Casa de Agrelos, incluindo a capela, o terraço com balaustrada e o jardim de buxo | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Casa de Agrelos, incluindo a capela, o terraço com balaustrada e o jardim de buxo | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Casa de Agrelos (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Conjunto | ||||||||||||
Tipologia | Conjunto | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Porto/Baião/Santa Cruz do Douro e São Tomé de Covelas | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Porto | ||||||||||||
Concelho | Baião | ||||||||||||
Freguesia | Santa Cruz do Douro e São Tomé de Covelas | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 44/2014, DR, 2.ª série, n.º 14, de 21-01-2014 (ver Portaria) Despacho de homologação de 14-10-1999 da Secretária de Estado da Cultura Parecer de 25-10-1994 do Conselho Consultivo do IPPAR a propor a classificação como IIP Despacho de abertura de 18-08-1994 do presidente do IPPAR Proposta de abertura de 3-08-1994 da DR do Porto Proposta de classificação de 1-06-1994 da APCA, a pedido do proprietário | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 44/2014, DR, 2.ª série, n.º 14, de 21-01-2014 (sem restrições) (ver Portaria) Anúncio n.º 14985/2011, DR, 2.ª série, n.º 201, de 19-10-2011 (ver Anúncio) Parecer favorável de 29-09-2010 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Proposta de 25-06-2010 da DRC do Norte | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Implantada numa plataforma elevada em relação ao resto da propriedade, e parcialmente delimitada por uma balaustrada de granito, aberta por escadarias de acesso às cotas inferiores, a Casa de Agrelos destaca-se pela torre neoclássica que se ergue a meio de um corpo residencial setecentista. Parece certo que existia um edifício no século XVII, ideia que se confirma pela data de 1612, inscrita no interior do imóvel, e que este foi objecto de uma remodelação e ampliação na centúria seguinte, muito possivelmente, já na segunda metade (AZEREDO, 1938, p. 117). Na verdade, os elementos decorativos que encontramos nas molduras dos vãos da fachada principal são já rocaille, e a capela exibe uma inscrição que faz remontar a sua edificação a 1764, o que ajuda a balizar a cronologia desta campanha de obras. O corpo setecentista, baixo e de dois pisos, apresenta fachadas depuradas e pouco simétricas, à excepção da principal, com duas janelas de guilhotina de cada lado da torre. Esta, é uma edificação mais recente, datada de 1855 (segundo inscrição), e que se integra numa nova campanha, também responsável pela remodelação da capela, alguns anos mais tarde, em 1867 (de acordo com a inscrição já referida). A torre, que se ergue muito acima dos restantes volumes da casa, é o elemento de maior erudição do conjunto, denotando, no seu desenho neoclássico, a influência da arquitectura inglesa portuense. No alçado correspondente à fachada principal do imóvel, apresenta cantaria aparente, e é aberta por uma porta em arco de volta perfeita, a que se segue uma janela de guilhotina e uma outra de sacada, sendo rematada um frontão triangular em cujo tímpano se inscrevem as armas do "fidalgo cavaleiro da casa real e morgado de campello" que mandou construir a torre, ou seja, António Ferreira Cabral Paes do Amaral (AZEVEDO, 1969, p. 106). Originalmente, a propriedade pertencia à família Peixoto, tendo passado, por doação, para a posse dos Ferreira Cabrais, oriundos de Penaventosa, que aqui se instalaram no final de Setecentos (AZEREDO, 1938, p. 117). Apesar da construção tardia, a torre da Casa de Agrelos é um exemplo da manutenção e aceitação, na arquitectura civil, de um elemento que remonta ao período medieval, mas que soube adaptar-se e integrar-se nas diferentes épocas e linguagens arquitectónicas, sendo recuperado quando existia ou sendo introduzido quando não havia vestígios conhecidos, como era o caso de Agrelos ((AZEVEDO, 1969, p. 60). (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 9 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Solares Portugueses | AZEVEDO, Carlos de | Edição | 1988 | Lisboa | |
Casas de Baião | AZEREDO, Álvaro de | Edição | 1938 | Porto |
Casa de Agrelos - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor
Casa de Agrelos - Planta com a delimitação e a ZEP proposta pela DRCLVT e a SPAA do CNC (a ZEP só entra em vigor após publicação da portaria no DR)
Casa de Agrelos - Vista geral
Casa de Agrelos - Fachada voltada ao pátio
Casa de Agrelos - Jardim: escadaria
Casa de Agrelos - Pedra de armas
Casa de Agrelos - Interior da capela: retábulo
Casa de Agrelos - Fachada voltada ao pátio
Casa de Agrelos - Fachada voltada ao pátio (corpo da capela)
Palacete Vilar de Allen
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