Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Caleiras de Escusa
Designação
DesignaçãoCaleiras de Escusa
Outras Designações / PesquisasFornos de cal e caleiras de Escusa / Fornos de Cal da Escusa (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Forno
TipologiaForno
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaPortalegre/Marvão/São Salvador da Aramenha
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
- -São Salvador da Aramenha Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
39.387676-7.399796
DistritoPortalegre
ConcelhoMarvão
FreguesiaSão Salvador da Aramenha
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como MN - Monumento Nacional
CronologiaDecreto n.º 29/2012, DR, 1.ª série, n.º 225, de 21-11-2012 (sem restrições) (ver Decreto)
Procedimento prorrogado até 31-12-2012 pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma)
Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho)
Despacho de homologação de 9-12-2010 do Secretário de Estado da Cultura
Edital de 26-08-2008 da CM de Marvão
Parecer de 23-04-2008 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. a propor a classificação como MN
Edital de 3-08-2005 da CM de Marvão
Despacho de abertura de 8-11-1995 do presidente do IPPAR
Informação favorável de 2-11-1995 da DR de Évora do IPPAR
Proposta de classificação de 7-06-1995 do Parque Nacional da Serra de São Mamede
Deliberação municipal de 23-05-1995 a manifestar o interesse na classificação
ZEPPortaria n.º 284/2014, DR, 2.ª série, n.º 82, de 29-04-2014 (sem restrições) (ver Portaria)
Despacho de homologação de 9-12-2010 do Secretário de Estado da Cultura
Edital de 26-08-2008 da CM de Marvão
Parecer favorável de 23-04-2008 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P.
Proposta de 23-10-2007 da DRC do Alentejo
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEConjunto
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914630
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaAbundante em vestígios arqueológicos, de uma forma geral, e megalíticos, em especial, o território correspondente na actualidade ao concelho de Marvão ostenta algumas das referências mais importantes da romanidade de todo o Alto Alentejo ((COELHO, P. M. L., 1988, pp. 49-72). São disso bom exemplo as ruínas da uilla rustica da Herdade dos Pombais", a par da cidade de Ammaia, a mesma que perfazia umas das civitates existentes na região alentejana, englobando S. Salvador de Aramenha e, precisamente, Marvão (ALARCÃO, J. M. N. L. de, 1990, p. 364), integrando, por consequência, uma das traves mestras da afirmação do Império romano, que contemplava a implementação de uma política administrativa assente em dois vectores vitais para a sua perduração no tempo: na definição de unidades político-administrativas e no traçado de vias que assegurassem uma ligação permanente e célere entre os principais centros.
Perante este quadro, a descoberta, nas proximidades, justamente, de São Salvador da Aramenha (e não muito longe do rio Sever), de numerosos (19) fornos de cal (nove dos quais claramente agrupados) rasgados na Serra de S. Mamede não seria completamente inusitada, pois, embora nada pareça indicar uma relação absoluta e linear entre as duas realidades já mencionadas (vide supra) e a extracção e transformação dos calcários nesta zona, a grande proximidade que o sítio exibe com Ammaia poderá indicar e, até, justificar as hipóteses entretanto formuladas quanto ao início da produção de cal, assim remontada ao período romano.
Uma suposição que será reforçada pela identificação, nas imediações dos fornos, de materiais de construção datáveis do mesmo período, como já referiam, ademais, documentos setecentistas, dois séculos depois dos primeiros relatos consistentes sobre a transformação da cal no termo de Escusa.
Até porque as obras de construção em locais com a monumentalidade que envolveria originalmente Ammaia "[...] reclamavam diversas indústrias básicas: de exploração de pedreiras, de fabrico de cal e cerâmicas de construção [...]." (ALARCÃO, J. M. N. L. de, Idem, p. 375), acontecendo que, nalguns casos, "[...] fornos de telha e tijolo ou de cal devem ter sido montados por particulares sem qualquer intuito comercial, mas apenas para auto-abastecimento [...]." (Id., Idem, p. 427), não sendo [...] inviável que os for nos tenham sido uma indústria subsidiária de certas villae [...]."(Id., Idem, p. 430).
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens7
Nº de Bibliografias4

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
"A produção e a circulação dos produtos", Nova História de PortugalALARCÃO, Jorge Manuel N. L.Edição1990LisboaData do Editor : 1990
"O Reordenamento Territorial", Nova História de Portugal: Portugal das origens à romanizaçãoALARCÃO, Jorge Manuel N. L.Edição1990LisboaNova Historia de Portugal, 1, pp. 352-382
Terras de Odiana. Medobriga, Ammaia, Aramenha, Marvão, 2.ª ed.COELHO, Possidónio Mateus LaranjoEdição1988Lisboa
"As Caleiras da Escusa", Ibn MaruánMENA, EmíliaEdição1992pp. 131-136.

IMAGENS

Caleiras de Escusa - Planta com a delimitação e a proposta de ZEP da DRCA e do CC (a ZEP só entra en vigor após a publicação da portaria no DR)

Caleiras de Escusa - Planta com a delimitação e a ZGP que esteve em vigor até ser fixada a ZEP

Caleiras de Escusa - Vista geral da área de fornos

Caleiras de Escusa - Vista geral de um dos fornos

Caleiras de Escusa - Vista geral da área de fornos

Caleiras de Escusa - Planta com a delimitação do conjunto a classificar e da ZEP homologada pelo MC

Caleiras de Escusa - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor

MAPA

Abrir

Palácio Nacional da Ajuda
1349-021 Lisboa
T.: +351 21 361 42 00
NIF 600 084 914
dgpc@dgpc.pt