Calçadinha de São Brás de Alportel | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Calçadinha de São Brás de Alportel | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Calçadinha Romana de São Brás de Alportel (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | / | ||||||||||||
Tipologia | |||||||||||||
Categoria | |||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Faro/São Brás de Alportel/São Brás de Alportel | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Faro | ||||||||||||
Concelho | São Brás de Alportel | ||||||||||||
Freguesia | São Brás de Alportel | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como SIP - Sítio de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 740-AU/2012, DR, 2.ª série, n.º 248 (suplemento), de 24-12-2012 (toda a área é considerada ZNA) (ver Portaria) Anúncio n.º 13424/2012, DR, 2.ª série, n.º 180, de 17-09-2012 (ver Anúncio) Parecer favorável de 25-07-2012 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura, mas para a categoria de SIP Proposta de 23-05-2012 da DRC do Algarve para a classificação como MIP Procedimento prorrogado até 31-12-2012 pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma) Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) Proposta de 30-11-2009 da DRC do Algarve para a classificação como IIP Despacho de abertura de 8-11-2006 da vice-presidente do IPPAR Proposta de abertura de 26-10-2006 da DR de Faro Parecer favorável de 12-09-2006 do IPA Proposta de classificação de 25-07-2006 da CM de São Brás de Alportel | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 740-AU/2012, DR, 2.ª série, n.º 248 (suplemento), de 24-12-2012 (toda a área é considerada ZNA) (ver Portaria) Anúncio n.º 13424/2012, DR, 2.ª série, n.º 180, de 17-09-2012 (ver Anúncio) Parecer favorável de 25-07-2012 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Nova proposta de 23-05-2012 da DRC do Algarve Devolvido à DRC do Algarve por despacho de 11-02-2010 do director do IGESPAR, I.P., para aplicação do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, n.º 206 de 23-10-2009 (ver Diploma) Proposta de 30-11-2009 da DRC do Algarve | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | Portaria n.º 740-AU/2012, DR, 2.ª série, n.º 248 (suplemento), de 24-12-2012 | ||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O percurso da "Calçadinha" desenvolve-se por uma extensão total de 1480 metros, percorrendo um pequeno vale inserido a Sul, ao qual é sobranceiro a uma zona mais elevada onde está inserida a Igreja Matriz. Actualmente restam conservados dois troços, designados por A e B, separados por alguns metros outrora pavimentados, mas hoje danificados. Estruturalmente, os troços postos a descoberto diferem entre si. No troço A, com cerca de 100 metros de extensão, observa-se um calcetamento que corresponde às remodelações do século XIX, provavelmente ordenadas pelo Bispo D. Francisco Gomes de Avelar. Tecnicamente apresenta um lajeado geométrico, composto por pedras de pequena/média dimensão e um eixo central delimitado por pedras em cutelo, de onde saem linhas perpendiculares que formam quadrículas, divididas obliquamente em triângulos rectângulos. Estas remodelações, que tiveram por base as recomendações para a construção e reparação de estradas do referido Bispo, foram contemporâneas da reorganização da rede viária nacional, com a criação de estradas reais, utilizando, muitas vezes, troços de vias romanas pré-existentes. No troço B, com cerca de 550 metros de extensão, observa-se um calcetamento provavelmente de origem romana. Tecnicamente apresenta um lajeado de média/grande dimensão, um certo abaulamento do empedrado superior delimitado por pedras em cutelo e uma largura que ronda os 8 pés (2,50m) conforme as prescrições legais estabelecidas para a época. Este troço apresenta, associadas a segmentos da sua provável estrutura original, algumas construções que poderão datar da época medieval, em particular as que não obedeceram a nenhum padrão muito claro. Existem ainda segmentos que correspondem às referidas remodelações efectuadas no século XIX, bem patentes no troço A. Considerando as características técnicas que a "Calçadinha" evidencia e os antigos documentos que apresentam os principais itinerários entre as várias cidades, colocamos a hipótese deste antigo caminho fazer, originalmente, parte do Itinerário XXI de Antonino, uma das mais importantes vias romanas do Sul da antiga província da Lusitânia. Assim, a "Calçadinha" seria uma via terrenae (caminho de abertura fácil e que contemplaria grande parte do seu traçado em terra batida), constituindo, provavelmente, uma ligação secundária entre a principal cidade do Algarve e sede de civitas - Ossonoba (Faro) - e a capital conventual - Pax Iulia (Beja). A "Calçadinha" começou a ser gradualmente "abandonada" a partir de 1860, data em que foi construída a estrada moderna, sendo apenas utilizada como caminho rural, por pastores e alguns habitantes de sítios circundantes. Sofia Gomes DIDA/ IGESPAR,I.P./ Janeiro de 2010 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Igreja de São Brás, matriz de São Brás de Alportel | ||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 0 |
Calçadinha de São Brás de Alportel - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor
Calçadinha de São Brás de Alportel - Vista parcial da calçada
Calçadinha de São Brás de Alportel - Vista parcial da calçada
Calçadinha de São Brás de Alportel - Planta com a delimitação e a ZP em vigor até ser fixada a ZEP