Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Conjunto da Igreja e Convento de Nossa Senhora de Mosteiró
Designação
DesignaçãoConjunto da Igreja e Convento de Nossa Senhora de Mosteiró
Outras Designações / PesquisasConvento de Nossa Senhora de Mosteiró (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Religiosa / Igreja
TipologiaIgreja
CategoriaArquitectura Religiosa
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViana do Castelo/Valença/Cerdal
Endereço / Local
LATITUDE LONGITUDE
41.977379-8.591503
DistritoViana do Castelo
ConcelhoValença
FreguesiaCerdal
Proteção
Situação ActualEm Vias de Classificação
Categoria de ProtecçãoEm Vias de Classificação (Homologado como IIP - Imóvel de Interesse Público)
CronologiaDespacho de homologação de 1983 do Secretário de Estado da Cultura
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEConjunto
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaA instituição deste convento da regra de Santo António dos Capuchos remonta ao final do século XIV, ou mais precisamente, a 1392 (data que se encontrava sobre o arco triunfal e actualmente figura sobre o portal), muito embora as notícias da existência de outros edifícios conventuais possam recuar, segundo Frei Agostinho de Santa Maria, até um período anterior a 713, ano em que os eremitas de Santo Agostinho aí instalados teriam fugido em consequência do avanço muçulmano. Já em 1920 a Condessa D. Muma fundou novo mosteiro, objecto de um incêndio e posteriormente encerrado devido á peste (SANTA MARIA, 1707-1723).
O convento de Nossa Senhora de Mosteiró foi objecto de várias reformas e reedificações ao longo dos séculos, assinalando-se a primeira em 1557. O estado de degradação em que incorreria na centúria seguinte ditou a reforma de algumas dependências em 1729, e em 1749 a igreja era parcialmente demolida para dar lugar à que hoje conhecemos. As obras correram céleres, pois de acordo com Frei Pedro de Jesus Maria José as principais intervenções aconteceram maioritariamente em 1752, e a 8 de Setembro desse ano a imagem de Nossa Senhora, retirada aquando do início dos trabalhos, regressou ao templo (1754, pp. 263-264).
A estrutura conventual que aqui observamos compreende a igreja, de planta longitudinal, que confina com o claustro, a Norte, em torno do qual se desenvolvem as restantes dependências, formando uma planta quadrada.
A fachada principal do templo é antecedida por um adro, com um cruzeiro. É seccionada por pilastras de aparelho rusticado, encimadas por pináculos coroados por esfera, que definem o pano da igreja e da torre que se ergue à esquerda. Ao centro, abre-se um arco em asa de cesto, de acesso à galilé que antecede a porta principal, e sobre este a janela do coro. O óculo superior interrompe a cornija e projecta-se sobre o tímpano do frontão triangular que remata o alçado. A sineira, em arco de volta perfeita, rasga-se já sobre a cornija que é comum ao frontispício do templo, terminando com dois pináculos.
Na generalidade, a arquitectura pauta-se por uma grande depuração, que ganha uma outra dimensão no interior do templo com a talha dourada barroca e outra mais tardia, já neoclássica.
No interior, de nave única, com coro alto, altar de talha, capela lateral do lado da Epístola e, do lado oposto, com púlpito e baldaquino em talha, para além de uma série de portas de ligação ao claustro, destaca-se o conjunto de talha dourada e branca que envolve o arco triunfal: dois altares em ângulo e sanefa sobre o arco. Na capela-mor, com dois nichos de talha, janela com sanefa e porta de acesso à sacristia, ganha especial importância o imponente retábulo joanino, com trono central.
Após a extinção das Ordens Religiosas, o convento acabaria por ser vendido a particulares, em 1883-84.
Rosário Carvalho)
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias5

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Santuário MarianoSANTA MARIA, Frei Agostinho deEdição1933LisboaPrimeira edição 1707 - 1723, Off. António Pedrozo Galvão
Diccionário abreviado de chorographia, topographia e archeologia das cidades, villas e aldeias de PortugalALMEIDA, José Avelino deEdição1886Valencia
Chronica da santa, e real provincia da Immaculada Conceição de Portugal...JOSÉ, Pedro de Jesus MariaEdição1760Lisboa
Valença na História e na LendaNEVES, Manuel Augusto A. PintoEdição1990Valença do Minho
ValençaROCHA, J. MarquesEdição1991Porto

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