Praça do Marquês de Pombal | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Praça do Marquês de Pombal | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Largo Marquês de Pombal / Povoação de Porto Côvo / Aldeia de Porto Côvo (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Praça | ||||||||||||
Tipologia | Praça | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Setúbal/Sines/Porto Covo | ||||||||||||
Endereço / Local |
| ||||||||||||
Distrito | Setúbal | ||||||||||||
Concelho | Sines | ||||||||||||
Freguesia | Porto Covo | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como CIP - Conjunto de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Despacho de concordância de 12-02-2020 da diretora-geral da DGPC Parecer favorável de 7-02-2020 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Proposta de 12-01-2017 do Departamento dos Bens Culturais da DGPC para que se mantivesse a classificação Em 6-01-2015 o subdiretor-geral da DGPC, sobre proposta da Divisão de Salvaguarda do Património Arquitetónico e Arqueológoco que mereceu a concordância do Departamento dos Bens Culturais, determinou que se reanalizasse a classificação Portaria n.º 478/2010, DR, 2.ª série, n.º 127, de 2-07-2010 (sem restrições) (ver Portaria) Despacho de homologação de 28-02-1997 do Ministro da Cultura Parecer de 10-12-1996 do Conselho Consultivo do IPPAR a propor a classificação como IIP Despacho de abertura de 13-03-1996 do vice-presidente do IPPAR Proposta de classificação de 1-03-1996 da DR de Évora do IPPAR Proposta de classificação de 31-01-1996 da CM de Sines | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 478/2010, DR, 2.ª série, n.º 127, de 2-07-2010 (sem restrições) (ver Portaria) Despacho de homologação de 21-06-2004 do Ministro da Cultura Parecer favorável de 12-04-2004 do Conselho Consultivo do IPPAR Proposta de 10-07-2003 da DR de Évora | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Em meados do século XVIII Porto Côvo era uma pequena povoação litoral, com menos de cinco fogos contabilizados, que se destacava apenas por estar defronte à ilha do Pessegueiro onde nos finais do século XVI Filipe I havia projectado a edificação de um porto marítimo. No último quartel da centúria a povoação despertou o interesse de Jacinto Fernandes Bandeira, membro da alta burguesia comercial pombalina. O comerciante, oriundo de Viana da Foz do Lima, tinha como objectivo edificar no local uma malha urbana planificada segundo os princípios iluministas, para que ali se desenvolvesse um ponto de apoio ao comércio e transportes da província do Alentejo (www.freguesiadeportocovo.com). Entre 1789 e 1794 foram elaborados, a pedido de Fernandes Bandeira, dois planos urbanísticos para a vila, um deles assinado pelo arquitecto Henrique Guilherme de Oliveira, onde foi desenhada a Planta da Nova Povoação do Porto Côvo e também um mapa que delineava a forma como se distribuiriam os terrenos de habitação e cultivo na nova povoação (Idem, ibidem). A planta do centro urbano da pequena vila "(...) define-se pela regularidade geométrica dos seus limites e da malha reticulada dos arruamentos paralelos e perpendiculares." (QUARESMA, 1988). O esquema delineado forma um H, com os pólos formados por duas praças, a do pelourinho e a do Mercado, entre as quais se dispõem os equipamentos sociais e as habitações (Idem, ibidem). Inspirado no urbanismo pombalino da Baixa lisboeta, este esquema urbano acabaria, em grande parte, por não ser realizado, subsistindo da ideia original uma "certa rectilinearidade" das ruas e a praça principal (Idem, ibidem). A praça principal da vila desenvolve-se numa planta quadrada rodeada pelos edifícios habitacionais, cujas fachadas repetem o mesmo modelo simples, e pela igreja. Nos seus ângulos foram colocados pequenos torreões, que imprimem algum ritmo ao conjunto. Embora o grandiosos projecto de Jacinto Fernandes Bandeira, que incluía ainda a edificação de um celeiro comunitário, armazéns de pesca, um hospital, um edifício para a câmara com cadeia e uma casa da Fazenda (Idem, ibidem), não tenha sido realizado na prática, o comerciante empenhou-se ao longo de toda a sua vida no incremento e crescimento da povoação, pelo que em 1805 foi agraciado com o título de Barão de Porto Côvo. Catarina Oliveira GIF/IPPAR/2006 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 16 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
---|---|---|---|---|---|
Porto Côvo: um exemplo de urbanização das luzes | QUARESMA, António Martins | Edição | 1988 | Santiago do Cacém |
Praça do Marquês de Pombal - Vista geral
Praça do Marquês de Pombal - Igreja: vista geral
Praça do Marquês de Pombal - Vista geral
Praça do Marquês de Pombal - Chafariz: vista geral
Praça do Marquês de Pombal - Chafariz: vista geral
Praça do Marquês de Pombal - Chafariz: vista geral
Praça do Marquês de Pombal - Base do chafariz
Praça do Marquês de Pombal - Rua de acesso
Praça do Marquês de Pombal - Rua de acesso
Praça do Marquês de Pombal - Remate do ângulo da praça
Praça do Marquês de Pombal - Fachada principal da igreja
Praça do Marquês de Pombal - Remate do ângulo da praça
Praça do Marquês de Pombal - Planta com a delimitação e a ZP, enquanto esteve em vias de classificação
Praça Marquês de Pombal (Porto Covo) - Vista parcial com fachada principal da igreja
Praça Marquês de Pombal (Porto Covo) - Vista parcial do casario
Praça Marquês de Pombal (Porto Covo) - Vista parcial