Casa e Quinta de Castro, também denominada Castelo de Castro | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Casa e Quinta de Castro, também denominada Castelo de Castro | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Casa de Castro / Torre do Castro / Castelo do Castro / Casa da Torre / Torre dos Machados (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | / | ||||||||||||
Tipologia | |||||||||||||
Categoria | |||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Braga/Amares/Carrazedo | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Braga | ||||||||||||
Concelho | Amares | ||||||||||||
Freguesia | Carrazedo | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 740-ED/2012, DR, 2.ª série, n.º 252 (suplemento), de 31-12-2012 (ver Portaria) Despacho de homologação de 11-04-2011 do Secretário de Estado da Cultura Procedimento prorrogado até 31-12-2011 pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) Parecer favorável de 28-10-2009 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. Proposta de 13-07-2009 da DRC do Norte para a classificação como IIP Despacho de abertura de 4-09-2008 da subdirectora do IGESPAR, I.P. Proposta de abertura de 17-07-2008 da DRC do Norte Proposta de classificação de 15-05-2006 do proprietário | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 740-ED/2012, DR, 2.ª série, n.º 252 (suplemento), de 31-12-2012 (sem restrições) (ver Portaria) Despacho de homologação de 11-04-2011 do Secretário de Estado da Cultura Parecer favorável de 28-10-2009 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. Proposta de 13-07-2009 da DRC do Norte | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Em 1751, o Padre Luís Cardoso descrevia assim a Casa de Castro: "(...) em hum alto esta situada, a casa e palaçio (...) cuio tem huma torre fortisima (...) cuia caza e torre esta em redondo murada, com muros fortes, ao modo de acastellados, com seu arco de pedra muito antigo, e com sua nora donde tiraua agoa pera a dita caza (...)"(CARDOSO, 1751). Na verdade, a "torre fortisima" de Castro, rematada por merlões e matacães e rodeada por fosso defensivo e muralhas, terá sido construída em meados do século XIV, pertencendo à família dos Machados, Senhores de Entre Homem e Cávado. No inicio da centúria de Quinhentos, Manuel Machado de Azevedo mandou fazer obras de remodelação na torre medieval, e no final do século foi-lhe adossado um edifício rectangular, correspondente à ala residencial. Esta edificação de dois pisos caracteriza-se pela irregularidade da tipologia e disposição das diversas fenestrações, apresentando a entrada principal, precedida de escadaria, no registo superior de uma das fachadas laterais. Desta época datará também a campanha decorativa dos salões da Casa, correspondendo a um núcleo de pinturas de "interessante sabor mitológico-pagão", como A conquista de Tróia ou A Aurora e Meridies, e um outro conjunto, representando diversas "cenas da vida dos senhores de Castro", executadas cerca de 1598 pelo pintor Manuel Arnao Leitão, cuja autoria "é atestada por evidentes afinidades de estilo com outras obras galegas já referenciadas: o mesmo tipo de desenho atarracado com figuras em frustres torções serpentinadas e dinâmicas, cromatismo cálido, tecidos moldados com dureza, fundos de arquitectura articulados em ambíguos jogos de planos, "receitas" de figurinos, e de alguns escorços, repetidas como uma constante do artista" (SERRÃO, 1998, p. 252-254). Em 1699 D. António Félix Machado financiou obras de remodelação da torre, conforme atesta a inscrição colocada numa das fachadas, "ESTA TORE MANDOV / REFORMAR ANTONIO / E LVIZA SVA MVLHER / SENHORES E DONATA / RIOS DESTE CONCº / ANO DE 1699". No entanto, o terramoto de 1 de Novembro de 1755 danificou a estrutura do solar, nomeadamente provocando a queda de parte das ameias. Em meados do século XX, o proprietário da Casa iniciou a reconstrução dos edifícios, que então se encontravam em avançado estado de ruína, preservando o conjunto até à actualidade. Catarina Oliveira DIDA/IGESPAR/ Abril de 2009 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 7 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 5 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Diccionario geografico, ou noticia historica de todas as cidades, villas, lugares, e aldeas, Rios, Ribeiras, e Serras dos Reynos de Portugal e Algarve, com todas as cousas raras, que nelles se encontrão, assim antigas, como modernas, vol. II | CARDOSO, Pe. Luís | Edição | 1751 | Lisboa | Regia Offic. Silviana, 1747-1751 |
"Em torno da residência senhorial fortificada. Quatro torres medievais da região de Amares", Lucerna, 2ª série, vol. 3, pp.281-335 | BARROCA, Mário Jorge | Edição | 1993 | Porto | |
Solares Portugueses - Introdução ao Estudo da Casa Nobre | AZEVEDO, Carlos de | Edição | 1969 | Lisboa | |
Pedras de armas e armas tumulares do distrito de Braga | NÓBREGA, Artur Vaz Osório da | Edição | 1972 | Braga | |
Palácios e casas senhoriais do Minho | Obra |
Casa e Quinta de Castro - Planta com a delimitação e a ZP em vigor até ser fixada a ZEP
Casa e Quinta de Castro - Cerca e arco de acesso
Casa e Quinta de Castro - Vista geral do solar
Casa e Quinta de Castro - Vista geral
Casa e Quinta de Castro - Torre de menagem e enquadramento paisagistico
Casa e Quinta de Castro - Torre de menagem
Casa e Quinta de Castro - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor
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