Casa na Rua Batalha Reis, 23 | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Casa na Rua Batalha Reis, 23 | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Antigo Colégio do Roseiral / Casa na Rua de Batalha Reis, n.º 23 (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Casa | ||||||||||||
Tipologia | Casa | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Guarda/Guarda/Guarda | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Guarda | ||||||||||||
Concelho | Guarda | ||||||||||||
Freguesia | Guarda | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Procedimento encerrado / arquivado - sem protecção legal | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||
Cronologia | Por deliberação da Assembleia Municipal da Guarda de 24-04-2008 foi rejeitada a classificação como de IM Despacho de revogação de 20-04-2007 da vice-presidente do IPPAR Proposta de revogação de 28-03-2007 da DSCastelo Branco, dado o estado de ruína não lhe conferir um valor nacional, propondo o envio à CM para a ponderação da classificação como de IM Despacho de abertura de 4-02-1997 do vice-presidente do IPPAR Proposta de abertura de 30-01-1997 da DRCoimbra Proposta de 20-01-1997 da CM da Guarda, a pedido do proprietário, e após deliberação camarária, para a classificação como VC | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Em 1920, João António Figueiredo, um importante comerciante da cidade da Guarda, encomendou o projecto da sua casa de habitação ao arquitecto Raul Lino que, à época, trabalhava num outro equipamento da cidade, o Sanatório Sousa Martins. Situada na Rua Batalha Reis, a Casa de João António Figueiredo encontra-se separada da via pública por um longo muro e portão, que definem um jardim envolvente. As suas principais características permitem inscrever o imóvel nos modelos de habitação individual, de natureza anti-urbana (HENRIQUES DA SILVA, 1998, p. 17), que Raul Lino desenvolveu no contexto da"Casa Portuguesa", tão divulgada através, quer dos seus próprios projectos, quer dos livros que dedicou a esta temática. De facto, este arquitecto equacionou os problemas de organização do espaço da arquitectura doméstica, procurando as melhores soluções para as especificidade nacionais. Neste sentido, o "modelo" da Casa Portuguesa acabou por se consolidar, e os exemplos deste género de habitação prolongaram-se por muitos anos. De volumes diferenciados, com alpendre na entrada principal, varandas de colunas, e janelas de águas furtadas, a casa da Rua Batalha Reis não se encontra entre as mais destacadas obras do arquitecto, mas não deixa de reproduzir a adaptação ao espírito do lugar, de tirar partido da composição orgânica, ou do uso de materiais tradicionais, valores tão caros a Raul Lino. O alpendre, sobre a porta de entrada, deveria proteger os habitantes das chuvas e ventos, próprios do clima nacional, impedindo que, mal se abrisse a porta, o interior fosse invadido por uma corrente de ar. Esta era uma das soluções propostas pelo arquitecto na sua tipologia de Casa Portuguesa (LINO, 1918, p. 20). Por outro lado, é evidente a preocupação com a paisagem, que procura maximizar através da construção de varandas, neste caso, protegidas por balaustradas de pedra. Muito características são também as altas chaminés ou as águas furtadas. Considerada o último trabalho de Raul Lino para a Guarda, a habitação da Rua Batalha Reis foi, posteriormente, adquirida pelo notário António Luís Rebello que, em 1934/35, alterou a fachada (com certeza fechando o que teriam sido varandas), e dividiu o imóvel em três grandes áreas - duas no piso térreo, que pretendia alugar, e o piso superior onde habitava com a família. Posteriormente, o edifício adaptou-se a muitas outras funcionalidades, acolhendo instituições tão diversas como a Cruz Vermelha, o Colégio Roseiral, o Clube Automóvel da Guarda, o partido político CDS/PP, ou o Clube de Caça e Pesca. Após a saída deste último, em 1997, a Casa, abandonada e já muito degradada, sofreu um violento incêndio, que lhe destruiu por completo o interior. Actualmente, está a ser preparado um projecto de recuperação, que visa transformar a antiga residência num centro de escritórios. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | Coord. geog. (Lisboa Hayford Gauss IGeoE): 273660; 396485 | ||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 7 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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A nossa casa. Apontamentos sobre o bom gosto na construção das casas simples | LINO, Raul | Edição | 1918 | Lisboa | |
"A Casa Portuguesa e os novos programas", Portugal: arquitectura do séc. XX (catálogo da exposição) | SILVA, Raquel Henriques da | Edição | 1998 |
Fachada principal
Pormenor da fachada
Pormenor
Vista geral
Vista geral
Vista geral
Planta de localização