Edifício da Real Companhia Vinícola | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Edifício da Real Companhia Vinícola | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Casa da Arquitetura / Edifício da Real Companhia Vinícola (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Edifício | ||||||||||||
Tipologia | Edifício | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Porto/Matosinhos/Matosinhos e Leça da Palmeira | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Porto | ||||||||||||
Concelho | Matosinhos | ||||||||||||
Freguesia | Matosinhos e Leça da Palmeira | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 431-B/2013, DR, 2.ª série, n.º 124 (suplemento), de 1-07-2013 (ver Portaria) Anúncio n.º 179-C/2013, DR, 2.ª série, n.º 94 (suplemento), de 16-05-2013 (ver Anúncio) Procedimento prorrogado até 30-06-2013 pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251, de 28-12-2012 (ver Diploma) Procedimento prorrogado pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma) Anúncio n.º 16978/2011, DR, 2.ª série, n.º 221, de 17-11-2011 (ver Anúncio) Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) Parecer de 3-11-2010 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura a propor a classificação como MIP Proposta de 11-08-2010 da DRC do Norte para a classificação como de IP Despacho de abertura de 18-04-1995 do presidente do IPPAR Proposta de abertura de 11-04-1995 da DR do Porto Proposta de classificação de 5-04-1995 da CM de Matosinhos | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 431-B/2013, DR, 2.ª série, n.º 124 (suplemento), de 1-07-2013 (sem restrições) (ver Portaria) Anúncio n.º 179-C/2013, DR, 2.ª série, n.º 94 (suplemento), de 16-05-2013 (ver Anúncio) Parecer de 13-03-2013 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura a propor uma nova delimitação Nova proposta de 5-02-2013 da DRC do Norte Proposta de alteração de 2-12-2011 da CM de Matosinhos Anúncio n.º 16978/2011, DR, 2.ª série, n.º 221, de 17-11-2011 (ver Anúncio) Parecer favorável de 3-11-2010 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Proposta de 11-08-2010 da DRC do Norte | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181501 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Edificado entre 1897 e 1901 pela sociedade Meneres & Cª, o edifício da Real Companhia Vinícola é um grande complexo industrial, tendo sido o primeiro edifício desta tipologia a ser construído na zona então designada Areal do Prado. Na realidade, toda esta área estava consignada no primeiro Plano de Urbanização de Matosinhos, da autoria do engenheiro Licínio Guimarães, que previa para aquele espaço urbano a definição de uma malha ortogonal, de quarteirões ocupados por diversas unidades industriais. Destacando-se dos restantes edifícios edificados posteriormente pela sua estrutura inspirada nos modelos que haviam sido utilizados em Inglaterra nas primeiras explorações agrícolas industrializadas, a Real Vinícola era na verdade um conjunto de armazéns onde se procedia à rotulagem, embalagem e expedição do vinho, possuindo também um espaço laboratorial de análise e a primeira tanoaria a vapor existente na região. Com estrutura de alvenaria de pedra, coberta por telha, que assenta sobre pilares de ferro e asnas de madeira, este imponente edifício ocupa o perímetro de um quarteirão, possuindo no seu interior um grande pátio onde terminava a linha férrea, que fazia ligação às docas do porto de Leixões. A planta é composta por vários blocos de implantação longitudinal, de dois registos, que se interligam através de torreões de três registos edificados nas extremidades e ao centro. O programa original da estrutura pouco se alterou, à excepção de um torreão edificado em 1903, e das obras de decoração da fachada, executadas em 1929. No entanto, a sociedade Meneres & Cª faliu no ano de 1930, levando ao encerramento da Real Vinícola, e à progressiva degradação do antigo complexo industrial. A Câmara Municipal de Matosinhos adquiriu o imóvel, tendo este sido integrado no plano de urbanização de Matosinhos Sul, da autoria do arquitecto Álvaro Siza Vieira, que pretende manter o edifício como pólo de uma praça maior "à espanhola", propondo-se a construção de equipamentos de turismo e lazer no edifício. Catarina Oliveira IGESPAR,I.P./ Outubro de 2008 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 8 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"O edifício da Real Vinícola. Uma abordagem histórica", Matosinhos. Revista Municipal, nº 18 | CLETO, Joel Alves Cerqueira | Edição | 1998 | Matosinhos | |
"Alguns aspectos da evolução urbana de Matosinhos", Boletim da Biblioteca Pública Municipal de Matosinhos, nº 30 | SALGADO, José | Edição | 1986 | Matosinhos |
Edifício da Real Companhia Vinícola - Edifício principal - Entrada
Edifício da Real Companhia Vinícola - Fachada principal
Edifício da Real Companhia Vinícola - Fachada principal
Edifício da Real Companhia Vinícola - Registo superior de um edifício
Edifício da Real Companhia Vinícola - Telhado de um edifício - Pormenor
Edifício da Real Companhia Vinícola - Pormenor do telhado de um edifício
Edifício da Real Companhia Vinícola - Vista de uma área do interior do complexo
Edifício da Real Companhia Vinícola - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor
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