Paço do Casal de Cavaleiros | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Paço do Casal de Cavaleiros | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Paço do Casal dos Cavaleiros (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Paço | ||||||||||||
Tipologia | Paço | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Porto/Vila do Conde/Bagunte, Ferreiró, Outeiro Maior e Parada | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Porto | ||||||||||||
Concelho | Vila do Conde | ||||||||||||
Freguesia | Bagunte, Ferreiró, Outeiro Maior e Parada | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 231/2013, DR, 2.ª série, n.º 72, de 12-04-2013 (ver Portaria) Procedimento prorrogado até 30-06-2013 pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251, de 28-12-2012 (ver Diploma) Anúncio n.º 13604/2012, DR, 2.ª série, n.º 203, de 19-10-2012 (ver Anúncio) Procedimento prorrogado pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma) Parecer de 9-02-2011 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura a propor a classificação como MIP Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) Proposta de 10-09-2010 da DRC do Norte para a classificação como de IP Despacho de abertura de 2-10-1995 do presidente do IPPAR Proposta de abertura de 26-09-1995 da DR do Porto Proposta de classificação de 14-06-1989 da CM de Vila do Conde | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 231/2013, DR, 2.ª série, n.º 72, de 12-04-2013 (sem restrições) (ver Portaria) Anúncio n.º 13604/2012, DR, 2.ª série, n.º 203, de 19-10-2012 (ver Anúncio) Parecer favorável de 25-07-2012 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Nova proposta de 31-05-2012 da DRC do Norte Despacho de 17-11-2011 do diretor do IGESPAR, I.P. a devolver o processo à DRC do Norte Parecer de 26-10-2011 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura a propor a devolução do processo à DRC do Norte para as correcções anteriormente deliberadas Pedido de esclarecimento da DRC do Norte em 18-07-2011 relativamente ao parecer da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Parecer de 9-02-2011 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura no sentido de fazer coincidir a ZEP com as áreas automáticas de protecção (50 metros) Proposta de 10-09-2010 da DRC do Norte | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Durante séculos, esta propriedade de raiz medieval foi o principal ponto de atenção da actual freguesia de Outeiro Maior, assim sintomaticamente designada pela relevância geográfica da elevação onde se implantou o paço. Apesar de não se ter ainda efectuado qualquer estudo arqueológico do local, a casa senhorial deve ter sido construída na Baixa Idade Média, discutindo-se se no século XIII, se no seguinte. A freguesia é referida nas Inquirições de 1220 e, mais de século e meio depois, em 1393, Estêvão Ferreira instituiu na propriedade dos Cavaleiros um morgado. A edificação original deve, portanto, situar-se entre estas duas datas. Uma tradição local refere ainda que a Casa ficou conhecida como "dos cavaleiros" por ter estado ligada aos Templários, informação que carece de confirmação documental. O que hoje resta da propriedade resume-se a um amontoado de ruínas, que denunciam aparentemente duas épocas construtivas: a torre senhorial, de ascendência medieval e genericamente definida nos séculos XIII-XIV (com possíveis intervenções em Quatrocentos, altura em que o então proprietário, Martim Ferreira, terá efectuado obras) e a ala palaciana, edificada no século XVI e já adaptada a um figurino classicizante. Desta última época é a loggia que se abre para nascente e que se encontra suportada por colunata de mármore. A fachada principal, tratada com algum aparato cenográfico, incluía a capela do lado Norte (onde se exibe um retábulo de talha dourada já de transição para o neoclassicismo) e confrontava com um jardim que, por sua vez, fazia a transição para as habitações utilitárias de apoio à actividade agrícola da quinta. A parcela mais antiga corresponde à torre senhorial baixo-medieval, estrutura de três andares acessível por modesta porta protegida por seteira. Em época posterior, criou-se um acesso exterior ao segundo piso, certamente quando a torre passou a desempenhar outras funções no complexo residencial. Está-se, todavia, muito mal informado a respeito do conjunto. Não só escasseiam as informações cronológicas relativas à família Ferreira, protectora do vizinho Mosteiro da Junqueira, como se encontram longe de esclarecidos os níveis arqueológicos de povoamento da freguesia. Nas imediações consta que terá aparecido cerâmica romana descontextualizada, mas pouco mais se pode avançar neste momento na caracterização do que foi o paço dos Cavaleiros de Outeiro Maior. Paulo Fernandes | DIDA | IGESPAR, I.P. 12.07.2007 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 7 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 0 |
Paço do Casal de Cavaleiros - Planta com a delimitação e a ZEP em vigoir
Paço do Casal de Cavaleiros - Fachada principal da capela
Paço do Casal de Cavaleiros - Fachada principal
Paço do Casal de Cavaleiros - Loggia
Paço do Casal de Cavaleiros - Planta com a delimitação e a ZEP proposta pela DRCN e a SPAA do CNC (a ZEP só entra em vigor após publicação da portaria no DR
Paço do Casal de Cavaleiros - Fachada principal: escadaria e alpendre
Paço do Casal de Cavaleiros - Loggia
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