Teatro Aveirense | |||||||||||||||||
Designação | |||||||||||||||||
Designação | Teatro Aveirense | ||||||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Teatro Aveirense (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Teatro | ||||||||||||||||
Tipologia | Teatro | ||||||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||||||
Localização | |||||||||||||||||
Divisão Administrativa | Aveiro/Aveiro/Glória e Vera Cruz | ||||||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Aveiro | ||||||||||||||||
Concelho | Aveiro | ||||||||||||||||
Freguesia | Glória e Vera Cruz | ||||||||||||||||
Proteção | |||||||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 5/2002, DR, I Série-B. n.º 42, de 19-02-2002 (ver Decreto) Despacho de homologação de 21-04-1999 da Secretária de Estado da Cultura Parecer favorável de 5-02-1999 do Conselho Consultivo do IPPAR Proposta de 21-04-1997 da DR de Coimbra do IPPAR para a classificação como IIP Proposta de 3-09-1996 da DR de Coimbra do IPPAR para a abertura da instrução de processo de classificação Proposta classificação de 23-07-1996 da CM de Aveiro | ||||||||||||||||
ZEP | Despacho de 4-09-2013 da diretora-geral da DGPC a devolver o processo à DRC do Centro Deliberação de 23-04-2013 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura a propor a devolução do processo à DRC do Centro para aplicação do art.º 43.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, N.º 206 de 23-10-2009 (ver Diploma) Nova proposta de 22-02-2013 da DRC do Centro Parecer favorável de 30-03-2011 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Nova proposta de 6-07-2010 da DRC do Centro mantém a delimitação da ZEP conjunta Devolvido à DRC do Centro por despacho de 11-02-2010 do director do IGESPAR, I.P., para aplicação do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, n.º 206 de 23-10-2009 (ver Diploma) Proposta de 23-12-2009 da DRC do Centro de ZEP conjunta da Igreja da Misericórdia de Aveiro e do Teatro Aveirense | ||||||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Depois de a Câmara Municipal ter adquirido, em meados dos anos cinquenta do século XIX, o terreno necessário à construção do "Teatro Aveirense", lançou-se de imediato a primeira pedra após mobilizarem-se as principais forças sociais e económicas da cidade nesse sentido. Apesar deste empenho inicial, as obras foram interrompidas logo em 1858, por falta de capital, até que, no final da década de setenta se conseguiu formar um grupo responsável pela sua edificação e futura gestão do espaço, a "Sociedade Construtora e Administrativa do Teatro Aveirense". Estava-se, na verdade, numa época em que as mentalidades tendiam a ser profundamente alteradas, sobretudo pelo enraizamento de uma enorme ânsia de saber e de uma maior participação activa nas actividades culturais, profusamente professadas pela sociedade mais "ilustrada" do tempo. Neste sentido, o Teatro Aveirense vinha responder a uma série de aspirações burguesas, embora as manifestações de carácter teatral já ocorressem há algum tempo na cidade que o acolheu.
A inauguração do Teatro ocorreu em finais de 1881, enquanto a peça de estreia era encenada pela Companhia do Teatro Nacional de D. Maria II no mês de Março do ano seguinte, que se manteve durante certo tempo na cidade com representações diárias. E as peças levadas à cena do Teatro Aveirense por uma companhia tão importante quanto a Nacional atraíram vários nomes consagrados do mundo das Artes do Espectáculo, quer nacional, quer internacional. Com o fim do regime monárquico, o Teatro encerrou para obras de adaptação a novas funcionalidades, de que o cinematógrafo seria um bom exemplo, assim que foi aberto ao público aveirense em 1912. Parece, no entanto, que as remodelações então efectuadas não terão sido suficientes para animar as gentes locais a procurar o seu espaço, de algum modo inadequado às exigências do público e das próprias companhias de Teatro, Dança e Ópera. Estas terão sido as razões principais pelas quais se procedeu a uma nova reformulação do seu interior, sob risco de Ernesto Camilo Korrodi, já em finais dos anos quarenta, embora se revelasse insuficiente para ultrapassar a profunda crise entretanto instalada, numa altura em que a cidade já desfrutava de um apreciável conjunto de ofertas culturais nas áreas tradicionalmente desenvolvidas pelo Teatro Aveirense. Finalmente, em1998, e visando a preservação do imóvel, a autarquia adquiriu o edifício do Teatro, ao mesmo tempo que se propunha uma série de intervenções destinada ao ajustamento funcional do seu espaço às novas exigências, quer em termos de comodidade, quer, sobretudo, das próprias Artes de Palco. O Teatro foi reaberto em Outubro de 2003, com a presença de altas individualidades nacionais, enquanto o público reapreciava o edifício erguido no centro da cidade com linhas sóbrias de raízes neoclássicas, onde os diferentes pisos se articulam de um modo ritmado conferido pela presença harmoniosa de três grandes janelas que rasgam o alçado principal, ladeadas por dois baixos relevos alusivos às Artes do Espectáculo. [ACNM] | ||||||||||||||||
Processo | |||||||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||||||
Nº de Imagens | 6 | ||||||||||||||||
Nº de Bibliografias | 0 |
Teatro Aveirense - Fachada principal
Teatro Aveirense - Fachada principal: vista parcial
Teatro Aveirense - Fachada principal: registo superior do corpo central
Teatro Aveirense - Fachada principal: corpo central
Teatro Aveirense - Fachada principal
Teatro Aveirense - Planta com a delimitação e a proposta de ZEP conjunta apresentada pela DRCC e a SPAA do CNC (não está em vigor)
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