Estação de Arte Rupestre da Lageira | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Estação de Arte Rupestre da Lageira | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Gravuras rupestres de Lageira / Estação de Arte Rupestre da Lageira (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Arte Rupestre | ||||||||||||
Tipologia | Arte Rupestre | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Castelo Branco/Sertã/Ermida e Figueiredo | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Castelo Branco | ||||||||||||
Concelho | Sertã | ||||||||||||
Freguesia | Ermida e Figueiredo | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como SIP - Sítio de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 654/2014, DR, 2.ª série, n.º 152, de 8-08-2014 (sem restrições) (ver Portaria) Edital N.º 50/2001 de 14-08-2001 da CM de Sertã Despacho de autorização de 15-05-2001 do Ministro da Cultura Despacho de concordância de 23-04-2001 do presidente do IPPAR Parecer favorável de 22-02-2001 do Conselho Consultivo do IPPAR Parecer de 10-07-1998 do IPA a propor a classificação como IIP Edital N.º 14/98 de 13-03-1998 da CM de Sertã Despacho de abertura de 19-02-1998 do vice-presidente do IPPAR Proposta de 11-02-1998 da DR de Coimbra para a abertura da instrução do processo de classificação da Estação de Arte Rupestre da Lajeira Proposta de 14-01-1998 da CM de Sertã para a classificação das Insculturas da Lajeira | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 473/2016, DR, 2.ª série, n.º 231, de 2-12-2016 (com restrição da área de arqueologia) (ver Portaria) Relatório final do procedimento aprovado por despacho de 9-11-2016 da diretora-geral da DGPC Anúncio n.º 132/2016, DR, 2.ª série, n.º 96, de 18-05-2016 (ver Anúncio) Despacho de concordância de 31-03-2016 da diretora-geral da DGPC Parecer favorável de 27-01-2016 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Proposta de 21-01-2015 da DRC do Centro | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Localizada na freguesia de Ermida, a "Estação de arte rupestre da Lageira" situa-se numa região que, à semelhança da sede concelhia - Sertã - "[...] lembra [...] [a] Estremadura ou limiar da Beira Litoral." (DIONÍSIO, S., 1984, p. 679).
Em termos genéricos, estamos perante um arqueossítio cronologicamente balizado entre a Idade do Bronze e a Idade do Ferro, numa comprovação da carga simbólica do local, ao mesmo tempo que da sua pertinência cultual para as sucessivas comunidades humanas sediadas nas imediações, certamente em razão das potencialidades cinegéticas que o território carrearia à sua sobrevivência. Constituída por uma rocha de xisto, cujo painel vertical foi aproveitado para gravar alguns motivos mediante percussão, uma das técnicas de gravação identificadas em todo o referencial vale do Côa (COIXÃO, A. do N. S. C., 2000, pp. 31-34), o sítio revela-se particularmente interessante pelo eclectismo das representações. Obtida na superfície de um dos poucos materiais pétreos que suportam este tipo de gravação - o xisto -, através de percussão directa (ou indirecta), de modo a obter linhas que permitam perfazer contornos dos vários elementos representados, ao mesmo tempo que preencher o seu interior mediante a realização de manchas, a picotagem possibilitou, neste caso, gravar, uma acentuada diversidade de elementos. Assim, para além de motivos geométricos (círculos e espirais), figuraram-se meandros e elementos serpentiformes, sem esquecer os característicos pontos alinhados, a par de eventuais representações antropomórficas, distribuídos numa área de aproximadamente doze metros quadrados. E mesmo confirmando-se a presença da figuração humana, o facto é que o arquessítio evidencia apenas uma temática "não figurativa", a apoiar a diferenciação cronológica observada na sua realização (vide supra), resultado imediato das mutações registadas no seio das comunidades que as realizaram. [AMartins] | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 8 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 6 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Carta Arqueológica do Concelho de Vila Nova de Foz Côa | COIXÃO, António do Nascimento Sá | Edição | 2000 | Vila Nova de Foz Côa | |
"O ineditismo do 1º Milénio da bacia hidiográfica do rio Zêzere no contexto da Arqueologia Proto-Histórica", Actas do 2º Congresso de Arqueologia Peninsular | GASPAR, Filomena | Edição | 1999 | Zamora | Tomo III, pp. 25-35 |
Carta arqueológica do Concelho da Sertã | BATATA, Carlos António Moutoso | Edição | 1998 | Sertã | p. 96 |
"O ineditismo do 1º Milénio da bacia hidiográfica do rio Zêzere no contexto da Arqueologia Proto-Histórica", Actas do 2º Congresso de Arqueologia Peninsular | BATATA, Carlos António Moutoso | Edição | 1999 | Zamora | Tomo III, pp. 25-35 |
"O concelho da Sertã na transição entre a Pré-História e a Proto- História", Estudos Pré-Históricos | BATATA, Carlos António Moutoso | Edição | 1997 | Viseu | n.º 5, pp. 163-167 |
"Arte rupestre", Arte Rupestre e Pré-História do Vale do Côa. Trabalhos de 1995-1996 | GOMES, Mário Varela | Edição | 1997 | Lisboa | pp. 211-406 |
Guia de Portugal, Beira II - Beira Baixa e Beira Alta | DIONÍSIO, Sant'Ana | Edição | 1984 | Lisboa | |
"Arte rupestre", Arte Rupestre e Pré-História do Vale do Côa. Trabalhos de 1995-1996 | BAPTISTA, António Martinho | Edição | 1997 | Lisboa | pp. 211-406 |
"O ineditismo do 1º Milénio da bacia hidiográfica do rio Zêzere no contexto da Arqueologia Proto-Histórica", Actas do 2º Congresso de Arqueologia Peninsular | BAPTISTA, Álvaro | Edição | 1999 | Zamora | Tomo III, pp. 25-35 |
Estação de Arte Rupestre da Lageira - Planta anexa à portaria de classificação, com a delimitação e a ZGP que esteve em vigor atá ser fixada a ZEP
Estação de Arte Rupestre da Lageira - Planta com a delimitação e a ZEP proposta (já foi fixada por portaria)
Estação de Arte Rupestre da Lageira - Planta anexa à portaria de fixação da ZEP, com a delimitação do sítio e da ZEP em vigor
Estação de Arte Rupestre da Lageira
Estação de Arte Rupestre da Lageira
Estação de Arte Rupestre da Lageira
Estação de Arte Rupestre da Lageira
Estação de Arte Rupestre da Lageira
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