Pelourinho de Silves | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Pelourinho de Silves | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Pelourinho de Silves (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Pelourinho | ||||||||||||
Tipologia | Pelourinho | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Faro/Silves/Silves | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Faro | ||||||||||||
Concelho | Silves | ||||||||||||
Freguesia | Silves | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914629 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A antiga capital do domínio islâmico algarvio foi conquistada duas vezes por tropas portuguesas. A primeira, em 1189, sob o comando de D. Sancho I, permitiu um controle efémero, mas a segunda, na década de 40 do século XIII, estando a condução da operação a cargo de D. Paio Peres Correia, mestre da Ordem de Santiago, favoreceu um domínio longo e duradouro. Nos primeiros tempos da nova ordem portuguesa, o estatuto de Silves não sofreu alterações, mantendo-se como capital do Algarve e, tão ou mais importante, como sede da diocese algarvia. Agraciada com foral em 1266, por D. Afonso III, os seus "mouros" foram objecto de legislação régia três anos depois, à semelhança do que havia acontecido com os "mouros forros" de Lisboa, Almada e Palmela. No caminho para a Modernidade, Silves perdeu fulgor, em benefício das localidades costeiras, primeiro Lagos e depois, e definitivamente, Faro. No entanto, ainda na sua Sé se sepultou D. João II, falecido em Alvor e só mais tarde trasladado para o Mosteiro da Batalha. No reinado de D. Manuel, o monarca passou novo foral à cidade (1505) e deve datar desse momento a construção de um primitivo pelourinho. O que chegou até aos nossos dias em estado deplorável, todavia, não data dos primeiros anos do século XVI, mas sim do reinado de D. Maria I, momento em que a autoridades da cidade resolveram actualizar esteticamente um dos seus mais preciosos símbolos. Ao que tudo indica, o monumento que simbolizava a municipalidade de Silves e a sua independência face a outras terras vizinhas, localizava-se na Praça do Município, intra-muros e onde ainda existe a sua memória no topónimo "Rua do Pelourinho". Em 1878, aquando do asfaltamento da via que ligava a cidade a São Bartolomeu de Messines, a Câmara Municipal decidiu removê-lo desse local, por obstruir tão importante obra, e o monumento foi desmantelado e disperso por vários locais. Uma das partes, o seu coroamento, esteve, durante largos anos, embutido num muro privado. Pouco depois dessa destruição, a dinâmica gerada em torno do Museu Infante D. Henrique, em Lagos, esteve prestes a reunir todo o antigo pelourinho e a transportá-lo para o museu, mas tal intento não chegou a ser concretizado. Alguns anos depois, a mesma autarquia que havia deliberado para a sua remoção, decidiu remontá-lo. No entanto, já não foi possível identificar todas as partes constituintes e, assim, apenas a coroa se pode assumir como original. Esta é decorada com uma série de flores-de-lis e toda a estrutura pretende copiar o primitivo monumento, que foi ainda descrito por Júdice Mascarenhas em 1911. Por esta informação, que é muito próxima da própria destruição do conjunto, sabemos que o pelourinho se apoiava num pedestal quadrangular de três degraus e era constituído por fuste quadrado de aproximadamente 2,5 metros de altura. Seguia-se o capitel, onde se apoiavam quatro ferros em forma de cruzeta e, finalmente, o coroamento, com coroa real e uma pequena terminação em ferro. PAF | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Muralhas e Porta da Almedina de Silves | ||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 1 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Silves. Guia turístico da cidade e do concelho | DOMINGUES, José Domingos Garcia | Edição | 2002 | Silves | 2ªed. |
Silves. Guia turístico | DOMINGUES, José Domingos Garcia | Edição | 1958 | Silves | |
Corografia ou memoria economica, estadistica, e topografica do reino do Algarve | LOPES, João Baptista da Silva | Edição | 1841 | Lisboa | |
Atravez de Silves (1ª parte) | JÚDICE, Pedro | Edição | 1911 | Silves |
Pelourinho de Silves - Vista geral