Paço de Vilar de Perdizes e da Capela de Nossa Senhora das Neves) (ver Portaria) Despacho de homologação de 21-10-2009 do Ministro da Cultura Parecer favorável de 19-03-2007 do Conselho Consultivo do IPPAR Proposta de 30-01-2007 da DR do Porto | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Povoação antiga, Vilar de Perdizes está desde o início da Idade Média inserida na rota de peregrinação jacobeia que liga Chaves à Galiza. Considerada um "(...) importante ponto de confluência e passagem de peregrinos" (TÉRRON, Angêles García, PORTUGAL, José, coord., 1995, p. 223), esta povoação situa-se na designada estrada das capelas ou estrada velha de Montalegre, e foi desde o último quartel do século XII senhorio dos Sousas. Em 1551 António de Sousa, fidalgo da Casa do Duque de Bragança e abade desta freguesia, instituiu o Hospital de Santa Cruz e a respectiva capela para albergar os peregrinos de Santiago, consignando ainda a construção de uma botica (Idem, ibidem). Em 1555 o papa Paulo IV emitiu uma bula que confirmava a instituição do hospital e concedia a comenda perpétua de São Miguel de Vilar de Perdizes, bem como o seu morgadio, a Fernão de Sousa. Este terá sido possivelmente o único morgado em Portugal concedido por comenda pontifícia. O conjunto arquitectónico, todo edificado em granito da região, é assim constituído pelos edifícios do paço, do hospital, que se encontra bastante arruinado, da capela, frente à qual foi implantado um cruzeiro, e da botica, cuja estrutura também se encontra em ruínas. O edifício original do paço foi em grande parte destruído cerca de 1708, durante uma invasão das tropas espanholas naquela zona fronteiriça, pelo que a estrutura foi reconstruída no século XVIII. De planta rectangular, apresenta um modelo barroco cuja fachada se divide em dois pisos, com portas rectangulares no primeiro e janelas no andar nobre. Este apresenta ao centro um alpendre suportado por colunas toscanas ao qual se acede por escadaria. O Hospital de Santa Cruz mantém a estrutura maneirista de linhas sóbrias e robustas, cuja planta rectangular é formada por um único piso. A fachada principal foi prolongada para ser adossada ao corpo do paço, e lateralmente foi edificado um portal encimado por volutas que enquadra a imagem de São Tiago, padroeiro dos peregrinos, no nicho. A capela edificada no século XVI foi destruída, possivelmente também no ano de 1708. Sabe-se que era um edifício de planta rectangular com cripta, coberto interiormente por uma abóbada de seis tramos, e fachada simples rasgada por um portal. A actual capela corresponde à capela-mor de um templo projectado na segunda metade do século XVIII, cuja construção foi interrompida em 1809, durante as Invasões Francesas. Catarina Oliveira IPPAR / 2005 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 15 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Caminhos portugueses de peregrinação a Santiago - Itinerários portugueses | TÉRRON, Angêles Garcia | Edição | 1995 | Galicia | |
Caminhos portugueses de peregrinação a Santiago - Itinerários portugueses | PORTUGAL, José | Edição | 1995 | Galicia | |
O morgado de Vilar de Perdizes | BETTENCOURT, J. Moniz de | Edição | 1986 | Lisboa |
Paço de Vilar de Perdizes - Interior: pormenor de tecto de masseira
Paço de Vilar de Perdizes - Vista geral do conjunto
Paço de Vilar de Perdizes - Interior: pormenor de tecto de masseira
Paço de Vilar de Perdizes - Corpos do hospital, capela e botica
Paço de Vilar de Perdizes - Fotografia aérea e planta com a delimitação e a ZEP em vigor
Paço de Vilar de Perdizes - Fachada posterior
Paço de Vilar de Perdizes - Interior da capela: retábulo-mor
Paço de Vilar de Perdizes - Corpo do Hospital anexo ao paço
Paço de Vilar de Perdizes - Fachada posterior da capela
Paço de Vilar de Perdizes - Cruzeiro na zona envolvente
Paço de Vilar de Perdizes - Alpendre e entrada no piso nobre
Paço de Vilar de Perdizes - Corpo do Hospital: portal
Paço de Vilar de Perdizes - Alpendre e entrada no piso nobre
Paço de Vilar de Perdizes - Cunhal com vestigios da pedra de armas
Paço de Vilar de Perdizes - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor