Paço dos Bandeira | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Paço dos Bandeira | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Solar dos Bandeira / Paço dos Bandeira / Paço das Fráguas (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Paço | ||||||||||||
Tipologia | Paço | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viseu/Sátão/São Miguel de Vila Boa | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viseu | ||||||||||||
Concelho | Sátão | ||||||||||||
Freguesia | São Miguel de Vila Boa | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 740-R/2012, DR, 2.ª série, n.º 248 (suplemento), de 24-12-2012 (ver Portaria) Edital de 4-09-2003 da CM de Sátão Despacho de homologação de 26-05-2003 do Ministro da Cultura Parecer de 20-02-2003 do Conselho Consultivo do IPPAR a propor a classificação como IIP Proposta de 17-07-1998 da DR de Coimbra para a classificação como VC Edital de 14-04-1998 da CM de Sátão Despacho de abertura de 30-03-1998 do vice-presidente do IPPAR Proposta de 23-03-1998 da DR de Coimbra para a abertura da instrução do processo de classificação Proposta de classificação de 3-03-1998 da APCA, de acordo com a proprietária | ||||||||||||
ZEP | Despacho de 8-06-2012 do diretor-geral da DGPC a determinar que se publique o diploma de classificação, atendendo a que o despacho de homologação tem mai s de 9 anos, ficando a análise da ZEP para uma fase posterior Proposta de 30-05-2012 da DRC do Centro | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O conjunto de edifícios que forma o Paço dos Bandeira, em Ladário, remonta, ao que tudo indica, ao século XV. O apelido Bandeira, usado por mais do que uma família, deverá ter sido concedido por D. João II, a Gonçalo Pires (Juzarte), escudeiro da Casa Real, em 1483, com as respectivas armas (Cf. Processo de Classificação, IPPAR/DRC). A edificação mais antiga deste conjunto arquitectónico, todo ele em cantaria, é a casa-torre, estrutura habitacional característica do período medieval, originalmente com dois pisos, a que foi depois acrescentado um terceiro. Acede-se à porta principal através de uma escadaria de lanços convergentes A partir deste bloco, quase sem vãos, foram sendo construídos outros corpos no período moderno, de piso único, formando um L mas que, na verdade, corresponde a uma planta em U incompleta. A fachada principal, com vãos rectos de moldura simples (muito possivelmente seiscentista), apresenta gárgulas tubulares quinhentistas, cornija de grandes dimensões a percorrer todo o alçado e o brasão dos Bandeira sobre o portal principal, onde figura a data de 1630. Este corpo, certamente edificado no século XVII, denuncia uma maior abertura da casa ao exterior, através dos vãos de maiores dimensões, por contraste com os da casa-torre, e da ligação aos jardins. Prova deste desejo é a fachada posterior, com uma varanda corrida (que já foi alpendrada) a partir da qual se desfruta de uma magnífica perspectiva sobre a envolvente. Uma referência ainda para o pátio interno definido pelos volumes arquitectónicos e para o impacto da chaminé que se ergue bem acima da linha dos telhados, assinalando o maior conforto procurado pelos proprietários. De acordo com o Processo de Classificação (PPAR/DRC), aqui funcionou, e tempos, a sede de comarca, salão do juizado e prisão. Do conjunto faz ainda parte a fonte do chafurdo, implantada numa zona de declive. O percurso da água desde a nascente até à fonte é assinalado por marcos graníticos. Três panos muráros definem a planta em U da fonte, percorrida por banco de cantaria, apenas interrompido pelo tanque rectangular. O pano central, flanqueado por pináculos e rematado por frontão de volutas interrompido por pináculo, onde se encontra o espaldar da fonte, exibe carranca por onde jorra a água, encimada por nicho. O imóvel apresenta determinados elementos em mau estado de conservação, e outros dissonantes, como coberturas em chapa ondulada, portas de chapa de zinco e caixilharias de alumínio (GAMBINI, Lígia, Processo de Classificação, IPPAR/DRC, 1998). (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 6 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 0 |
Paço dos Bandeira - Planta com a delimitação e a ZGP em vigor
Paço dos Bandeira - Portal com pedra de armas
Paço dos Bandeira - Vista parcial
Paço dos Bandeira - Zona envolvente: fonte
Paço dos Bandeira - Vista geral
Paço dos Bandeira - Terraço com latada
Palacete Vilar de Allen
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