Antigas Casas dos Magistrados, sitas na Rua João Pinto Ribeiro | |||||
Designação | |||||
Designação | Antigas Casas dos Magistrados, sitas na Rua João Pinto Ribeiro | ||||
Outras Designações / Pesquisas | Casa dos Magistrados na Guarda (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||
Categoria / Tipologia | / | ||||
Tipologia | |||||
Categoria | |||||
Inventário Temático | |||||
Localização | |||||
Divisão Administrativa | Guarda/Guarda/Guarda | ||||
Endereço / Local |
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Distrito | Guarda | ||||
Concelho | Guarda | ||||
Freguesia | Guarda | ||||
Proteção | |||||
Situação Actual | Classificado | ||||
Categoria de Protecção | Classificado como IM - Interesse Municipal | ||||
Cronologia | Deliberação do executivo municipal de 2-02-2005 | ||||
ZEP | |||||
Zona "non aedificandi" | |||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||
Património Mundial | |||||
Património Mundial Designação | |||||
Cadastro | |||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||
Descrição Geral | |||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel Localizadas num dos bairros periféricos da Guarda, decorrente do plano de urbanização da cidade encetado em meados do século XX, as Casas dos Magistrados são três habitações unifamiliares que seguem o formulário da "Casa Portuguesa", apresentando um modelo similar. Os edifícios, que se desenvolvem em planta retangular dividem-se em dois andares, sendo cobertos por telhado de duas águas e rodeados por jardim. As fachadas principais dividem-se em dois corpos, o da esquerda ocupando três quartos da estrutura, precedido por espaço de jardim alteado, ao qual se acede por um conjunto de degraus que partem do portão integrado no muro exterior, e o da direita, mais baixo, com entrada para a garagem. Os panos murários são caiados de branco, com apontamentos de granito nos cunhais, exibindo no frontispício janelas quadradas dispostas a espaços regulares e porta de entrada de volta perfeita, todas com moldura de granito. História As designadas Casas dos Magistrados foram edificadas na sequência de uma deliberação do Estado Novo, que segundo o artigo 165.º do Estatuto Judicial, determinava que todos os municípios deviam fornecer habitações, já mobiladas, aos juízes de Direito e delegados do Procurador da República. Assim, em 5 de Janeiro de 1949, a Câmara Municipal da Guarda deliberou que seriam construídos três edifícios, destinados aos Magistrados Judiciais, no novo Bairro do Bonfim. Estes edifícios, que ocupam três lotes da Rua João Pinto Ribeiro, enquadram-se no plano de urbanização delineado para a cidade da Guarda em meados do século XX, que incluiu a rede telefónica e a canalização, a construção dos edifícios da Caixa Geral e do Hotel Turismo, do matadouro municipal, bem como reestruturação dos arruamentos, serviços, e o planeamento dos bairros novos, como o Bairro Económico, o Bairro Salazar ou o próprio Bairro do Bonfim. Neste período, por todo o país, as "obras do pequeno equipamento regional", difundem "(...) os temas da "casa portuguesa", ou do "estilo tradicional", com o seu cortejo de beirais, arcos, grelhas cerâmicas, ferros forjados e canteirinhos (..)" (Fernandes: 2003, p. 34), e as Casas dos Magistrados da Guarda não constituem excepção. No entanto, no caso particular destas habitações egitanenses, a fachada foi desenhada como se fosse um chalet, imprimindo ao edifício um certo ar "serrano", lembrando a sua implantação junto à Serra da Estrela. Em 2003, a Câmara Municipal da Guarda vendeu as Casas dos Magistrados em hasta pública, que foram adquiridas por particulares, com a condição de não serem alterados o telhado, a cércea e a área de implantação do edifício. Catarina Oliveira DGPC, 2017 | ||||
Processo | |||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||
Outra Classificação | |||||
Nº de Imagens | 0 | ||||
Nº de Bibliografias | 5 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Guarda | PEREIRA, José Fernandes | Edição | 1995 | Lisboa | |
Monografia artística da Guarda | RODRIGUES, Adriano Vasco | Edição | 1984 | Guarda | 3ª edição |
Português Suave - Arquitecturas do Estado Novo | FERNANDES, José Manuel | Edição | 2003 | Lisboa | Ensaio que evidencia a diversidade e a qualidade internacionalizada das propostas modernas da arquitectura portuguesa do século XX. Aqui recupera-se criticamente muitos dos modelos historicistas e totalitários dos programas oficiais do regime, na metrópole e nas antigas colónias. |
História da Guarda. Oitocentos anos de cidade | GARCÊS, José | Edição | 1999 | Lisboa | |
A Guarda Formosa na primeira metade do século XX | FERREIRA, Jaime | Edição | 2000 | Guarda | Publicado no âmbito das comemorações do VIII centenário da cidade da Guarda |