Caleiras de Escusa | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Caleiras de Escusa | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Fornos de cal e caleiras de Escusa / Fornos de Cal da Escusa (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Forno | ||||||||||||
Tipologia | Forno | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Portalegre/Marvão/São Salvador da Aramenha | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Portalegre | ||||||||||||
Concelho | Marvão | ||||||||||||
Freguesia | São Salvador da Aramenha | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 29/2012, DR, 1.ª série, n.º 225, de 21-11-2012 (sem restrições) (ver Decreto) Procedimento prorrogado até 31-12-2012 pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma) Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) Despacho de homologação de 9-12-2010 do Secretário de Estado da Cultura Edital de 26-08-2008 da CM de Marvão Parecer de 23-04-2008 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. a propor a classificação como MN Edital de 3-08-2005 da CM de Marvão Despacho de abertura de 8-11-1995 do presidente do IPPAR Informação favorável de 2-11-1995 da DR de Évora do IPPAR Proposta de classificação de 7-06-1995 do Parque Nacional da Serra de São Mamede Deliberação municipal de 23-05-1995 a manifestar o interesse na classificação | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 284/2014, DR, 2.ª série, n.º 82, de 29-04-2014 (sem restrições) (ver Portaria) Despacho de homologação de 9-12-2010 do Secretário de Estado da Cultura Edital de 26-08-2008 da CM de Marvão Parecer favorável de 23-04-2008 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. Proposta de 23-10-2007 da DRC do Alentejo | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Abundante em vestígios arqueológicos, de uma forma geral, e megalíticos, em especial, o território correspondente na actualidade ao concelho de Marvão ostenta algumas das referências mais importantes da romanidade de todo o Alto Alentejo ((COELHO, P. M. L., 1988, pp. 49-72). São disso bom exemplo as ruínas da uilla rustica da Herdade dos Pombais", a par da cidade de Ammaia, a mesma que perfazia umas das civitates existentes na região alentejana, englobando S. Salvador de Aramenha e, precisamente, Marvão (ALARCÃO, J. M. N. L. de, 1990, p. 364), integrando, por consequência, uma das traves mestras da afirmação do Império romano, que contemplava a implementação de uma política administrativa assente em dois vectores vitais para a sua perduração no tempo: na definição de unidades político-administrativas e no traçado de vias que assegurassem uma ligação permanente e célere entre os principais centros.
Perante este quadro, a descoberta, nas proximidades, justamente, de São Salvador da Aramenha (e não muito longe do rio Sever), de numerosos (19) fornos de cal (nove dos quais claramente agrupados) rasgados na Serra de S. Mamede não seria completamente inusitada, pois, embora nada pareça indicar uma relação absoluta e linear entre as duas realidades já mencionadas (vide supra) e a extracção e transformação dos calcários nesta zona, a grande proximidade que o sítio exibe com Ammaia poderá indicar e, até, justificar as hipóteses entretanto formuladas quanto ao início da produção de cal, assim remontada ao período romano. Uma suposição que será reforçada pela identificação, nas imediações dos fornos, de materiais de construção datáveis do mesmo período, como já referiam, ademais, documentos setecentistas, dois séculos depois dos primeiros relatos consistentes sobre a transformação da cal no termo de Escusa. Até porque as obras de construção em locais com a monumentalidade que envolveria originalmente Ammaia "[...] reclamavam diversas indústrias básicas: de exploração de pedreiras, de fabrico de cal e cerâmicas de construção [...]." (ALARCÃO, J. M. N. L. de, Idem, p. 375), acontecendo que, nalguns casos, "[...] fornos de telha e tijolo ou de cal devem ter sido montados por particulares sem qualquer intuito comercial, mas apenas para auto-abastecimento [...]." (Id., Idem, p. 427), não sendo [...] inviável que os for nos tenham sido uma indústria subsidiária de certas villae [...]."(Id., Idem, p. 430). [AMartins] | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 7 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"A produção e a circulação dos produtos", Nova História de Portugal | ALARCÃO, Jorge Manuel N. L. | Edição | 1990 | Lisboa | Data do Editor : 1990 |
"O Reordenamento Territorial", Nova História de Portugal: Portugal das origens à romanização | ALARCÃO, Jorge Manuel N. L. | Edição | 1990 | Lisboa | Nova Historia de Portugal, 1, pp. 352-382 |
Terras de Odiana. Medobriga, Ammaia, Aramenha, Marvão, 2.ª ed. | COELHO, Possidónio Mateus Laranjo | Edição | 1988 | Lisboa | |
"As Caleiras da Escusa", Ibn Maruán | MENA, Emília | Edição | 1992 | pp. 131-136. |
Caleiras de Escusa - Planta com a delimitação e a proposta de ZEP da DRCA e do CC (a ZEP só entra en vigor após a publicação da portaria no DR)
Caleiras de Escusa - Planta com a delimitação e a ZGP que esteve em vigor até ser fixada a ZEP
Caleiras de Escusa - Vista geral da área de fornos
Caleiras de Escusa - Vista geral de um dos fornos
Caleiras de Escusa - Vista geral da área de fornos
Caleiras de Escusa - Planta com a delimitação do conjunto a classificar e da ZEP homologada pelo MC
Caleiras de Escusa - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor