Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Monumento da Grande Guerra
Designação
DesignaçãoMonumento da Grande Guerra
Outras Designações / PesquisasMonumento aos Combatentes da Grande Guerra em Sintra (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / Tipologia /
Tipologia
Categoria
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaLisboa/Sintra/Sintra (Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim)
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Alameda dos Combatentes da Grande GuerraSintra Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
38.801423-9.385063
DistritoLisboa
ConcelhoSintra
FreguesiaSintra (Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim)
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IM - Interesse Municipal
CronologiaEdital n.º 508/2009 de 6-10-2009 da CM de Sintra
Despacho de 6-10-2009 do presidente da CM de Sintra a aprovar a classificação como de IM
Em 5-01-2009 foi dado conhecimento do despacho à CM de Sintra
Despacho de encerramento de 28-11-2008 do director do IGESPAR, I.P., por não ter valor nacional
Proposta de 10-11-2008 da DRC de Lisboa e Vale do Tejo para encerramento do procedimento de âmbito nacional
Pedido de parecer de 14-10-2008 da CM de Sintra sobre a classificação como de IM
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO181502
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaImóvel
O monumento aos Combatentes da I Grande Guerra ou ao Soldado Desconhecido, ergue-se diante da Casa Mantero, hoje Biblioteca Municipal, na atual Alameda dos Combatentes da Grande Guerra, antiga Avenida Barão de Almeida Santos, itinerário que os Sintrenses continuam a conhecer como "Correnteza". A construção deste interessante monumento teve, como o nome indica, o objetivo de evocar os soldados portugueses mortos na Guerra de 1914-18, tal como recorda a inscrição colocada na base da peça: 1916-1918, Aos Heroicos Combatentes da Grande Guerra .
A autoria do monumento é do escultor conimbricense José da Fonseca, que executou diversos outros projetos em Sintra, entre os quais o Medalhão de D. Fernando II no Parque da Pena, o busto do Dr. Gregório de Almeida na Volta do Duche, a Fonte de Seteais, o chafariz revivalista fronteiro ao edifício da Câmara Municipal de Sintra e, ainda, a réplica do pelourinho manuelino do concelho.
O monumento com cerca de cinco metros de altura, ergue-se no meio de uma base de mais ou menos dois metros de diâmetro onde se encontra a já referida inscrição. O calcário que foi utilizado na sua conceção apresenta dois tipos de bojardado: um mais fino no qual está esculpido o soldado e o escudo e outro mais grosso utilizado para o resto do monumento. De referir ainda que a pedra esculpida foi oferecida por empresas da região situadas em Pêro Pinheiro e Cabriz.
Compõe-se esta grande coluna de onze meias colunas adossadas, no topo das quais sobressaem escudos com os nomes das antigas freguesias de Sintra: São Martinho, Santa Maria, São Pedro, Colares, São João das Lampas, Terrugem, Montelavar, Almargem do Bispo, Belas, Queluz e Rio de Mouro. A coluna, por sua vez, é encimada por uma esfera armilar, símbolo que, originalmente, correspondia ao emblema pessoal de D. Manuel I mas que mais tarde, sobretudo durante o período do Estado Novo, foi sendo identificado como o símbolo do "Mundo Português".
Na parte frontal do monumento encontra-se ainda o escudo com as armas de Portugal e a figura, à escala natural, de um soldado com fardamento militar de campanha de Inverno equipado com capote e capacete do tipo inglês (ao qual lhe falta parte da aba), botas e polainas, segurando o que seria uma espingarda armada de baioneta que entretanto foi roubada. Em redor do monumento existe um pequeno jardim relvado, circunscrito por lancil de cerca de vinte metros quadrados onde se implanta também uma grande lápide ladeada por duas outras mais pequenas. Destinam-se, estas três peças colocadas posteriormente, a prestar também homenagem aos soldados que, sendo naturais do concelho de Sintra, pereceram ao serviço da Pátria na guerra colonial da Índia e de África entre 1961 e 1974.
História
Por volta de 1940, por iniciativa do Capitão Américo dos Santos, administrador do concelho e vice-presidente da Câmara Municipal, é erguido o monumento que, anos antes, tinha sido prometido. Como era hábito nesta época a concretização da obra esteve sujeita à aprovação da Comissão de Estética designada pela Câmara Municipal e, a autorização final para a sua colocação no terreno onde ainda hoje se encontra, foi dada pela Junta Autónoma das Estradas. O soldado perfilado, segundo voz popular, teria o rosto e as mãos de um jovem sintrense.
Maria Ramalho/DGPC/2015. Colaboração da C.M. de Sintra.
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens9
Nº de Bibliografias3

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Obras de José Alfredo da Costa Azevedo, vol. IIAZEVEDO, José Alfredo da CostaEdição1997Sintra
Colónia Penal Agrícola de "António Maceira"- SintraSOUSA, Tude Martins deEdição1922Coimbra
Dois fontanários do conselho de Sintra esculpidos pelo mestre - canteiro José da Fonseca, Tomos 1 e 2, n.º 90.ANACLETO, ReginaEdição1984Lisboa

IMAGENS

Monumento da Grande Guerra - Vista geral

Monumento da Grande Guerra - Planta de localização

Monumento da Grande Guerra - Escudetes com os nomes das freguesias de Sintra

Monumento da Grande Guerra - Escultura em relevo de soldado na base da coluna

Monumento da Grande Guerra - Vista geral e envolvente (Alameda dos Combatentes da Grande Guerra)

Monumento da Grande Guerra - Escudetes com os nomes das freguesias de Sintra

Monumento da Grande Guerra - Vista geral

Monumento da Grande Guerra - Remate da coluna (escudetes e esfera armilar)

Monumento da Grande Guerra - Remate da coluna com esfera armilar

MAPA

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