Campus do LNEC | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Campus do LNEC | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | / | ||||||||||||
Tipologia | |||||||||||||
Categoria | |||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Lisboa/Alvalade | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Lisboa | ||||||||||||
Freguesia | Alvalade | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 740-Z/2012, DR, 2.ª série, n.º 248 (suplemento), de 24-12-2012 (ver Portaria) Relatório final do procedimento aprovado por despacho de 20-06-2012 do diretor-geral da DGPC Procedimento prorrogado até 31-12-2012 pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma) Anúncio n.º 13162/2011, DR, 2.ª série, n.º 182, de 21-09-2011 (ver Anúncio) Despacho de concordância de 6-06-2011 do diretor do IGESPAR, I.P. Parecer favorável de 18-05-2011 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Proposta de 21-04-2011 da DRC de Lisboa e Vale do Tejo para a classificação de todo o conjunto, conforme parecer indicativo do Conselho Consultivo Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) Parecer de 28-10-2009 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. a propor a reanálise para se concluir sobre o valor de todo o conjunto urbanístico Proposta de 15-05-2008 da DRC de Lisboa e Vale do Tejo para a classificação como de IP Edital N.º 75/2005 de 16-09-2005 da CM de Lisboa Despacho de abertura de 26-05-2005 do presidente do IPPAR Proposta de 2-05-2005 da DR de Lisboa para a abertura de procedimento de classificação de âmbito nacional Despacho N.º 128/2004 de 30-12-2004 do presidente do IPPAR a determinar o estudo da classificação do Instituto Calouste Gulbenkian | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 740-Z/2012, DR, 2.ª série, n.º 248 (suplemento), de 24-12-2012 (sem restrições) (ver Portaria) Relatório final do procedimento aprovado por despacho de 20-06-2012 do diretor-geral da DGPC Anúncio n.º 13162/2011, DR, 2.ª série, n.º 182, de 21-09-2011 (ver Anúncio) Despacho de concordância de 6-06-2011 do diretor do IGESPAR, I.P. Parecer favorável de 18-05-2011 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Nova proposta de 21-04-2011 da DRC de Lisboa e Vale do Tejo Proposta de 15-05-2008 da DRC de Lisboa e Vale do Tejo | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914631 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel O Campus do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) inclui atualmente um conjunto de imóveis de variado interesse arquitetónico e cronologias distintas. Está implantado a norte da Av. do Brasil, no terreno que limita a norte o Plano de Alvalade, elaborado em 1945 por Faria da Costa. O complexo de edifícios que constitui o Campus do LNEC toma forma em 1952, seis anos após a sua criação e instalação provisória no Instituto Superior Técnico, através da inauguração do Edifício-sede, da autoria do arquiteto Pardal Monteiro. Contando com o empenho do Ministro das obras Públicas, Frederico Ulrich, impulsionará a construção de todo um conjunto posterior de imóveis, como o Edifício Gulbenkian inaugurado em 1962 (Januário Godinho (1910-1990) e João Andresen (1920-1967). O edifício Gulbenkian, assume uma rentabilização moderna e racional dos espaços destinados a diversos domínios da investigação científica, onde a sobriedade formal se adequa perfeitamente com a função. O atual conjunto de construções distribui-se de forma equilibrada pelo terreno ajardinado segundo o projeto moderno, com arruamentos que articulam com desenvoltura os vários serviços, resultando num programa global bem-sucedido e cujos resultados práticos influenciaram largamente o progresso da engenharia civil a nível nacional (Arquitetos Paisagistas: Fernão Vaz Pinto e Gonçalo Ribeiro Telles). Em síntese, o conjunto arquitetónico composto por distintas construções, integra: o Edifício principal, da autoria de Porfírio Pardal Monteiro, António Pardal Monteiro (arquiteto) e Pedro Pardal Monteiro (engenheiro Civil); o Edifício de Barragens, Geotécnica e Mecânica das Rochas; o Edifício do Centro de Convívio, concebido pelos arquitetos Januário Godinho e João Henrique de Mello Breyner Andresen; o edifício da Biblioteca, Reunião, Documentação e Informática, desenhado pelos arquitetos Norberto Corrêa e J. Pinto Coelho; e o "Edifício Ferry Borges", projetado pela arquiteta Maria Margarida Rocha. Com os seus 18 Departamentos de Estruturas e Materiais de Construção o LNEC influenciou largamente o desenvolvimento da aplicação e dos estudos experimentais sobre os novos materiais, nomeadamente, o betão armado, tendo, em simultâneo, dado-se início ao fundamental processo de homologação de materiais. História O LNEC foi criado em 19 de Novembro de 1946, a partir do Laboratório de Ensaio e Estudo de Materiais do Ministério das Obras Públicas e do Centro de Estudos de Engenharia Civil, sediado no Instituto Superior Técnico. Esta dupla vertente, investigação e experimentação, iria enformar decisivamente o futuro desenvolvimento do LNEC. O complexo de Edifícios que constitui o Campus do LNEC toma forma em 1952, seis anos após a sua criação e instalação provisória no Instituto Superior Técnico., quando é inaugurado o Edifício-sede e que impulsionaria a construção/crescimento de todo um conjunto posterior de imóveis, como o caso do Edifício Gulbenkian inaugurado em 1962. O processo de industrialização desencadeado em Portugal, a partir o fim da Segunda Guerra Mundial, com reflexos mais notórios a partir dos anos 50 do século XX, e que decorrede um enquadramento legal favorável, permitiu enquandrar uma profissionalização crescente do sector da construção em que a criação do Laboratório Nacional de Engenharia Civil constitui o sinal mais claro, a par de um franco reconhecimento da importância da profissão do Engenheiro Civil para a modernização do país. Paulo Martins DGPC, 2017 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 5 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Arquitectura Moderna Portuguesa 1920-1970. Um Património a Conhecer e Salvaguardar | AA.VV. | Edição | 2004 | Lisboa | Catálogo que organiza o trabalho de levantamento e rastreio divulgado na exposição itinerante ¿Arquitectura Moderna Portuguesa 1920-1970¿ que o IPPAR organizou e que tem vindo a ser apresentada em todo o território nacional e Moçambique. Conjunto de textos de enquadramento e fichas das obras mais representativas de um período de rara criatividade e de verdadeira internacionalização da arquitectura portuguesa, oferecendo simultaneamente uma visão global de toda uma época e sob as mais diversas perspectivas críticas e temáticas. Coordenação científica da Arqª. Ana Tostões. |
Os Verdes Anos na Arquitectura Portuguesa dos Anos 50 | TOSTÕES, Ana Cristina | Edição | 1997 | Porto |
Campus do LNEC (Edifício Calouste Gulbenkian) - Planta de localização do imóvel e respectiva zona de protecção em vigor enquanto esteve em vias de classificação
Campus do LNEC - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor
Campus do LNEC - Edifício Calouste Gulbenkian: corpo central (lado sul)
Campus do LNEC - Edifício Calouste Gulbenkian: fachada virada ao jardim (norte)
Campus do LNEC - Edifício Calouste Gulbenkian