Igreja de São João Baptista, na Foz do Douro, incluindo os seus retábulos de talha, a pia baptismal e os restantes elementos antigos de arte decorativa, de escultura e de pintura | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Igreja de São João Baptista, na Foz do Douro, incluindo os seus retábulos de talha, a pia baptismal e os restantes elementos antigos de arte decorativa, de escultura e de pintura | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Igreja de São João da Foz / Igreja Paroquial da Foz do Douro / Igreja de São João Baptista (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Igreja | ||||||||||||
Tipologia | Igreja | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Porto/Porto/Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Porto | ||||||||||||
Concelho | Porto | ||||||||||||
Freguesia | Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | Nova proposta de 12-09-2011 da DRCNorte Proposta de 15-04-2008 da DRCNorte para a fixação da ZEP conjunta da Foz Velha, Chafariz do Passeio Alegre, Dois Obeliscos da Quinta da Prelada, Torre, Farol e Capela de São Miguel-o-Anjo, Forte de São João Baptista, Igreja de São João Baptista e Zona do Passeio Alegre e a consequente revogação da ZEP conjunta da Torrem Farol e Capela de São Miguel-o-Anjo | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | Nova proposta de 12-09-2011 da DRCNorte Proposta de 15-04-2008 da DRCNorte | ||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A necessidade de uma igreja na Foz do Douro fez-se sentir no final do segundo quartel do século XVII, em consequência das obras efectuadas no Forte de São João da Foz, que alteraram o normal funcionamento da igreja matriz situada no seu interior. Assim, e em 1640, foram doados uns "Palácios", sitos na Foz, ao Mosteiro de Santo Tirso, que imediatamente iniciou a sua adaptação a igreja paroquial, comprometendo-se ainda a custear a construção da capela-mor. Mais tarde, e de acordo com Magalhães Basto, o corpo da igreja terá sido modificado (BASTO, 1945, pp. 173-190). No entanto, estas obras, exclusivamente financiadas com os inconstantes rendimentos do couto da Foz, foram muito demoradas - a nova capela-mor, cuja primeira pedra foi lançada entre 1709 e 1712, só se concluiu em 1726 / 27 (QUARESMA, 1995). As campanhas arquitectónicas e decorativas sucederam-se durante a primeira metade do século XVIII. Entre 1713 e 1715 construíram-se os retábulos do Bom Sucesso, do Senhor Jesus, da Senhora do Rosário, e de Santa Gertrudes, dotados das respectivas imagens. Em 1728 iniciou-se, na igreja, a construção da abóbada, torres, novo frontispício, remate do arco sobre a capela-mor, pátio em frente, e levantamento do coro; obras que estariam concluídas em 1733. No ano seguinte, 1734, foi assinado o contrato para a realização do retábulo da capela-mor com os mestres entalhadores Manuel da Rocha e Manuel da Costa Andrade, mas sob desenho de Miguel Francisco da Silva, autor dos retábulos das igrejas de Santo Ildefonso e São Francisco, entre outros. Este deveria estar pronto em 1735. No entanto, a campanha decorativa prolongou-se e o retábulo foi alterado ao gosto do novo Abade, que acrescentou ainda às obras em curso a construção dos presbitérios e das escadas da capela-mor, tendo mandado executar o altar de pedra de ara e o frontal de talha da capela-mor (QUARESMA, 1995). Resulta desta extensa campanha uma igreja barroca, de planta longitudinal, nave única, seis capelas colaterais e capela-mor, todas com retábulos de talha dourada. Na fachada, o portal emoldurado e rematado por frontão circular interrompido é encimado por um nicho onde se exibe a imagem de São João Baptista. Nos nichos laterais figuraram, outrora, as imagens de São Bento e Santa Escolástica. O alçado termina em frontão circular e cruz de pedra, ladeado pelas torres sineiras. Rosário Carvalho | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | Conjunto da Foz Velha | ||||||||||||
Nº de Imagens | 2 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Silva de História e Arte (Notícias Portucalenses) | BASTO, Artur de Magalhães | Edição | 1945 | Porto | |
Inventário Artístico de Portugal - Aveiro, Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Portalegre, Porto e Santarém | SEQUEIRA, Gustavo de Matos | Edição | 2000 | Lisboa | Academia Nacional de Belas Artes 3 CD ROM Tipo : Multimédia - CD Rom |
Igreja de São João Baptista - Fachada principal: nicho com imagem do orago
Igreja de São João Baptista - Fachada principal: vista parcial