Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Convento de Almiara, também designado por Mosteiro de Verride
Designação
DesignaçãoConvento de Almiara, também designado por Mosteiro de Verride
Outras Designações / PesquisasConvento de Almiara / Mosteiro de Verride (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Religiosa / Mosteiro
TipologiaMosteiro
CategoriaArquitectura Religiosa
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaCoimbra/Montemor-o-Velho/Abrunheira, Verride e Vila Nova da Barca
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Quinta de AlmiaraVerride Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
40.141254-8.713286
DistritoCoimbra
ConcelhoMontemor-o-Velho
FreguesiaAbrunheira, Verride e Vila Nova da Barca
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como MIP - Monumento de Interesse Público
CronologiaPortaria n.º 338/2011, DR, 2.ª Série, n.º 27, de 8-02-2011 (ver Portaria)
Edital N.º 53/2000 de 27-06-2000 da CM de Montemor-o-Velho
Despacho de homologação de 23-03-2000 da Secretária de Estado da Cultura
Parecer favorável de 22-11-1999 do Conselho Consultivo do IPPAR
Proposta de 5-01-1999 da DR de Coimbra do IPPAR para a classificação como IIP
Edital N.º 20/98 de 2-02-1998 da CM de Montemor-o-Velho
Despacho de abertura de 30-09-1997 do vice-presidente do IPPAR
Proposta de 26-09-1997 da DR de Coimbra do IPPAR para a abertura da instrução de processo de classificação, após pedido de proteção do imóvel requerido por particular
ZEPPortaria n.º 338/2011, DR, 2.ª Série, n.º 27, de 8-02-2011 (sem restrições) (ver Portaria)
Edital N.º 279/2009 de 28-10-2009 da CM de Montemor-o-Velho
Despacho de homologação de 3-09-2009 do Ministro da Cultura
Edital N.º 34/2008 de 28-05-2008 da CM de Montemor-o-Velho
Despacho de concordância de 21-02-2008 do director do IGESPAR, I.P.
Parecer favorável de 6-02-2008 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P.
Proposta de 28-05-2007 da DRC do Centro
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914630
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaAs primeiras referências conhecidas a Almiara remontam ao final do século XII, quando, em 1194, Afonso Geraldes e sua mulher, Belide Soares, doaram a quinta aos cónegos regrantes de Santa Cruz de Coimbra, na posse de quem as terras permaneceram por longos séculos, até à extinção da ordens religiosas. É certo que, ao longo dos séculos, ocorreram algumas mudanças de propriedade, ainda que este tenha sempre regressado ás mãos dos religiosos de Santa Cruz. Assim aconteceu em 1285, quando pertencia ao mosteiro de Santana e foi adquirido pelo prior-geral do convento de Coimbra, ou em 1572, ano em que foi novamente comprado pelos crúzios.
É natural que, em consequência da última aquisição referida, o edifício tenha sido objecto de uma campanha arquitectónica, capaz de o tornar mais apto a receber os religiosos que aqui se deslocavam para passar períodos de descanso, aproveitando o mar de Buarcos. A data de 1580 inscrita numa das portas do torreão em falta assim o indica. De acordo com os estudos efectuados até à data, não é possível determinar se o edifício actual remonta, parcialmente, a esta intervenção, nem qual o alcance das obras setecentistas, muito embora a grande maioria dos elementos decorativos do interior resultem de uma campanha da segunda metade do século XVIII.
Da mesma forma, cremos que o projecto inicial contemplava dois torreões, dos quais resta apenas um, e alguns vestígios do segundo, que não se sabe se foi destruído ou nunca chegou a ser concluído.
Na fachada principal, longa e que se desenvolve num sentido horizontal, ganha especial interesse a zona central, com a entrada através de arcaria de volta perfeita, e remate em frontão triangular. Todo o alçado é marcado pelo ritmo simétrico dos vãos, com duas fiadas de janelas no piso térreo, a segunda das quais cega. Situação que se repete no último andar do torreão, este de 3 pisos. No interior, destaca-se a sala do refeitório dos religiosos, com painéis de azulejo azuis e brancos e tecto de caixotões. Na sala principal, a pintura do tecto exibe a data de 1755.
Na fachada posterior, um corpo perpendicular articula o edifício habitacional com a capela, paralela a este alçado. O seu interior exibe um conjunto de azulejos azuis e brancos, de remate recortado, alusivo à vida de Santo Agostinho e aos religiosos crúzios, devidamente identificados pelas legendas que os acompanham, relacionando texto e imagem com o objectivo de tornar mais clara a mensagem a transmitir (SIMÕES, 1979, p. 153). Dos retábulos de talha dourada apenas se conservam os laterais (CM Montemor-o-Velho). Na sacristia existem ainda azulejos de ramagens.
Por fim, uma referência aos pátios, um deles de acesso ás zonas agrícolas e às cavalariças, e o outro com uma escadaria de pedra, de acesso ao andar nobre.
(Rosário Carvalho)
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens8
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Inventário Artístico de Portugal - Aveiro, Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Portalegre, Porto e SantarémSEQUEIRA, Gustavo de MatosEdição2000LisboaAcademia Nacional de Belas Artes 3 CD ROM Tipo : Multimédia - CD Rom
Azulejaria em Portugal no século XVIIISIMÕES, J. M. dos SantosEdição1979Lisboa

IMAGENS

Convento de Almiara ou Mosteiro de Verride - Vista geral

Convento de Almiara ou Mosteiro de Verride - Vista parcial

Convento de Almiara ou Mosteiro de Verride - Vista parcial

Convento de Almiara ou Mosteiro de Verride - Vista parcial

Convento de Almiara ou Mosteiro de Verride - Vista parcial

Convento de Almiara ou Mosteiro de Verride - Vista do pombal do convento

Convento de Almiara - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor

Convento de Almiara - Planta com a delimitação e a ZP que esteve em vigor até ser fixada a ZEP em 8.02.2011

MAPA

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