PESQUISA GERAL

DETALHES

Passos processionais de Borba

Designação

Passos processionais de Borba

Outras Designações / Pesquisas

Conjunto Arquitetónico dos Passos do Senhor / Passos de Cristo de Borba / Estações da Via Sacra / Passos da Via Sacra de Borba (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)

Categoria / Tipologia

Tipologia

Categoria

Inventário Temático

Localização

Divisão Administrativa

Évora/Borba/Borba (Matriz); Borba (São Bartolomeu)

Endereço / Local

RUA	LOCAL	ZIP	REF
- -	Borba		Número de Polícia:

LATITUDE	LONGITUDE
38.805313	-7.456607

Distrito

Évora

Concelho

Borba

Freguesia

Borba (Matriz); Borba (São Bartolomeu)

Proteção

Situação Actual

Classificado

Categoria de Protecção

Classificado como CIP - Conjunto de Interesse Público

Cronologia

Portaria n.º 494/2023, DR, 2.ª série, n.º 179, de 14-09-2023 (com restrições) (ver Portaria)
Relatório final do procedimento aprovado por despacho de 4-04-2023 da subdiretora-geral da DGPC
Anúncio n.º 207/2022, DR, 2.ª série, n.º 199, de 14-10-2022 (ver Anúncio)
Despacho de concordância de 8-06-2022 do diretor-geral da DGPC
Proposta favorável de 12-01-2022 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura
Em 15-11-2019 a DRC do Alentejo devolveu o processo
Em 23-10-2019 a CM de Borba informou que não havia inconveniente
Em 21-05-2019 a DRC do Alentejo enviou proposta de restrições à CM de Borca com pedido de parecer
Despacho de 14-03-2019 da diretora-geral da DGPC a devolver o processo à DRC do Alentejo para propor as restrições a fixar
Proposta de 26-10-2015 da DRC do Alentejo para a classificação como CIP (não propôs restrições)
Anúncio n.º 84/2014, DR, 2.ª série, n.º 69, de 8-4-2014 (ver Anúncio)
Despacho de 28-01-2014 do Secretário de Estado da Cultura a aprovar a abertura de novo procedimento de classificação
Parecer favorável de 13-01-2014 da diretora-geral da DGPC
Proposta de 3-01-2014 da DRC do Alentejo para a abertura de novo procedimento de classificação
Procedimento caducado nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, N.º 206 de 23-10-2009 (ver Diploma) , alterado pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251, de 28-12-2012 (ver Diploma)
Procedimento prorrogado até 31-12-2012 pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma)
Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho)
Despacho de abertura de 18-02-2002 do vice-presidente do IPPAR
Informação favorável de 14-02-2002 da DR de Évora
Proposta de classificação de 3-12-2001 da CM de Borba

ZEP

Zona "non aedificandi"

CLASS_NAME

Conjunto

Património Mundial

Património Mundial Designação

Cadastro

AFECTACAO

12699926

Descrição Geral

Nota Histórico-Artistica

A memória do caminho percorrido por Cristo até ao Calvário foi recriada com frequência no período barroco, assistindo-se, em muitas localidades, à construção de arquitecturas autónomas, ou integradas em frentes urbanas, alusivas a cada uma das estações da Via Sacra, que desta forma definiam um percurso durante o qual os fiéis meditavam sobre a Paixão de Cristo. Encontra-se entre estes casos a vila de Borba, mas também as vizinhas Vila Viçosa e Estremoz, com modelos semelhantes ainda que menos imponentes que os da primeira (ESPANCA, 1966). A construção deste conjunto de passos ficou a dever-se à Irmandade do Senhor Jesus dos Passos de Borba, sobre a qual pouco se sabe, nem sequer a data da sua instituição. Esta obra que, naturalmente, tirou partido da utilização dos mármores da região, foi realizada entre as décadas de 1750 e 1760.
A totalidade do caminho era composto por quatro construções exteriores e três interiores. São mais imponentes os primeiros, mas a Via Sacra só faz sentido como um todo, ou seja, no conjunto dos sete passos que a definem, sendo por isso importante referir a existência do quarto passo, nos Irmãos Terceiros, e dos dois finais, o Pretório e o Calvário, na matriz.
A estrutura de três passos exteriores é muito semelhante, com fachada definida por pilastras rematadas por serafins com palmas de martírio, e arquitrave a suportar o remate em frontão semicircular com cartela, onde se exibem os símbolos da Paixão. O portal, em arco, é formado por enrolamentos e aletas em forma de anjos. No interior, de planta quadrada, a abóbada que cobre o espaço é pintada em perspectiva com quadro central alusivo aos símbolos do Calvário. Os pavimentos são de mármore branco e preto, disposto em xadrez.
O passo do Alto da Praça foi levantado em 1755 sobre a ermida de Nossa Senhora da Nazaré, fundada em 1722 em frente da cadeia com o objectivo de permitir que os presos assistissem à missa dominical. O passo da Rua da Aramenha exibe no altar a tela com a representação da estação que lhe corresponde, o encontro de Cristo com a Sua Mãe. O passo do Terreiro das Servas, implantado na esquina de duas artérias, é o mais imponente, destacando-se a cúpula bolbosa e toda a decoração rococó, de uma fase mais tardia em relação aos restantes. A pintura retabular alude ao episódio da Verónica. Por fim, o passo da Rua de Évora, datado de 1750, encontra-se inscrito na frente urbana. A sua fachada é, no entanto, muito semelhante às dos outros edifícios. No interior, a tela ilustra Simão Cireneu a ajudar Cristo com a cruz.
O percurso terminaria na matriz, com as estações referentes ao Pretório e, por último, ao Calvário.
(Rosário Carvalho)

Processo

Abrangido em ZEP ou ZP

Outra Classificação

Nº de Imagens

Nº de Bibliografias

Pesquisa de Património Imóvel

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BIBLIOGRAFIA

IMAGENS

MAPA

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