Quinta de São Cristóvão da Portela | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Quinta de São Cristóvão da Portela | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Quinta da Portela / Quinta de São Cristóvão da Portela (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Conjunto | ||||||||||||
Tipologia | Conjunto | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viana do Castelo/Viana do Castelo/Vila de Punhe | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viana do Castelo | ||||||||||||
Concelho | Viana do Castelo | ||||||||||||
Freguesia | Vila de Punhe | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 406/2013, DR, 2.ª série, n.º 117, de 20-06-2013 (ver Portaria) Procedimento prorrogado até 30-06-2013 pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251, de 28-12-2012 (ver Diploma) Anúncio n.º 13584/2012, DR, 2.ª série, n.º 201, de 17-10-2012 (ver Anúncio) Parecer favorável de 26-09-2012 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Proposta de 14-09-2012 da DRC do Norte para a classificação como MIP, alterando a designação para "Quinta de São Cristóvão da Portela" Procedimento prorrogado pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma) Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) Despacho de abertura de 14-10-1993 do presidente do IPPAR Proposta de 7-10-1993 da DR do Porto para abertura do processo de instrução da classificação da Casa e Quinta de São Cristóvão da Portela Proposta de 13-07-1993 do proprietário para a classificação da Quinta de São Cristóvão da Portela | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 406/2013, DR, 2.ª série, n.º 117, de 20-06-2013 (com restrições da área de arqueologia) (ver Portaria) Declaração de retificação n.º 569/2013, DR, 2.ª série, n.º 91, de 13-05-2013 (ver Declaração) Anúncio n.º 13584/2012, DR, 2.ª série, n.º 201, de 17-10-2012 (ver Anúncio) Parecer favorável de 26-09-2012 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Proposta de 14-09-2012 da DRC do Norte | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A Quinta de São Cristóvão da Portela integra um núcleo de origem possivelmente quinhentista, constituído por um solar do século XVII cuja estrutura (torre e corpo anexo) ainda evoca a tipologia da domus forti, habitação senhorial fortificada típica da região de Entre Douro e Minho, apresentando desta forma uma simbiose entre a residência nobre medieval de caráter defensivo e a casa maneirista. A constituição da propriedade atual data no entanto dos séculos XVII-XVIII, estando ligada ao sucesso económico do ciclo de emigração para o Brasil da elite nobre rural, cujas primeiras referências na região datam ainda da centúria de Quinhentos. A casa seiscentista, cujas regularidade planimétrica e simplicidade formal correspondem à estrutura habitual destas construções, distribui-se em torno de um pátio fechado com portal armoriado, conjugando-se com os volumes da capela barroca e dos anexos residenciais e agrícolas. Na fachada principal, caracterizada pela sobriedade, destaca-se a escadaria com loggia. A capela, já oitocentista, guarda um interessante espólio móvel. Entre a casa e a área agrícola da quinta, deitando sobre esta em terraço, desenvolve-se o jardim formal, com a geometria dos buxos envolvendo uma fonte de taça única. A área agrícola é composta por diversas plataformas, atualmente dedicadas ao cultivo da vinha, sendo o conjunto integralmente murado pela cerca da propriedade. No seu perímetro ainda se encontram elementos pertencentes ao antigo sistema hidráulico que a abastecia com água proveniente das nascentes do vizinho Monte Roques ou do Santinho, como tanques, caleiras e moinho de água com pequeno aqueduto. O solar seiscentista, a capela barroca, os jardins e o sistema hidráulico da Quinta de São Cristóvão da Portela constituem desta forma um exemplo coerente e particularmente bem conservado das quintas agrícolas da margem sul do rio Lima, território marcado por um extenso conjunto de propriedades de origem senhorial, destacando-se das restantes pela sua integridade, autenticidade, dimensão e valor arquitetónico e patrimonial. A estes fatores soma-se a sua localização, na proximidade do núcleo da Vila de Punhe, de origem romana, do Castro do Santinho ou de Roques, um dos maiores castros da Idade do Ferro, e de um acesso do Caminho Português de Santiago, denominado Estrada Real. Sílvia Leite / DGPC / 2013 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 5 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 0 |
Quinta de São Cristóvão da Portela - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor
Quinta de São Cristóvão da Portela - Portal brasonado
Quinta de São Cristóvão da Portela - Jardim da casa com chafariz redondo encimado por escultura em bronze
Quinta de São Cristóvão da Portela - Construção anexa de apoio ao solar
Quinta de São Cristóvão da Portela - Portão brasonado, ameias e pilastras, com destaque para a frente da capela onde se encontra encastrado um nicho com a imagem de São Cistóvão